Como comprar um carro novo? Veja 5 formas para se programar!

Seja para adquirir o primeiro automóvel ou trocar o atual, quando pensamos nesse processo, a dúvida é sempre a mesma: como comprar um carro novo e não impactar o orçamento mensal?

Se você está passando por aquela fase da vida em que deseja concretizar alguns objetivos materiais, construir patrimônio e realizar grandes sonhos, saiba que o alcance dessas metas pode se tornar muito mais fácil e rápido se souber como agir.

Para ajudar, preparamos este post listando algumas das alternativas mais interessantes para a compra de um carro novo, seminovo ou usado. Continue a leitura para entender qual delas é mais vantajosa para seu perfil e conhecer opções de veículos com o melhor custo-benefício!

Quais as principais formas de comprar um carro novo?

Há uma ampla variedade de alternativas para quem deseja comprar um carro novo. Entre elas, destacamos as cinco principais: consórcio de veículos, financiamento, empréstimo, leasing e CDC (Crédito Direto ao Consumidor). Como é de se imaginar, cada modalidade tem suas características e é destinada a um certo perfil de comprador.

Existem, portanto, boas opções para todos os gostos, necessidades e bolsos.

Por exemplo, há alternativas para quem tem pressa e deseja sair com o carro logo no ato da compra. Por outro lado, existe a opção para quem deseja fazer uma compra planejada, com um melhor custo-benefício, tendo acesso ao veículo em tempo futuro.

Listamos a seguir as principais formas de comprar um carro novo, o que também se aplica ao seminovo e usado. Confira!

1. Consórcio

O consórcio é uma ótima forma de comprar um carro, uma vez que não há cobrança de juros, mas, sim, de outras taxas, como a de administração, que tem um valor bem mais acessível se comparada a outras formas de aquisição parcelada.

O interessado em participar do consórcio deve procurar uma administradora devidamente autorizada pelo Banco Central, como a Racon.

Para quem deseja fazer a aquisição com planejamento, o consórcio é a melhor opção para comprar um carro novo, usado ou seminovo. Continue a leitura que falaremos melhor sobre ele abaixo!

2. Financiamento

O financiamento é uma das modalidades de aquisição de veículos mais procuradas e utilizadas no mercado atualmente. São muitas as instituições que oferecem esse tipo de serviço, como é o caso dos bancos e das financeiras das próprias montadoras de automóveis.

A principal diferença entre esses dois tipos de financiamento está no custo. Muitas vezes, as taxas de juros das montadoras são subsidiadas pelas próprias marcas, o que tende a torná-las mais atrativas frente às taxas dos grandes bancos convencionais.

É preciso atentar para o fato de que, além da taxa de juros em si, as operações de financiamento de qualquer modalidade incluem outros encargos, como o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a Taxa de Abertura e Renovação de Cadastro (TAC).

O lado positivo dessa modalidade de aquisição é que, com o financiamento aprovado, você sairá com o carro novo da concessionária em pouco tempo.

3. Empréstimo

O ideal é consultar seu banco antes de fechar o empréstimo e não assinar enquanto ainda tiver dúvidas. Pergunte sobre o Custo Efetivo Total (CET) do crédito solicitado e utilize uma calculadora financeira para conhecer a real taxa de juros que recairá sobre o valor que pretende pegar emprestado.

Vale lembrar que é possível consultar a taxa de juros de uma modalidade de crédito nas principais instituições bancárias acessando o site do Banco Central.

Esse modelo possui acréscimo de taxas bancárias para compor o custo efetivo do parcelamento, como taxa de abertura de cadastro, IOF e taxa sobre emissão de boletos.

Em contrapartida, dependendo do tipo de empréstimo feito e da taxa de juros, pode-se encontrar um melhor custo-benefício se comparado a um financiamento, por exemplo.

4. Leasing

O leasing é uma espécie de financiamento que pode ser comparado ao aluguel de um veículo. Nesse caso, o carro permanece no nome do agente concessor enquanto o pagamento das mensalidades durar. A transferência só acontece depois da quitação dessas parcelas.

