Saber como funciona o consórcio de carros usados é uma ótima maneira de comprar um veículo sem entrada, nem juros. Isso porque, nessa modalidade, você paga parcelas mensais e uma taxa administrativa diluída. Ao receber a contemplação, tem nas mãos uma carta de crédito que permite o pagamento à vista desse bem.
Cada vez mais, os brasileiros estão descobrindo os benefícios do consórcio, inclusive do que é voltado para carros usados. E não é à toa que o mercado tem crescido de modo bastante acelerado.
Apenas para ter uma ideia, no 1° bimestre de 2023, o setor de consórcios registrou um crescimento de 20%, segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, a ABAC. As cotas de veículos leves totalizaram 255,31 nesse mesmo período.
Um dos motivos desse aumento de interesse pelos consórcios é que a modalidade de compra programada é uma excelente alternativa para a realização de sonhos, principalmente para as pessoas que têm dificuldades para guardar dinheiro.
Seja para comprar um imóvel, reformar, investir em terreno, contratar um serviço ou trocar de carro, as administradoras têm diversificado os grupos, valores da carta de crédito e quantidade de parcelas que facilitam o planejamento financeiro de quem pretende construir o patrimônio de maneira facilitada, com metas de médio a longo prazo.
Neste post, falamos como funciona o consórcio de carros usados e, ainda, como você pode se beneficiar com ele.
Explicamos também os detalhes desse sistema, tais como: quantos anos tem que ter um veículo para ser comprado com uma carta de crédito, como funcionam os lances, os motivos pelos quais vale a pena fazer um consórcio de carro usado e muito mais.
Quer descobrir mais informações relevantes sobre o assunto? Então, siga agora mesmo a leitura deste artigo!
O que é consórcio de carros?
O consórcio de carros é uma modalidade de compra de um veículo estruturado a partir da formação de um grupo de pessoas que têm o mesmo interesse e que, mensalmente, pagam uma determinada quantia, por um prazo pré-determinado, criando uma espécie de poupança.
Esse formato de compra está inserido na chamada economia colaborativa, que pode ser definida como um sistema no qual os compradores se unem e alinham interesses a fim de adquirir certos bens de maneira facilitada.
O consórcio de carros viabiliza a aquisição de veículos novos e seminovos, dos mais variados portes ou estilos, sejam veículos leves (como utilitários e SUVs) e os pesados (caminhões, carretas, tratores e outros).
No mercado desde a década de 60, o consórcio é uma excelente alternativa para quem deseja comprar um bem de valor mais alto, mas não dispõe de todo o valor no momento.
Aliás, essa modalidade de aquisição de bens surgiu justamente porque, naquele tempo, os bancos não concediam crédito para quem queria comprar um veículo.
Diante dessa dificuldade, um grupo de bancários resolveu se reunir para criar um modelo de compra de bens que atendesse mesmo as pessoas que não tinham todo o capital disponível para investir. E o sucesso da iniciativa não demorou a chegar.
Logo, os consórcios começaram a ser organizados por empresas especializadas, que, sob a atual regulamentação e fiscalização do Banco Central, passaram a administrar o sistema.
Atualmente, são vários tipos de consórcios existentes, que podem ser feitos não apenas para a compra de carros. Casas e apartamentos são outros exemplos de bens que podem ser adquiridos dessa forma.
Como funciona um consórcio?
De modo geral, todo consórcio funciona da mesma maneira: é formado um grupo com pessoas físicas ou jurídicas que pretendem comprar algo da mesma categoria, criando uma espécie de poupança, cujo saldo será periodicamente destinado à aquisição de bem ou serviço em questão.
Para dar acesso ao valor necessário para a compra dos itens desejados pelos consorciados, são realizadas assembleias durante todo o período do contrato para promover as contemplações.
Uma das modalidades de contemplação é por sorteio. Nesse caso, por meio da cota de participação no grupo, cada consorciado concorre com os demais participantes na assembleia e tudo depende da sorte.
O sorteio pode ser realizado com base nos resultados da Loteria Federal ou na própria administradora.
Outra possibilidade é a de dar lances, quando o consorciado oferta um valor correspondente a uma quantidade determinada de parcelas que está disposto a antecipar, aumentando, assim, suas chances de contemplação.
Como funcionam os lances em um consórcio?
O lance é uma maneira de acelerar a contemplação, conferindo mais chances ao consorciado. Sendo assim, todo mês antes da assembleia, o participante pode fazer uma oferta à administradora e ele concorre com os outros membros. Geralmente, o maior lance ganha.
