Conquistando juntos: o que é preciso saber sobre compra conjunta de imóvel

Já ouviu falar em compra conjunta de imóvel? Conquistar a casa própria é um dos principais objetivos de um casal. Afinal é um grande passo para a formação do patrimônio familiar. Exatamente por isso, é importante conhecer os caminhos para alcançar essa meta.

Como o assunto costuma gerar dúvidas, decidimos trazer para o blog um post dedicado a quem está pensando nessa possibilidade, mas não sabe como ela funciona. Acompanhe!

O que é a compra conjunta de imóvel?

A compra conjunta de imóvel caracteriza-se pela união de recursos de um casal para a aquisição de uma casa ou apartamento. Para concretizar esse desejo, a transação pode ser feita à vista ou por outras modalidades de aquisição.

Vale lembrar que ambos serão proprietários do bem. Assim, eles devem dividir as responsabilidades e os benefícios de se ter uma propriedade. Em outras palavras, o contrato de compra e venda e a posterior escritura do imóvel estarão em nome das duas partes.

Quando a compra conjunta de um imóvel é possível?

Se você está em um relacionamento e não vê a hora de morarem juntos em um imóvel próprio, precisa ler com atenção este tópico. Afinal, quando é possível recorrer à compra conjunta?

Essa é uma decisão importante e deve ser precedida de planejamento financeiro. Ou seja, vocês devem estar conscientes de que essa compra exigirá esforço e comprometimento da renda.

Além disso, é importante ressaltar que tanto as pessoas casadas, como as que vivem em união estável podem realizar compras conjuntas. Porém, em relação ao casamento civil, é preciso observar o regime escolhido:

  • separação total de bens — nenhum bem adquirido antes ou depois do casamento é compartilhado;
  • comunhão universal de bens — todos os bens adquiridos antes ou depois do casamento são compartilhados;
  • comunhão parcial de bens — apenas os bens adquiridos após o casamento são compartilhados. Essa é a mesma regra utilizada em uniões estáveis.

Perceba que no regime de separação total, os cônjuges têm total liberdade para dispor de seus bens. Entretanto, no caso da compra conjunta de imóvel, ambos figuram como proprietários e, por isso, precisam da anuência do outro para vendê-lo no futuro, por exemplo.

Vale lembrar que irmãos e pessoas sem vínculos familiares também podem aderir a essa modalidade. Nesse caso, eles devem ter renda suficiente e atender aos demais critérios apresentados pela instituição financeira e modalidade de compra escolhida.

Quando a compra conjunta de imóvel não é possível?

Você já sabe quando a compra conjunta de imóvel é possível. Mas e quando essa modalidade não é uma opção? Nesse caso, é importante entender que as regras podem variar de acordo com a forma de pagamento escolhida.

No caso de um financiamento, por exemplo, a instituição exige a apresentação de documentos e faz uma análise de crédito. A decisão final de autorizar ou não a compra é do banco, e ele pode julgar não ser seguro ou interessante o empréstimo.

Quais são os riscos de comprar um imóvel de forma conjunta?

Ainda em dúvida sobre a compra conjunta de imóvel? A verdade é que essa é uma decisão que pode deixar você com receio, pois é uma transação que envolve recursos financeiros e compromete uma parcela de sua renda mensal.

Exatamente por isso, é interessante avaliar bem a situação e conhecer os possíveis riscos que esse tipo de compra pode trazer. Confira!

Propriedade compartilhada

Na compra conjunta de uma casa ou apartamento, você não é o único dono do imóvel. Portanto, toda transação a ser realizada, como uma venda no futuro, dependerá da autorização e assinatura da outra parte.

Possíveis discussões pela partilha do bem

Relações humanas podem ser complicadas, por isso há o risco de que conflitos prejudiquem o negócio firmado. Nesse caso, um rompimento do casal ou de familiares pode gerar problemas financeiros e desencadear discussões sobre a partilha do bem.

Como garantir uma compra conjunta de imóvel segura e vantajosa?

Gostou da ideia de se unir a alguém para comprar um imóvel? Nesse caso, temos algumas dicas que ajudarão você a concretizar esse sonho de uma maneira segura e vantajosa.

Vale lembrar que a conquista de um patrimônio como esse requer planejamento e boas estratégias. Os cuidados apresentados a seguir podem livrar você de muitas dores de cabeça. Confira!

Façam um contrato

A primeira dica é fazer um contrato escrito que documente o interesse mútuo das duas partes na compra do imóvel. Ou seja, antes mesmo de firmar o contrato de compra e venda do bem, é interessante ter um contrato detalhando as condições em que ele será adquirido.

Em alguns casos, é possível que apenas a renda de uma das pessoas seja usada para aprovação do financiamento. Nesse caso, o documento não deixará dúvidas de que, ainda assim, o imóvel pertence aos dois.

Portanto, falamos de um cuidado básico capaz de evitar problemas e tornar a aquisição do imóvel muito mais segura. Vale lembrar que o auxílio de um advogado pode simplificar a elaboração desse contrato.

Façam a escritura do imóvel em nome dos dois

Você sabe o que é uma escritura pública? Esse é o documento que atesta a posse e propriedade do imóvel. Sendo assim, é requisito que esteja em nome das duas pessoas que o estão adquirindo.

Vale destacar que, em caso de casamento, o regime de bens escolhidos pelo casal já traz algumas regras sobre isso. Porém, para casais que ainda não formalizaram o casamento ou o contrato de união estável, é importante tomar o cuidado de inserir o nome dos dois na escritura.

Formalizem a relação antes da compra

Essa é uma dica importante para casais que vivem juntos e vão fazer a compra do imóvel em conjunto. Ainda que não queiram formalizar um casamento, é interessante ir até um cartório e registrar a união estável. Dessa forma, em caso de uma separação ou de uma partilha por morte de uma das partes, vocês evitarão discussões e problemas.

Conseguiu tirar suas dúvidas sobre a compra conjunta de imóvel? Essa é uma modalidade que dá a diversas pessoas a oportunidade de conquistar esse sonho. Caso tenham interesse, conversem, avaliem a situação financeira, façam simulações e escolham a modalidade de compra mais vantajosa.

Quer esclarecer algum ponto ou conversar sobre o assunto? Deixe seu comentário logo abaixo. Sua participação é muito importante para o nosso blog!