Segundo a legislação, essa modalidade de negócio é considerada um arrendamento mercantil que traz a opção de devolução do bem ao final do contrato. Traduzindo: ao optar por um leasing, passado o período de locação negociado, você decide se quer devolver o bem ou adquiri-lo permanentemente.

Os juros dessa alternativa não são competitivos se comparados aos do financiamento. Há também informações atualizadas do Banco Central disponíveis para consulta. A grande vantagem em relação ao financiamento tradicional é a isenção do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

5. CDC

O Crédito Direto ao Consumidor (CDC) é uma modalidade de empréstimo pessoal desvinculada da garantia do bem. Nesse formato, você solicita o empréstimo de determinado valor ao banco e, normalmente, seu próprio aval é a garantia de pagamento.

Há ainda modalidades de empréstimo pessoal vinculadas ao recebimento do salário ou da aposentadoria junto ao banco, o que pode reduzir as taxas de juros.

O CDC também pode exigir o pagamento de uma taxa de abertura de crédito e do IOF. Conta ainda com taxas bancárias normais, já que essa modalidade de empréstimo só é concedida a clientes correntistas e com cadastro positivo, pois não possui garantias reais.

Como funciona o consórcio de carros?

A administradora forma grupos de interessados em comprar um automóvel. Ao se juntar a um desses grupos, você se torna um consorciado. Mensalmente, um ou mais participantes são contemplados e têm acesso à carta de crédito com a qual podem adquirir o veículo de sua preferência.

Explicamos mais detalhes sobre como funciona o consórcio de carros e seus principais termos e formas de contemplação.

Lance

O lance é como se fosse o pagamento antecipado de uma ou mais parcelas mensais, que aumenta as chances de ser sorteado.

Ele pode ser pago com recursos próprios do consorciado ou com parte do valor da carta de crédito — modalidade chamada de lance embutido. Normalmente, existe um percentual máximo para ofertar como lance embutido, que pode variar de acordo com o que estiver estabelecido no contrato do consórcio.

Que tal um exemplo prático de como funciona um lance embutido?

Vamos supor que você entrou em um consórcio no qual o valor da carta de crédito mais taxas é de R$ 45 mil. Utilizando parte do valor da carta, escolheu dar um lance de R$ 13.500 e foi contemplado. Nesse caso, você receberá uma carta de R$ 31.500. Serão descontados R$ 13.500 dos originais R$ 45 mil contratados.

Com a carta de crédito em mãos, o consorciado pode comprar o veículo que desejar! É importante ressaltar que o dinheiro não passa pela conta do consorciado, ok? A carta equivale ao valor, mas o dinheiro vai direto da administradora para quem está vendendo o bem.

Essa alternativa de lance embutido funciona bem quando você quer ser contemplado com mais rapidez, porém, não possui recursos próprios para o lance.

Aprenda mais: Guia prático: entenda como funciona o lance de consórcio

Valor da carta de crédito

Se o veículo escolhido tiver um valor menor que o da carta, a diferença pode ser usada para cobrir outros gastos, como o de documentações. E, se for mais caro, o consorciado pode cobrir a diferença com recursos próprios.

É importante lembrar que, mesmo depois de contemplado e até com o carro já em mãos, o consorciado precisa continuar pagando as parcelas do consórcio normalmente, até o fim do contrato. Afinal de contas, os demais participantes do grupo dependem desse aporte para receber suas cartas dali para frente.

Saiba mais sobre esse processo no artigo Saiba o que é alienação de bens e quando ocorre nos consórcios!

Como escolher o melhor consórcio para seu caso?

Para escolher o consórcio ideal, o primeiro passo consiste em checar se a administradora tem autorização do Banco Central para funcionar, além de ler atentamente o contrato.

É nele que estão descritas as informações mais importantes para você, como a duração do plano, as regras para o reajuste das parcelas, a periodicidade dos sorteios, o regulamento para dar lances e os custos para o consorciado.