É importante ficar atento ao contrato de adesão, pois é nele que constam as regras que devem ser seguidas, como: tipo de lance, tempo de antecedência para aviso, valores e maneiras para formalização.
Quanto a esses tipos, eles costumam ser:
- lance livre: o consorciado pode escolher o valor que deseja ofertar;
- lance fixo: corresponde a um percentual estipulado pela administradora no contrato, cujas regras também variam de consórcio para consórcio.
Como funciona um consórcio de carros usados?
O consórcio de carros usados também funciona a partir da formação de um grupo de pessoas interessadas em comprar um seminovo. Mensalmente, elas pagam um valor pré-determinado e, até o final do prazo estipulado, todos os pagantes recebem a carta de crédito para comprar o veículo desejado.
Outra forma de explicar como funciona o consórcio de carros usados é dizendo que esse sistema é bastante semelhante ao utilizado para a aquisição de veículos novos, assim como máquinas agrícolas, imóveis e qualquer outro bem ou serviço.
Considerando que o consorciado recebe na contemplação uma carta de crédito, e não o bem em si, ele tem total liberdade para adquirir o carro da sua preferência.
Quais as principais características de um consórcio de carros usados?
Para entender melhor como funciona um consórcio de carros usados, é bem importante conhecer as características dessa modalidade de aquisição de bens.
Sobre isso, as três principais são:
- recebimento de uma carta de crédito na contemplação;
- alienação do veículo à administradora do consórcio;
- especificações do contrato de adesão.
Recebimento de uma carta de crédito na contemplação
A carta de crédito é um documento entregue à pessoa física ou jurídica contemplada no consórcio, que representa o valor contratado no plano. Basicamente, é um documento de valor monetário que deve ser apresentado para a aquisição do bem que foi alvo do consórcio.
Entre as vantagens da carta de crédito, estão:
- são documentos extremamente seguros, que só podem ser retirados e utilizados pelo titular do consórcio;
- mantém o poder de compra do detentor, visto que são reajustadas de acordo com índices definidos em contrato;
- permitem a compra de qualquer item que pertença à categoria contratada.
Essa última vantagem significa que, se o consórcio foi originalmente criado para a aquisição de um veículo de determinado fabricante, não há nenhum problema se, após a contemplação, o consorciado resolver adquirir um carro de outra marca. Na prática, a carta de crédito terá o mesmo valor e a mesma liquidez.
Mais adiante voltaremos a este tema, trazendo mais detalhes sobre ele.
Alienação do veículo à administradora do consórcio
Ainda que tenha a flexibilidade que acabamos de citar, é bem importante você ter em mente que o consórcio de carros usados pode ter algumas limitações, as quais variam conforme a administradora.
Isso acontece porque o veículo adquirido é dado como garantia de pagamento das parcelas posteriores à contemplação, se ainda houver.
Por esse motivo, o carro fica alienado à administradora do consórcio até que o valor da contratação seja pago na íntegra, momento no qual ele é passado de vez para o consorciado.
Especificações do contrato de adesão
Em razão da característica anterior, geralmente, as companhias de consórcio exigem que a carta de crédito seja utilizada para a compra de um seminovo com data de fabricação limitada, por exemplo, a 10 anos.
Portanto, antes de assinar o contrato de adesão, é essencial que você verifique, com atenção, quais são as condições estabelecidas pela administradora que está contratando para a aquisição de veículos usados.
O que é a carta de crédito de um consórcio?
A carta de crédito é um documento de valor monitório entregue ao consorciado contemplado, independentemente de ter sido por lance ou sorteio. Esse documento representa a quantia contratada no plano para a compra do bem, devidamente corrigida de acordo com os índices estabelecidos no contrato.
Como mencionado durante a explicação sobre como funciona o consórcio de carros usados, para você participar, é necessário adquirir uma cota e estar inserido em um grupo.
A partir disso, é preciso realizar os pagamentos mensais que variam com base na característica de cada plano. Os recursos do grupo são reunidos formando uma espécie de fundo comum, que viabiliza as contemplações dos participantes.
Ao ser contemplado, o consorciado tem acesso à carta de crédito, que nada mais é do que um instrumento financeiro. É por meio dela que o consorciado contemplado terá garantido o direito de adquirir seu carro usado ou novo, considerando a categoria de consórcio contratada.
Como funciona a carta de crédito de um consórcio?
