Muita gente ainda não sabe, mas é possível realizar o sonho da casa própria sem passar anos juntando dinheiro! Existem opções para todos os bolsos e, com o planejamento correto, você poderá adquirir um imóvel do jeito que sempre quis. Entre as possibilidades, existem três que são mais populares: empréstimo, financiamento e consórcio.

Antes de começarmos a falar de cada uma delas, é importante que você leve alguns detalhes em consideração. O primeiro deles é organizar suas finanças e detalhar o perfil de imóvel que cabe no seu orçamento. Você também deve ter atenção antes de assinar o contrato e checar minuciosamente as condições do imóvel que quer adquirir.

Essas dicas são valiosas e vão ajudar a evitar erros ao comprar um imóvel. Quer entender melhor as opções que podem deixar você mais próximo de realizar seu sonho? Confira, então, os principais aspectos de cada uma delas!

Empréstimo

O empréstimo é bastante usado por quem está com o orçamento apertado e precisa pagar uma conta fora do previsto. Contudo, ele também pode ser uma alternativa para quem quer sair de vez do aluguel. O acesso ao crédito costuma ser facilitado, mas a maioria das instituições financeiras podem exigir uma análise de crédito do solicitante.

Em algumas modalidades específicas de empréstimo, há também a vantagem de tomar o dinheiro emprestado, sem dar muitas satisfações em relação ao seu destino para o banco. Dessa forma, você recebe o dinheiro que precisa e paga o montante, acrescido de juros, no prazo combinado.

Como funciona

Toda essa abertura tem um preço: há um risco maior ao qual o credor fica exposto, já que a análise de crédito é menos rigorosa e, muitas vezes, não há um bem como garantia caso o solicitante não consiga arcar com os custos. Para cobrir essas incertezas, os juros de empréstimo costumam ser bem salgados.

Por isso mesmo, é importante colocar na ponta lápis os prós e contras dessa opção. Se, por um lado, o processo é simplificado, por outro, o valor a ser pago no final pode não compensar. Desse modo, os empréstimos costumam ser mais indicados em situações em que se necessita de valores mais baixos, como na compra de móveis e eletrodomésticos, por exemplo.

Quem pode contratar

Podem solicitar o empréstimo apenas pessoas maiores de idade, ou seja, acima de 18 anos. Contudo, não é só isso. É preciso que o solicitante também comprove que tem renda. Isso é feito para evitar problemas na hora de pagar pelo crédito. Finalmente, caso ocorra uma análise de perfil por parte da instituição financeira, é necessário contar com um bom score.

Vantagens

As vantagens do empréstimo estão contidas justamente na facilitação de crédito. Para muitas instituições, vale a pena contar com os juros que advém da concessão de crédito, o que faz com que mais pessoas consigam realizar seus objetivos, como o sonho da casa própria. Além disso, as condições podem ser negociadas, o que é mais um benefício.

Desvantagens

As principais desvantagens dessa opção surgem uma vez que o score do solicitante é baixo ou em função das condições específicas de um contrato. Taxas de juros altas acabam por aumentar drasticamente o valor da dívida — além de prejudicar a saúde das finanças. Outra desvantagem é a burocracia envolvida no período de análise para conquistar o sonho da casa própria.

Financiamento

Quando falamos na compra de uma casa ou apartamento, muitas pessoas ficam em dúvida em relação ao financiamento. Em linhas gerais, ele é uma forma de crédito voltada para a aquisição de um bem específico, podendo ser um imóvel, um automóvel ou, até mesmo, para fins estudantis.

Ao contrário dos empréstimos, os financiamentos são indicados para casos em que se necessita de um montante maior e um prazo de pagamento mais extenso. Ainda, o fim que o dinheiro terá deve estar expresso e justificado já na hora de assinar o contrato.

Como funciona

Realizados por bancos e instituições financeiras, o processo de financiamento é basicamente este: o comprador financia o valor do imóvel em um banco que, por sua vez, vai realizar o pagamento ao vendedor. Com isso, o comprador assume o compromisso de ressarcir a instituição de acordo com prazos e taxas contratadas.

Por serem um pouco mais complexos do que os empréstimos, os financiamentos demandam um processo mais detalhado de análise de crédito. Isto é, os procedimentos exigem um pouco mais de paciência, já que o banco vai se certificar de que você terá condições de pagar tudo direitinho.

Inclusive, a instituição pode tomar de você o bem financiado caso o pagamento não seja feito corretamente. Há diferentes tipos de financiamento disponíveis no mercado.