A propósito, conheça a seguir quais são as taxas envolvidas nessa modalidade de investimento, pois são vitais para saber como escolher o melhor consórcio e evitar gastos desnecessários.

Taxa de administração

Em termos práticos, a taxa de administração é o valor cobrado pela administradora do consórcio para gerenciar seu funcionamento. Ela fica responsável por controlar os pagamentos, reunir as quantias pagas, cobrar os consorciados e garantir que o contrato seja fielmente cumprido. Para isso, cobra-se um valor de cada membro.

A taxa de administração é diluída no prazo total do consórcio. Assim, uma taxa de 12% corresponde a 0,25% ao mês para um consórcio de 48 meses, por exemplo, valor muito inferior às taxas de juros praticadas em outras modalidades de aquisição.

Fundo de reserva

O fundo de reserva funciona como uma espécie de garantia para os consorciados. Na prática, trata-se de um valor mantido para que o grupo continue em funcionamento mesmo quando há inadimplência dos participantes, por exemplo.

Os consorciados têm mais segurança quanto ao recebimento do seu crédito, ainda que surjam problemas financeiros e administrativos pelo meio do caminho.

Seguro

Como nem todos os consórcios têm seguro, confira no contrato se esse extra está ou não incluído. Assim como o fundo de reserva, ele é usado para proteger os consorciados de situações imprevisíveis, de força maior ou caso fortuito.

Lembre-se de que, ao aderir a um consórcio, você assume um compromisso de longo prazo. Por isso, faça bem as contas para ter certeza de que as parcelas cabem no seu orçamento, ok?

Como se planejar para comprar um carro?

Agora que você já conhece as principais formas de se adquirir um carro, é importante dedicar sua atenção a outros fatores. Afinal, não estamos falando apenas da compra de um bem de maior valor, mas da realização de um sonho, não é verdade?

Nessa linha, é essencial adotar algumas posturas e tomar certos cuidados, especialmente antes da compra, para que nenhum problema o impeça de conquistar o tão sonhado carro novo.

Acompanhe agora algumas dicas valiosas de como se planejar para comprar um carro, que garantirão uma compra segura e livre de dores de cabeça!

Faça um planejamento financeiro

Por acaso, você já ouviu uma frase muito conhecida que diz que nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde quer ir? Pois essa metáfora ilustra bem a importância que um bom planejamento tem para o alcance de grandes objetivos.

Se você deseja comprar um carro novo, é preciso estar certo sobre alguns pontos. Saiba que essa compra exigirá sacrifícios, terá seus custos e trará algumas mudanças no seu orçamento.

Assim sendo, é imprescindível que você se planeje para conquistar esse objetivo. Avalie suas finanças, conheça os gastos fixos e variáveis, reveja seus hábitos de consumo e daí em diante.

Tudo para ter certeza da disponibilidade mensal do seu orçamento para arcar com a compra do carro novo. Colocar as contas no papel é o primeiro passo de um planejamento financeiro de verdade. Esse é o caminho para evitar descontroles, decisões equivocadas e sacrifícios excessivos. Pense bem!

Avalie o estado do veículo

Essa é uma dica que faz mais sentido para quem pretende adquirir um veículo usado ou seminovo. Nesse caso, é muito importante avaliar bem as condições do carro para não acabar fazendo um mau negócio e se arrependendo depois.

O mais indicado é buscar auxílio profissional. Você pode pedir a opinião de um mecânico da sua confiança sobre o estado do veículo, considerando itens como motor, transmissão e parte elétrica, principalmente.

Outro cuidado indispensável é checar a documentação do carro. É necessário avaliar se não existem restrições financeiras, como penhoras, alienações e outras situações que impeçam a transferência. Do mesmo modo, é preciso conferir se não existem multas não pagas, tributos atrasados (como IPVA) e outras pendências.