Como o consórcio é um sistema regulamentado e fiscalizado pelo Banco Central, a carta de crédito tem liquidez e é plenamente aceita pelo mercado. Logo, o funcionamento desse documento tem início a partir da definição do seu valor. E esse é um dos pontos mais importantes que você deve saber antes de definir qual consórcio aderir.
Isso porque é preciso ter em mente o valor do bem que deseja adquirir e, a partir dessa definição, buscar uma carta de crédito equivalente.
No entanto, devemos ressaltar ainda que o valor da carta de crédito pode ser alterado antes da contemplação, tanto para mais quanto para menos.
Por exemplo, se o consorciado não estiver conseguindo arcar com a parcela contratada, ele tem a chance de reduzir para uma quantia menor que caiba no bolso. O inverso também pode ser feito, ou seja, aumentar o valor da carta de crédito, caso esteja com folga no orçamento.
Esse tipo de alteração deve levar em conta as opções previstas em contrato. Por isso, é importante verificar quais são as possibilidades junto à administradora do consórcio.
Quais as vantagens do consórcio de veículos?
Agora que ficou mais claro o que é e como funciona o consórcio de carros usados, você precisa saber também quais são os pontos positivos e negativos desse sistema, concorda?
Começando pelas vantagens do consórcio de veículos, as que mais se destacam são:
- melhor custo final;
- ausência de juros (cobrada apenas taxa de administração);
- garantia de poder de compra;
- aquisição do veículo a preços menores;
- condicionamento à formação de uma reserva de valor.
Veja, agora, detalhes de cada uma delas.
1. Melhor custo final
O custo final de um consórcio de veículos, certamente, é um dos maiores benefícios, especialmente quando esse sistema é comparado às outras formas de aquisição, a exemplo do empréstimo bancário, leasing ou financiamento, nos quais costumam ser cobrados altos juros dos contratantes.
2. Ausência de juros
E, por falar em juros, nos consórcios, não há essa cobrança, mas, sim, uma taxa de administração, que é um percentual da carta de crédito prefixado em contrato e diluído pelo período de pagamento.
Também existe o reajuste periódico das parcelas, acompanhando as atualizações de valor do próprio bem.
3. Garantia de poder de compra
Ainda que esse possível reajuste represente um pequeno aumento nas parcelas, ele assegura que o valor da carta de crédito seja suficiente para comprar o carro desejado no momento em que a contemplação acontecer. Se não fosse assim, o preço do bem subiria e a carta de crédito ficaria congelada, praticamente inviabilizando a compra.
4. Aquisição do veículo a preços menores
Outra vantagem do uso do consórcio para a aquisição de um carro usado está na possibilidade de comprar o bem por preços mais baixos — considerando que eles já sofreram a desvalorização natural que ocorre assim que o veículo novo é retirado da concessionária.
Somado a isso, como o vendedor recebe o valor à vista — ainda que o pagamento das parcelas do consórcio não tenha finalizado — é possível negociar a compra em busca de um bom desconto.
5. Condicionamento à formação de uma reserva de valor
Por fim, é sempre bom ressaltar que o consórcio é uma forma de poupança (ou seja, da formação de uma reserva de valor), que condiciona o consorciado a economizar para a compra de um bem.
Esse é um sistema bastante útil para quem tem dificuldades de cumprir com o planejamento financeiro criado e que precisa de um estímulo extra para guardar dinheiro todos os meses.
E as desvantagens do consórcio de veículos?
No que se refere às desvantagens do consórcio de veículos, em linhas gerais, elas são poucas. Contudo, as duas mais recorrentes são:
- problemas financeiros que levam o consorciado a não conseguir arcar com as parcelas, desistindo do sistema: nesse caso, o valor pago somente poderá ser retirado ao término do prazo do consórcio, mas, ainda assim, ele vem corrigido;
- investimento de longo prazo: essa pode não ser a opção ideal para quem tem certa urgência na aquisição do carro.
Por que vale a pena fazer consórcio de carro usado?
O consórcio de carro usado vale a pena por diversos motivos. Um deles é que o comprador tem a chance de obter um desconto no preço e levar para casa um automóvel seminovo que atenda às suas necessidades, visto que o pagamento do bem é feito à vista, por meio da carta de crédito.
Além disso, há muitas opções de carros usados em ótimas condições disponíveis no mercado, o que gera a oportunidade de ótimos negócios.
Há também a questão do custo, visto que um veículo zero quilômetro tem preço bem mais elevado, gerando parcelas com valores maiores e contratos de pagamento que costumam durar mais tempo.
