Como se sabe, o início do ano é marcado por uma série de contas extras. Em meio às mensalidades (escolar, assinaturas de TV e de outros serviços) costumeiras, somam-se as contas de água, luz ou condomínio. Tudo isso acompanhado pelas tradicionais cobranças de impostos, como o cálculo do IPTU e do IPVA.

Para conseguir equilibrar tudo isso, você precisa eliminar uma série de erros de planejamento financeiro. Nesse sentido, igualmente válido é conhecer o cálculo do IPTU e de outros impostos, pois, assim, é possível saber como questionar eventuais discrepâncias.

Mas você sabe o que é, afinal, o IPTU, para que ele serve e, principalmente, como é calculado? Continue com a gente para esclarecer todas essas dúvidas!

Entenda o que é o IPTU

Antes de saber como é feito o cálculo do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), é importante descobrir o órgão responsável pela cobrança: os municípios. Como o próprio nome indica, o tributo incide sobre qualquer imóvel situado no perímetro da área urbana da cidade em questão. Os imóveis rurais também geram a sua parcela de contribuição, mas por meio do ITR (Imposto Territorial Rural).

Existe um detalhe extremamente importante e que, mesmo assim, passa despercebido: o IPTU está permanentemente atrelado ao imóvel. Entre outros aspectos, isso significa que a cobrança é regular, independentemente de eventuais transações de compra e venda do bem.

Por isso, um dos procedimentos mais comuns antes da aquisição de um imóvel é a verificação da situação da propriedade perante o município. Caso haja alguma pendência vinculada ao imóvel, o atual proprietário será inteiramente responsabilizado por ela.

Saiba como o IPTU é calculado

Entender os lançamentos dos valores contidos em uma cobrança de IPTU pode ser algo bem complicado. Para começar, você precisa compreender o que, afinal, é o valor venal. Basicamente, o valor venal é o nome dado à estimativa do preço do m² da área específica onde está situado cada imóvel.

A própria fórmula do cálculo do valor venal já é ligeiramente complexa. Para se chegar a esse indicador base do cálculo do IPTU, é necessário multiplicar todos estes itens:

  • VR (valor unitário residencial);
  • a posição exata do imóvel na quadra — imóveis localizados em esquinas encarecem o valor final;
  • tipo de edificação do imóvel;
  • tempo de vida do imóvel desde a emissão do “habite-se”;
  • total da área (compreende o terreno em si e a área construída, se houver).

De modo geral, uma vez que você tenha em mãos todos esses elementos, basta multiplicá-los para encontrar o valor venal. Ressalte-se que cada município tem plena liberdade para adotar o método de cálculo que preferir.

Então, pode haver algumas peculiaridades. Mesmo assim, você já tem a base central do cálculo. Conforme o caso, basta efetuar as alterações necessárias.

Quanto ao valor do IPTU, ele deriva da multiplicação entre a alíquota do tributo (você a encontra no site da cidade onde estiver residindo) e o valor venal do imóvel.

Conheça a importância de se pagar pelo IPTU

O pagamento de impostos relembra a importância de organizar as finanças. Afinal, a inadimplência causa transtornos graves. Além dos juros e da multa por atraso, o acúmulo da dívida acarreta, em médio e longo prazo, uma execução judicial. Nessas condições, há risco de perda do imóvel.

Por fim, vale frisar que o dinheiro do IPTU é usado em boa parte da infraestrutura da cidade. Logo, as dívidas comprometem o próprio bem-estar social dos moradores. Agora que você já sabe efetuar o cálculo do IPTU e reconhece a importância desse tributo, resta organizar as finanças para evitar atrasos.

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