Escolha um modelo que satisfaça suas necessidades

É natural que a maioria das pessoas sonhe em comprar um carro de luxo, com diversas tecnologias e um motor potente. Na realidade, isso nem sempre é possível, principalmente em razão dos custos. Logo, ao decidir comprar um carro novo ou usado, trate de manter os pés no chão.

Faça o planejamento financeiro, tenha ciência das possibilidades e, dentro disso, escolha um automóvel que atenda às suas demandas. De nada adianta comprar um carro extremamente caro e depois sofrer para arcar com seus custos, como manutenção e seguro.

Concilie vontade e possibilidade

Não faz sentido comprar um veículo com um motor extremamente potente se pretende usá-lo apenas na cidade, para ir ao trabalho e passear aos finais de semana. A compra de um carro deve ser feita de forma consciente, priorizando suas reais necessidades.

Conciliar vontades e possibilidades: essa é a melhor maneira de fechar uma compra adequada ao seu perfil. Isso evitará inconvenientes no futuro, como desorganização financeira, despesas desnecessárias, atrasos nos pagamentos, juros e até a necessidade de se desfazer do bem.

Considere sempre os custos pós-compra

Outro cuidado que pode evitar muita dor de cabeça é considerar os custos que um carro gera após a compra. Muitas vezes, a vontade de realizar esse sonho faz com que esqueçamos de colocar no papel as despesas extras que ter um veículo na garagem pode gerar.

Some às suas despesas mensais e anuais os gastos com itens como:

  • combustível: quanto mais você roda com o carro, mais gasta com abastecimento;
  • seguro: o valor do seguro pode se tornar um grande vilão do orçamento, pois tende a variar bastante em relação à localidade, à faixa etária do condutor principal ao próprio custo do bem;
  • tributos: todos os anos, é preciso arcar com o pagamento de IPVA, licenciamento e seguro obrigatório;
  • manutenções: ao comprar um carro usado, as manutenções costumam impactar negativamente as finanças, seja com a troca de óleo e filtros ou a substituição de componentes desgastados e avariados.

Como escolher um carro?

Vários detalhes devem ser analisados antes de decidir qual modelo de carro é o ideal para você. Quem escolhe sem refletir sobre determinados fatores corre o risco de se arrepender do negócio e perceber que poderia ter comprado uma versão diferente ou economizado mais.

Um veículo pode trazer satisfação e conforto ou causar transtornos ao proprietário. Veja a seguir dicas infalíveis de como escolher um carro e não errar na decisão!

Considere suas necessidades e prioridades

Reflita sobre as suas demandas diárias e como vai utilizar o veículo. Imagine-se dirigindo e visualize como esse automóvel será útil no seu cotidiano.

Se possível, faça um test drive para ter certeza de que a versão é confortável e está alinhada com suas expectativas. Não é indicado comprar esse tipo de bem sem fazer testes.

Leia mais: Confira 7 pontos de atenção ao fazer um test drive

Analise seus propósitos

Um bom conselho é não efetuar a compra somente porque o automóvel tem vários acessórios e é atraente. Ele precisa oferecer praticidade conforme as rotinas do condutor ou causará insatisfação apesar de sua beleza.

Avalie com cuidado seus propósitos e descubra se a marca tem uma boa reputação para depois pensar em assinar um contrato.

Ouça o que outros motoristas falam acerca de determinado modelo de veículo para ter mais segurança na hora de investir. Desse modo, você descobrirá quais são os prováveis problemas e poderá evitar aborrecimentos.

Faça negócios com empresas de confiança e que já tenham alguns anos de atuação no mercado.

Verifique as especificações

Leia o manual do fabricante e obtenha o máximo de informações acerca das especificações do carro. Os automóveis novos não trazem problemas relacionados ao histórico de uso, mas podem ter particularidades que não agradam a todos os perfis. Confira minuciosamente cada detalhe desse bem que fará parte do seu dia a dia.

Preste atenção na potência do motor, painel de instrumentos digital, controle de estabilidade e tração. Lembre-se de averiguar os airbags, se tem assistente de manutenção de faixa, frenagem autônoma de emergência, leitor automático de placas e detector de fadiga, por exemplo.