Outro motivo pelo qual vale a pena fazer um consórcio de carro usado é que ele atende com precisão pessoas que querem adquirir esse bem, mas que não dispõem de todo o valor necessário, bem como aquelas que têm dificuldade de guardar dinheiro.
Isso acontece porque, ao entrar para o consórcio, elas são induzidas a guardar mensalmente uma determinada quantia para, ao final, comprar o veículo desejado.
Quando o veículo pode ser retirado em um consórcio de carros?
Após a cota contemplada, o cliente enviará o Documento Único de Transferência (DUT) do veículo indicado para a compra e a administradora do consórcio fará uma análise para verificar se o automóvel escolhido está adequado para a aquisição.
Neste momento, serão conferidas informações como o ano de fabricação e os outros critérios especificados no contrato do consórcio.
Com a aprovação da administradora, será emitida uma autorização de faturamento, contendo a informação do valor a ser pago pelo bem, o nome do vendedor e outros dados referentes à transação.
Após essas etapas, é preciso assinar um contrato de alienação. Quanto a isso, precisamos deixar claro que o carro ficará alienado à administradora do consórcio até a quitação do plano.
Com esses passos concluídos, a administradora realizará a transferência do valor do bem diretamente para o vendedor e o veículo poderá ser retirado pelo cliente.
Quantos anos deve ter um veículo para o consórcio de carro usado?
Um veículo usado pode ser comprado por intermédio de um consórcio, entretanto, ele deve ser seminovo.
Normalmente, as administradoras aceitam que o consorciado adquira um automóvel que tenha, no máximo, até 5 anos de uso. Porém, como é uma regra da própria empresa de consórcio, consulte essa informação antes de fechar o contrato.
Quais as diferenças entre carros usados e seminovos?
Existem algumas diferenças entre carro seminovo e carro usado. Um automóvel seminovo é aquele que teve um único dono e que tem até três anos de uso após a saída da concessionária. Em paralelo, ele não pode ter rodado mais de 20 mil quilômetros.
Devido a essas características, o veículo apresenta melhores condições de lataria e parte mecânica sem defeitos. Porém, caso apareçam problemas no motor ou sinais de ferrugem na lataria, suspensão, embreagem e câmbio, esses carros são avaliados como usados.
Alguns tipos de alterações identificadas também fazem com que um carro seminovo seja considerado usado. Por exemplo, a estrutura afetada por acidentes, o rebaixamento ou a inclusão de acessórios além dos originais, as mudanças no motor ou no tipo de combustível são características de carros usados.
Carros usados já vêm com acessórios?
Em linhas gerais, o carro usado vem com os acessórios originais de fábrica. É possível, por exemplo, encontrar vários automóveis usados e completos, com trava elétrica, ar-condicionado, sensor de ré etc.
A presença ou não de acessórios tem mais a ver com o cuidado, a forma de uso e as modificações feitas pelos antigos donos, do que com a condição de usado ou seminovo do veículo.
Como fica a garantia de um carro usado?
Normalmente, as concessionárias dão três meses de garantia para os automóveis novos, visto que muitos deles têm proteção do fabricante.
As montadoras de veículos investem nisso e aumentam o tempo de assistência e, em alguns casos, há carros que contam com cinco anos. Sendo assim, dependendo do ano do carro usado ou seminovo, pode-se encontrar modelos à venda com a garantia ainda vigente.
O que observar na compra de um carro usado?
Até aqui, você aprendeu o que é e como funciona o consórcio de carros usados, bem como as vantagens e desvantagens desse sistema. E, para ajudar você a realizar o sonho dessa compra com mais segurança, trouxemos também algumas dicas do que observar na compra de um carro usado.
Antes de ver quais são, tenha em mente que, normalmente, as desvantagens da aquisição de um veículo seminovo estão associadas às possibilidades de ocorrência de defeitos e à falta de garantia do fabricante.
Todavia, essas condições podem ser minimizadas a partir de uma vistoria minuciosa do carro antes de fechar o negócio. Por isso, nossas dicas de compra de carro usado por consórcio são:
- faça uma boa inspeção da lataria;
- seja detalhista com as avarias;
- avalie a mecânica do veículo;
- analise a manutenção geral do carro;
- verifique a autenticidade e validade da documentação do carro;
- confirme a idoneidade do vendedor.
Confira abaixo mais detalhes de cada uma dessas abordagens.
