Conhecer as suas receitas e despesas e manter os gastos pessoais sob controle é essencial para o bom gerenciamento das finanças. Investir nessas práticas traz diversos benefícios, como evitar a ansiedade financeira, não ficar no vermelho e sempre ter dinheiro sobrando no final do mês.

Se você faz parte do grupo que quer se planejar para cortar gastos e economizar dinheiro pode começar colocando em prática algumas mudanças no dia a dia. Entre elas, abrir mão de despesas supérfluas, renegociar dívidas, rever tarifas, categorizar os seus gastos e guardar parte do dinheiro assim que receber o seu salário.

Quer saber mais? Continue lendo e aprenda a diminuir os seus gastos pessoais seguindo estas 7 dicas!

1. Categorize as suas despesas

O primeiro passo para reduzir os seus gastos pessoais é entender melhor quais são as suas receitas e despesas. Procure saber exatamente quanto você ganha e quanto gasta. Além disso, é importante saber quais são as categorias que compõem o seu orçamento, e não apenas os valores.

Por isso, sempre que surgir um gasto, liste-o e sinalize a categoria à qual ele pertence, como moradia, transporte, cuidados pessoais, mercado etc. Ao alinhar as despesas por categoria fica mais fácil saber o que pode ser reduzido ou cortado.

Sempre comece pelas despesas que não são essenciais no dia a dia, como aquelas relacionadas ao estilo de vida. Compras, lazer, bares/restaurante e viagens, por exemplo, são categorias que podem ser trabalhadas para reduzir os seus gastos.

Aplicativos de finanças podem facilitar essa categorização. Assim, procure aquele que mais se adéqua ao seu dia a dia e torne esse controle financeiro um hábito.

2. Renegocie dívidas

Outro passo importante para reduzir os seus gastos pessoais é listar possíveis dívidas. Analise o seu orçamento e coloque no papel todos os débitos que você tem, como cheque especial, rotativo no cartão de crédito, empréstimo pessoal, etc.

Ao ter em mãos o valor das dívidas e o credor, você pode partir para uma renegociação e, assim, ter como pagar o que deve considerando as suas possibilidades financeiras. Comece pelas dívidas que cobram juros mais altos, como cheque especial e cartão de crédito. Se possível, considere trocar esses débitos por outros mais baratos, como um consignado ou, pelo menos, negociar um prazo melhor para pagamento.

Depois de renegociar com a instituição financeira, é essencial manter as suas finanças organizadas para garantir que conseguirá cumprir o acordo e manter o seu orçamento em dia.

3. Corte os gastos mais supérfluos

Depois de organizar as finanças, categorizar as despesas e renegociar as dívidas, é hora de partir para um corte mais efetivo de gastos.

Comece sempre pelas despesas supérfluas, ou seja, aquelas que não têm grande impacto no seu estilo de vida, mas que podem fazer toda a diferença no orçamento no final do mês.

Estão incluídos nesse grupo despesas como assinaturas de revistas que você não tem mais o costume de ler, academia que você não frequenta sempre e outros gastos recorrentes que não são tão importantes.

Também podem ser consideradas gastos supérfluos aquelas pequenas despesas do dia a dia que você faz sem pensar, como um lanche depois do trabalho ou compras de guloseimas no mercado mais próximo. Mesmo gastos menores, quando somados, fazem a diferença no orçamento no final do mês.

Aqui é importante entender que controle financeiro não é abrir mão de toda e qualquer despesa e, sim, garantir que você está usando o seu dinheiro nas categorias do orçamento que são essenciais para você e a sua família realizarem seus objetivos de vida e conquistarem a tão sonhada estabilidade financeira.

4. Reveja planos e tarifas

Muitas pessoas gastam mais do que devem no mês simplesmente porque pagam tarifas que desconhecem e/ou não são necessárias. Também não é incomum pagar caro por plano de celular e TV a cabo e não usar nem metade do que é oferecido pela operadora.

Para diminuir os seus gastos pessoais, não deixe de fazer uma revisão dos seus planos e tarifas para verificar o que pode ser cortado e/ou alterado. Muitas vezes, é possível negociar com a operadora para reduzir o valor da mensalidade e manter o pacote atual. Entre em contato para verificar as possibilidades.

5. Fuja das compras por impulso

As compras por impulso são grandes inimigas do planejamento financeiro. Para manter os seus gastos sob controle é fundamental fugir desse tipo de aquisição. Busque consumir de forma mais consciente e sempre reflita se você realmente precisa de tal produto ou serviço antes de comprar. Se possível, saia da loja e espere um ou dois dias antes de efetuar a compra.

O cartão de crédito também deve ser usado com cuidado para não levar ao descontrole financeiro. Quem tem dificuldades para resistir à tentação de comprar por impulso deve evitar usar essa forma de pagamento na rotina. Outra dica é sair apenas com o dinheiro que precisará no dia para não correr o risco de gastar de forma desnecessária.

6. Tenha cuidado com parcelamentos

Outro vilão do orçamento é o hábito de parcelar toda e qualquer compra. Quando o parcelamento se torna uma constante na vida fica mais difícil manter o controle dos gastos e das parcelas a pagar, fazendo com que você gaste mais do que pode.

A melhor forma de manter os gastos sob controle é pagar à vista. Além de garantir que você terá dinheiro suficiente para arcar com a compra, ainda é possível negociar bons descontos.

7. Guarde parte do salário assim que receber

Outra prática que faz a diferença na vida financeira é guardar parte do salário. Ao fazer isso, você não corre o risco de gastar em compras que não são essenciais para o orçamento.

O ideal é sempre reservar cerca de 15% dos seus rendimentos para as suas prioridades financeiras, como pagar dívidas que estejam em atraso e fazer investimentos. Afinal, pensar no futuro também é importante para uma boa gestão das finanças.

Siga as nossas dicas para reduzir os seus gastos pessoais e dê um dos primeiros passos para garantir uma vida financeira equilibrada!

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