Existem modelos que vêm com uma lista de equipamentos e acessórios interessantes.

Informe-se sobre os combustíveis que poderão ser utilizados. Analise o visual, os tipos de faróis, a iluminação, o para-choque, o formato da carroceria e os detalhes das rodas.

No interior do veículo, veja se estão presentes os itens que considera essenciais para a direção. Observe o porta-malas, o revestimento dos bancos e os acabamentos.

Pesquise recomendações

Peça recomendações de um mecânico, pois esse profissional está habituado a trabalhar com vários modelos de automóveis diariamente. Ouça a opinião de outros usuários e, se for preciso, faça pesquisas na internet.

Vasculhe os comentários em redes sociais e blogs para garantir que o negócio trará benefícios. Veja alguns vídeos no YouTube e solicite dicas de empresas especializadas.

Quais os maiores gastos ao comprar um carro novo ou usado?

A aquisição de um automóvel gera gastos que precisam ser considerados pelo comprador, os quais vão além do preço cobrado pela montadora ou concessionária. Você precisa se preparar para essas despesas extras, organizando seu orçamento para manter as contas em dia.

Veja a seguir os principais custos gerados por um veículo e inclua esses valores no seu orçamento e planejamento!

Obrigação

Assim que alguém se torna dono de um carro, assume algumas obrigações relacionadas à fiscalização.

Geralmente, essas despesas giram em torno de 6% sobre o valor integral do veículo e são referentes aos custos administrativos, ao primeiro emplacamento e ao Seguro Obrigatório por Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de via Terrestre (DPVAT).

Portanto, existirão novos gastos com a emissão dos documentos para viabilizar a retirada do carro da loja e começar a rodar com ele nas ruas e estradas. Esses gastos pesam no bolso dos consumidores e de modo nenhum podem ser ignorados. Por isso, planeje suas finanças antes de fazer esse tipo de investimento.

Seguro

O preço do seguro particular pode variar conforme o local de uso do veículo e o perfil de risco do segurado. Não é indicado abrir mão dessa proteção, já que existem várias modalidades de seguros disponíveis no mercado.

Para ter acesso aos dados do seguro, o interessado precisa preencher um formulário com seus dados pessoais, informando o endereço, a idade, o tempo de habilitação, o uso do veículo etc.

Essas informações são cruciais e precisam ser respondidas com honestidade para evitar problemas oriundos de omissão. Se houver divergências, em casos de sinistros, a seguradora pode se recusar a pagar a indenização.

Antes de conceder o seguro, as seguradoras solicitam diversos dados para definir um preço justo. Analise com calma a apólice para saber quais são as coberturas. Veja se há garantia em caso de furto ou roubo do automóvel, desastres naturais, adversidades climáticas, incêndios, danos a terceiros e colisão parcial ou total.

Além disso, procure seguros que ofereçam, pelo menos, 100% da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) na indenização. Isso significa que, em casos de perda total ou roubo, você receberia 100% do valor atual de mercado.

Também vale considerar o valor de franquia que será pago quando houver alguma ocorrência de trânsito, como acidentes que causem danos.

Uso

Alguns gastos decorrem do modo como o carro será utilizado no cotidiano. Há situações que exigem o uso de acessórios que não estão instalados no veículo quando ele sai da montadora. Observe se o automóvel tem todos os equipamentos que você precisa para ir ao trabalho, levar as crianças à escola e transportar materiais, entre outras funções.

Comprar um carro novo que não atenda às suas necessidades pode ser desmotivador e fazer com que você não queira mais pagar as parcelas de financiamento, consórcio e empréstimo, o que geraria outras complicações.

Manutenção

A manutenção do veículo é outro fator que causa gastos financeiros. Afinal, é necessário fazer as revisões para evitar dificuldades durante os trajetos.

Mantenha uma reserva para emergências, já que alguns prejuízos podem ser imprevisíveis. Os consertos dos veículos requerem a realização de diversas atividades, como a troca de filtros e do óleo.