1. Faça uma boa inspeção da lataria
Nesse caso, é preciso fazer uma inspeção completa da lataria, do interior, dos equipamentos e acessórios, além dos demais aspectos de funcionamento e de funcionalidades.
Aliás, é recomendável que essa verificação seja feita com a participação de um mecânico de confiança, com capacidade de detectar defeitos ocultos, incluindo aqueles que possam ser decorrentes de acidentes que o carro tenha sofrido.
2. Seja detalhista com as avarias
A respeito das avarias, é recomendável que um profissional de confiança avalie o carro. Porém, caso não seja possível, verifique se há alinhamento das portas, do porta-malas e do capô. Cheque ainda as diferenças na pintura e no acabamento, que podem indicar alguma reforma.
3. Avalie a mecânica do veículo
Seguindo essa linha de inspeção veicular, lembre-se de verificar a condição mecânica do carro.
Se não tiver suporte de um profissional, você pode fazer isso da seguinte forma: com o motor ligado na marcha lenta, verifique se há trepidações no volante, alavanca de câmbio, demais componentes internos e, também, se existe algum ruído que não deveria haver.
Não deixe de dar uma volta com o veículo para verificar se há folgas na direção, no pedal de freio e na embreagem, avaliando como ele se comporta em movimento.
4. Analise a manutenção geral do carro
Somado à parte mecânica, é importante verificar a validade do extintor de incêndio, as informações a respeito de revisões efetuadas e trocas de óleo, assim como o nível atual.
Verifique ainda as condições do estepe e se há itens de segurança, como o triângulo e a chave de rodas. Não se esqueça de pedir o histórico de manutenção do automóvel para continuar realizando as revisões necessárias.
5. Verifique a autenticidade e validade da documentação do carro
Outro ponto-chave é analisar a documentação do carro, comparando os números de chassi e motor que estão no documento e nas peças do veículo, bem como verificando a regularidade junto ao respectivo órgão de trânsito para evitar a compra de carros que tenham sido produtos de roubos, por exemplo.
6. Confirme a idoneidade do vendedor
Por fim, mas tão importante quanto as outras dicas, está a confirmação da idoneidade do vendedor, que pode ser tanto uma pessoa física quanto uma jurídica.
Por se tratar da compra de carro usado por consórcio, o ideal seria fazer a aquisição via concessionária ou lojas do ramo.
Ainda que se trate de um estabelecimento comercial, aumente sua segurança buscando informações com conhecidos que já tiveram experiências com esses comércios, lembrando de visitar os locais.
Nessa visita, aproveite para verificar como o negócio é feito, quais são as garantias ofertadas e mais detalhes sobre o processo de compra.
Há também a possibilidade de comprar carros de locadoras, visto que elas geralmente comercializam veículos com pouco tempo de uso e devidamente vistoriados. Aqui, é importante se atentar que carros dessa origem costumam ser muito desvalorizados no momento da revenda.
Dica! Aproveite e leia também: "Evite problemas! Confira 11 cuidados ao comprar um carro usado!”
Como vender um carro que está no consórcio?
O consorciado que desejar vender o bem alienado pode optar por quitar o restante da dívida, tornando o processo mais simples; ou transferir o contrato para o comprador.
Nesse caso, é preciso apresentar à administradora a documentação do futuro dono para que seja feita uma análise de crédito. É essa verificação que decidirá se o negócio será aprovado ou não.
Como fazer um consórcio de carros usados?
Ficou claro como funciona o consórcio de carros usados e suas particularidades? Então, podemos passar para a etapa seguinte, que é como fazer o consórcio de veículo usado, propriamente dito.
Para isso, você deve seguir estes passos:
- pesquise as opções de administradoras de consórcio — como a Racon Consórcios —, até encontrar uma que ofereça condições alinhadas com sua realidade e objetivo (mais adiante explicaremos como fazer isso, em detalhes!);
- após escolher a empresa, você deve optar pelo tipo de grupo que fará parte, os quais podem ser grupos novos ou já existentes, de acordo com as regras e a forma de trabalho da administradora;
- solicite a emissão do contrato, leia todas as cláusulas, tire as dúvidas que ainda tiver e proceda com as assinaturas;
- inicie o pagamento das cotas conforme o valor estipulado em contrato, sendo que os valores podem sofrer alterações se o bem tiver mudanças de preço ao longo do processo;
- mantenha o pagamento das parcelas em dia, pois somente dessa forma poderá participar dos sorteios e ficar apto para ofertar os lances mensais nas assembleias.