Cabe a você pesquisar e identificar aqueles que se encaixam melhor na sua realidade financeira. Isso deve ser feito após examinar as condições de pagamento, as taxas de juros e a duração dos contratos.

Um benefício do financiamento é que, em alguns casos, existe a possibilidade de se utilizar o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para quitar total ou parcialmente o saldo devedor. Mesmo assim, o uso desse recurso está atrelado a algumas exigências.

Quem pode contratar

Assim como no caso do empréstimo, podem contratar o financiamento apenas os indivíduos maiores de 18 anos. Eles precisam comprovar que podem pagar pelo valor solicitado. Caso o pedido seja feito por parte de uma empresa, é preciso que ela esteja regularizada e passe pelas análises necessárias.

Vantagens

O financiamento é considerado vantajoso por muitas pessoas na busca do sonho da casa própria por, em geral, liberar o uso do item financiado de imediato. Ele também representa um dos jeitos de sair do aluguel para a casa própria, por exemplo, além de ser seguro. Para ter acesso ao máximo de benefícios possíveis por meio dessa opção, é essencial prestar atenção às regras do contrato.

Desvantagens

Além da necessidade de pagar entrada, o que é comum nessa modalidade de crédito, o financiamento ainda apresenta outra desvantagem. Ele costuma pedir que seja aberta uma conta na instituição que liberará o contrato. Isso pode gerar ainda mais burocracia do que já existe na análise de crédito e reunião da documentação. Além disso, vincula o interessado a uma conta que, muitas vezes, ele não se interessa em ter.

Consórcio

Outra opção para quem não quer mais morar de aluguel são os consórcios. Eles podem ser usados por pessoas com orçamentos bem variados e são mais simples do que muitos acreditam.

Como funciona

De forma geral, o consórcio se resume a um grupo de pessoas, físicas ou jurídicas, que pagam todo mês uma quantia, formando um fundo comum que possibilita as contemplações. Mensalmente, ocorrem assembleias em que são feitos sorteios para contemplar um ou mais participantes com uma carta de crédito. Também há a possibilidade de antecipar o acesso a esse crédito ao ofertar lances.

Quem pode contratar

De forma geral, o consórcio pode ser feito por qualquer pessoa que o deseje. Basta ter mais de 18 anos. Ou, caso o interessado tenha entre 16 e 18, é preciso assinar o contrato junto aos pais ou responsáveis legais. Também é preciso aguardar que uma quantidade mínima de pessoas componham o grupo para aquisição do bem. Porém, assim que ele é fechado, o processo se inicia de forma imediata.

Outro detalhe importante a se ter em mente na contratação do consórcio de imóveis é que as regras do FGTS são semelhantes às do financiamento. Para usar esse recurso, é necessário atender a certas exigências, de acordo com as especificações da Caixa Econômica Federal.

Vantagens

Um ponto positivo dessa modalidade é a possibilidade de fazer uso do FGTS para complementar o montante disponibilizado pela carta de crédito. Dessa maneira, é possível comprar um imóvel com valor de mercado maior, quitar parte das parcelas ou utilizar o dinheiro para dar lances na assembleia.

Além disso, o consórcio é uma boa ideia, porque é uma opção que não exige valor de entrada, o que é uma dificuldade para muitas pessoas no momento da aquisição. Outra vantagem é que, quando uma pessoa é contemplada com a carta de crédito, ganha mais autonomia para barganhar o valor do imóvel tal qual quem faz o pagamento à vista.

Mesmo para quem faz os cálculos levando em consideração as taxas presentes nas parcelas mensais, percebe-se os benefícios dessa modalidade. Em comparação aos juros de empréstimo e financiamento, o consórcio tende a pesar bem menos no bolso.

Desvantagens

Em linhas gerais, pode-se citar a possibilidade de longas esperar para ser contemplado no consórcio como um ponto negativo.

Como vimos, é possível realizar o sonho da casa própria sem ter que poupar muito dinheiro antecipadamente. Um detalhe importante é manter as finanças em dia para não se comprometer com algo que no futuro você não conseguirá pagar. Isso vale para todos as opções citadas: empréstimo, financiamento e consórcio.

O melhor a se fazer é colocar tudo no papel. Para isso, é preciso definir qual é o prazo e quais são seus objetivos para, então, escolher a opção que melhor se encaixa em suas expectativas e em seu sonho da casa própria.

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