Substitua as peças desgastadas para manter o bom desempenho do carro durante toda sua vida útil. Não importa qual seja o modelo do veículo, fazer os reparos é muito importante para a segurança do condutor e dos passageiros. As regras dos fabricantes variam, porém, estão todas descritas no manual do usuário.

Depreciação

A depreciação de automóveis é um processo normal que leva à perda do valor desse tipo de bem. Isso consiste em uma desvalorização anual decorrente do uso ou desgaste das peças.

Em decorrência disso, os veículos desvalorizam assim que saem da loja, independentemente do seu modelo ou marca. Os carros novos costumam desvalorizar mais do que os usados.

Leia também: Depreciação de veículos: faça o cálculo e veja se a compra vale a pena

Qual a melhor época para comprar carros novos?

Existem quatro melhores épocas para comprar carros novos ou até mesmo seminovos e usados: setembro até o Natal; os dois primeiros meses do ano, janeiro e fevereiro; os últimos dias do mês; e em momentos de crises econômicas, em que a instabilidade do mercado influencia a oferta de descontos.

Setembro até o Natal

O final do ano é uma das melhores épocas para investir em um veículo. E não falamos apenas dos zero quilômetro, mas também dos seminovos e usados, que são impactados pelo valor de venda dos novos.

Isso porque há muita oferta de descontos dos veículos do ano, já que as montadoras querem esvaziar o estoque para a chegada dos novos modelos.

Com Black Friday e Natal, a pressão por bater as metas aumenta, o que favorece a hora da negociação, podendo reduzir o valor de compra ou então adicionar benefícios, como acessórios gratuitos, IPVA pago, tanque cheio etc.

Começo do ano

Janeiro e fevereiro também são bons meses para ir ao mercado buscar seu veículo novo! Nesse período, as vendas ficam mais fracas e, por isso, há maior possibilidade de negociar preço e gratuidades.

Fim do mês

O final do mês também é um período favorável para investir em um automóvel. Os vendedores precisam bater metas e, geralmente, há maior flexibilidade na negociação.

Baixa demanda

Quando o mercado está estagnado devido a crises e instabilidades na economia nacional e/ou internacional, a consequência é a redução de compras, o que impacta, claro, o mercado de automóveis.

Logo, há descontos para atrair o público e manter a fábrica ativa.

5 carros novos com melhor custo-benefício em 2024

Os carros novos com melhor custo-benefício em 2024 são: Renault Kwid; Chevrolet Onix; Fiat Argo; Peugeot 208; e Hyundai HB20. Todos eles possuem preços mais acessíveis, baixo consumo de combustível e são equipamentos que os deixam mais modernos, bonitos e funcionais, além do bom desempenho no dia a dia.

Entenda o porquê eles são recomendados e considerados um bom investimento.

1. Renault Kwid

O subcompacto Renault Kwid é um dos mais carros mais vendidos justamente pelo seu custo-benefício. Com preço mais acessível, tem bom desempenho, é econômico e ótimo para quem precisa de um veículo mais para o dia a dia.

2. Chevrolet Onix

Outro que sempre ocupa um lugar no pódio dos mais vendidos no Brasil é o Onix. Com preço mais elevado do que o Kwid, oferece bom desempenho, economia de combustível e acessórios básicos satisfatórios, como assistente de rampa, volante multifuncional, controle de tração e estabilidade e direção elétrica.

3. Fiat Argo

O Argo 1.0 também é um veículo considerado popular que traz alguns diferenciais, como computador de bordo bastante completo e conforto, sendo perfeito para viagens mais longas.

4. Peugeot 208

O modelo 1.0 ganha destaque pela economia de combustível, valor mais acessível e bons equipamentos vindos de fábrica, como o Peugeot Connect e faróis de LED.

A direção é um diferencial seguindo o conceito i-Cockpit, com volante menor para possibilitar uma visão mais ampla, propiciando mais segurança ao motorista e aos passageiros.