Como escolher a administradora ideal para o consórcio?
Depois de entender como funciona o consórcio de carros usados, é importante saber como escolher a administradora ideal. Listamos alguns pontos importantes que devem ser observados antes de assinar o contrato, com o objetivo de ter mais segurança e tranquilidade. São eles:
- pesquise informações sobre o consórcio;
- veja se os termos prometidos estão realmente no contrato;
- preste atenção na forma de reajuste;
- verifique todos os termos do contrato.
Veja mais detalhes!
1. Pesquise informações sobre o consórcio
Existem muitas empresas que se dizem administradoras de consórcios, mas que não têm o devido registro para atuar nesse ramo. Com uma rápida pesquisa na internet, pelo site do Banco Central do Brasil, pode-se verificar quais estão devidamente regularizadas perante esse órgão, garantindo mais segurança ao efetuar o negócio.
Também é possível verificar o site da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) e obter mais informações a respeito da empresa escolhida ou, ainda, buscar avaliações de outros clientes na internet.
2. Veja se os termos prometidos estão realmente no contrato
Antes de assinar o contrato, é imprescindível verificar se constam todos os termos que foram oferecidos anteriormente, como a taxa de reajuste, o valor pago mensalmente e a maneira como é feita a contemplação, entre outros.
Muitas administradoras garantem várias vantagens para o futuro consorciado, porém, não registram essas promessas nas cláusulas do contrato, dificultando cobranças futuras.
3. Preste atenção na forma de reajuste
Um dos principais pontos que deve ser analisado antes de assinar um contrato de consórcio de carros usados é a forma de reajuste. Como nesse negócio não há juros, a taxa administrativa, geralmente, é aplicada sobre o valor do bem, para que não haja a desvalorização da carta de crédito e o poder de compra do consorciado seja mantido.
Por isso, é importante conferir se o reajuste está de acordo com os termos ofertados, lembrando que o consumidor precisa estar ciente e seguro da taxa aplicada.
4. Verifique todos os termos do contrato
Após estar ciente sobre a forma de reajuste, é vital verificar também as outras cláusulas contratuais.
Confira qual é o crédito indicado, o prazo de duração do plano, as garantias que deverão ser concedidas no caso de contemplação, todas as despesas que serão cobradas, o seguro exigido e afins.
Esse passo é essencial para garantir a segurança e tranquilidade em qualquer tipo de negócio, pois, sabendo de todos os termos contratuais, fica mais difícil ser pego de surpresa futuramente.
Como comprar um carro usado com carta de crédito?
O passo a passo para comprar um carro usado com carta de crédito é bastante simples. Para isso, você só precisa:
- ter a carta de crédito devidamente liberada pela administradora do consórcio;
- escolher o veículo que pretende comprar;
- apresentar à administradora a documentação exigida (cada uma conta com a listagem própria).
O repasse do valor é feito pela própria administradora, que paga o vendedor sem que o dinheiro precise passar pela sua conta.
Vale a pena fazer consórcio para carro usado?
Ao sair da concessionária, o carro novo perde cerca de 15% do seu valor. Daí em diante, seu preço diminui com o passar do tempo. Essa é a chamada depreciação. Carros usados podem oferecer mais vantagens para o comprador, pois apresentam uma desvalorização menor.
Para quem tem o perfil de trocar de carro com frequência, a compra de seminovos é uma opção mais vantajosa, porque significa uma perda menor de investimento. É o que acontece com pessoas que trocam de carro por necessidades de trabalho ou simplesmente porque gostam de explorar diferentes possibilidades do mercado.
O melhor caminho, em uma situação como essa, é identificar inicialmente o que se encaixa às suas necessidades de uso e condição financeira. Ao fazer isso, fica muito mais simples montar uma lista com foco em segurança, design diferenciado, bom desempenho e praticidade.
Nesse contexto, o consórcio é uma ótima alternativa para quem se planeja em médio e longo prazo, assim como é ideal para quem não tem pressa de ter o carro ou para quem se planeja para trocar de veículo periodicamente.
É possível ainda escolher qual será o valor do consórcio que mais se adéqua à sua necessidade, assim como o valor das parcelas, já que existem diversos planos que podem ser contratados.
Outro grande benefício do consórcio de carro usado é que, apesar de parcelar o valor necessário para adquirir veículo, o pagamento da compra será à vista, o que garante um poder de barganha que tende a dar bons resultados e reduzir o custo do automóvel.
Quanto custa um consórcio de carro usado?
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