5. Hyundai HB20

O Hyundai HB20 também oferece ótimo custo-benefício ao associar seu valor e benefícios, sobretudo para quem deseja um carro para o dia a dia e viagens mais curtas.

Ele possui direção elétrica, controles de tração e estabilidade, assistente de partida de rampas, computador de bordo etc.

Melhores carros seminovos em 2024

Os melhores carros seminovos em 2024 são os campeões de vendas nos últimos anos, como Volkswagen Fox 1.0; Ford Ka 1.0; Renault Kwid Zen 1.0; Chevrolet Onix Hatch Joy 1.0; e Fiat Uno. Todos oferecem bom desempenho e baixo consumo de combustível, apresentando excelente custo-benefício na recompra.

Confira informações sobre cada um desses modelos.

Volkswagen Fox 1.0

O Fox 1.0 continua sendo uma excelente opção para quem desejar comprar carros seminovos ou usados. Isso porque ele possui peças fáceis de encontrar, tornando a manutenção mais rápida e barata, além do destaque para a economia de combustível.

E tudo isso ligado a um bom desempenho e espaço interno confortável. De acordo com a Tabela Fipe, um seminovo de 2021 custa a partir de R$ 64.952, enquanto um usado de 2014, por exemplo, sai a partir de R$ 36.954.

Ford Ka 1.0

O Ford Ka, assim como outros modelos 1.0, é ideal para quem pretende ter um carro para o dia a dia. Com muitas alterações no design e internamente, ele se tornou uma boa opção pelo aumento do espaço interno.

Conforme a Tabela Fipe, o modelo de 2021 custa a partir de R$ 54.570.

Renault Kwid Zen 1.0

O veículo de entrada do Kwid é o modelo Zen, que é perfeito para quem busca baixo consumo de combustível, bom desempenho e espaço interno adequado, em especial quando falamos do tamanho da mala para um carro 1.0.

Equipado com diversos acessórios modernos, o modelo de 2023 custa, segundo a Tabela Fipe, a partir de R$ 56.021.

Chevrolet Onix Hatch Joy 1.0

Assim como seu modelo 0km, o seminovo ou usado do Onix é considerado um bom investimento, porque é econômico, moderno e possui valores mais acessíveis.

Você pode ter um a partir de R$ 61.188, segundo a Tabela Fipe.

Fiat Uno

O Fiat Uno é aquele carro que nunca sai de moda, especialmente quando falamos sobre veículos seminovos e usados. Conhecido pela sua economia e preço mais acessível, é um automóvel considerado “pau para toda obra”. Ou seja, é sempre um bom investimento!

O modelo de 2021, por exemplo, está a partir de R$ 50.007 na Tabela Fipe.

Como comprar um carro novo? E seminovo ou usado?

Uma das melhores formas de comprar um carro novo, seminovo ou usado é por meio do consórcio de veículos. Afinal, por ter um valor elevado, o ideal é optar por uma modalidade de aquisição de automóveis que oferece maior possibilidade de planejamento financeiro, sem pesar no bolso todo mês.

O consórcio tem uma variedade de planos e prazos de pagamento para o consorciado realizar seu sonho de ter um carro próprio. Basta acessar o site da Racon, simular o quanto você deseja pagar por mês e participar de um grupo que atenda às suas necessidades.

Depois, é só manter o pagamento das parcelas em dia e esperar o sorteio periódico que contempla um ou mais participantes com o valor da carta de crédito.

Mesmo pagando parcelado, você adquire seu carro à vista, aumentando as chances de negociar descontos e adicionais gratuitos, como IPVA pago ou acessórios extras.

Se deseja saber como comprar um carro novo, seminovo ou usado pelo consórcio da Racon, leia nosso artigo e descubra como funciona essa modalidade de investimento: Tudo que você precisa saber sobre consórcio de veículos!

E aí, esclareceu suas dúvidas sobre como comprar um carro novo, usado ou seminovo? Para aprender mais, aproveite e baixe nosso guia completo de aquisição de veículos via consórcio!