Geralmente, o jovem que está se graduando em um curso superior — ou fazendo sua pós-graduação — não possui ainda uma renda alta nem muita experiência com suas finanças. Mas é preciso pensar no dia de amanhã e, por isso, é interessante conhecer alguns bons investimentos para universitários para ter opções e já ir construindo seu futuro.

A falta de um diploma é, muitas vezes, um impedimento para conseguir um emprego que possa dar uma boa renda e estabilidade financeira. Além disso, estudantes precisam custear seus estudos e priorizar estágios ou trabalhos que tragam experiência profissional em sua área, normalmente, recebendo pouco.

Assim, não sobra muito dinheiro para seu dia a dia e os jovens nessa fase da vida acabam nem pensando em investimentos, perdendo a oportunidade de construir seu futuro mais cedo e facilitar a conquista de seus objetivos pessoais. Mas, na verdade, não só é possível investir, como também é recomendável. Basta um bom planejamento para começar.

Quer saber mais sobre investimentos para universitários? Então, continue sua leitura e aproveite nossas dicas!

Investimentos para universitários: a chave é o planejamento financeiro

Hoje em dia, para a maioria das pessoas, não é fácil conquistar seus objetivos pessoais e ter uma vida independente. Para os universitários, os gastos com a faculdade e os baixos salários por conta da inexperiência dificultam o início de uma carreira e atrasam seus sonhos, como uma pós-graduação, um carro próprio ou a saída da casa dos pais.

Mas, essa situação pode ser mudada com um pouco de planejamento financeiro e a aplicação de seu dinheiro em bons investimentos, coerentes com seus objetivos. Afinal, não é preciso muito para começar a investir. O mais importante, nessa fase, é a periodicidade.

Ou seja, jovens que queiram começar a investir e planejar o futuro não precisam de grandes somas, como comumente se imagina. Basta que economizem um pouco todo mês e apliquem esses montantes na modalidade mais interessante.

Essa economia pode ser feita cortando gastos supérfluos, trocando a balada por uma reunião com os amigos em casa, ou a roupa de marca por itens mais em conta, por exemplo. Esses pequenos sacrifícios durante os anos de estudo serão recompensados quando os frutos esperados aparecerem.

No entanto, é preciso escolher o melhor investimento de acordo com suas expectativas e os objetivos a serem alcançados. Além disso, ele deve exigir baixos aportes para que seja viável nessa fase em que as receitas são curtas.

Assim, para ajudar, separamos abaixo 5 dos melhores investimentos para jovens universitários. Conheça um pouco sobre cada um deles e escolha o mais adequado para conquistar seus sonhos!

5 melhores investimentos para universitários

1. Consórcio

O consórcio é uma forma barata e descomplicada de poupar dinheiro para fins específicos, como a compra do primeiro imóvel, de um carro, uma viagem para o exterior ou um curso de pós-graduação, por exemplo.

Suas parcelas são fixas e não há cobrança de juros, sendo um investimento para, no futuro, dispensar a contratação de financiamentos e empréstimos bancários, que tornam os produtos ou serviços mais caros.

Além disso, há a possibilidade de uma contemplação antecipada, em que o consorciado recebe sua carta de crédito antes de quitar suas parcelas. Como não há prazo para sua utilização, o jovem pode comprar o bem naquele momento ou esperar, pois o valor de sua carta de crédito ficará investido para que seu poder de compra não seja prejudicado.

2. Poupança

A poupança é o produto mais comum utilizado pelos brasileiros como uma forma de investimento. Por sua facilidade no uso, podendo aplicar e sacar sem limites de valores ou prazos, e por não ter custos como impostos e taxas bancárias, é a primeira modalidade que vem à mente para quem tem o orçamento apertado.

Porém, seu rendimento é baixo e pode, em alguns casos, especialmente em longo prazo, não compensar pela perda do poder de compra em relação à inflação.

Por isso, a poupança deve ser utilizada para pequenos e rápidos investimentos, somente para não ficar com o dinheiro parado em sua conta-corrente.

3. CDB

CDB (Certificado de Depósito Bancário) é uma opção segura e descomplicada para quem quer investir com pouco dinheiro. Ele possui rendimentos um pouco maiores, que podem chegar a quase o dobro dos da poupança, dependendo do caso.

O interessante é pesquisar em várias instituições bancárias para ver qual oferece o melhor produto para seu perfil. Os CDBs podem ter rendimentos prefixados ou pós-fixados, podem ter liquidez diária ou com prazo mínimo de resgate e podem seguir diversos índices para calcular sua rentabilidade (DI, índices de inflação como IPCA, entre outros).

Para quem está pensando em investir no CDB, é preciso ficar de olho na rentabilidade líquida, pois há cobrança de impostos, como IOF e Imposto de Renda, que variam de acordo com o prazo de investimento.

4. Tesouro Direto

O Tesouro Direto é um produto criado pelo governo federal para negociar seus títulos da dívida pública diretamente com pessoas físicas. São oferecidos diversos tipos de títulos, com rentabilidades e aportes iniciais variados.

Sua vantagem é o baixo risco, pois o pagamento é assegurado pelo governo federal, o último a “quebrar” em uma economia. Além disso, não é preciso esperar o prazo de vencimento dos títulos para realizá-los em dinheiro. O Tesouro Nacional garante sua recompra.

A desvantagem é o pagamento de taxa de custódia de 0,3% ao ano, pois os títulos são negociados pela Bolsa de Valores de São Paulo, a BM&FBovespa. Também há incidência de IOF, para resgates de menos de 30 dias, e Imposto de Renda sobre os rendimentos.

5. Negócio próprio

Com a grande concorrência no mercado de trabalho e os baixos salários oferecidos, especialmente para quem ainda não possui um diploma, uma boa alternativa é investir em um negócio próprio.

Afinal, não é mais preciso uma grande soma guardada para abrir sua empresa. Pequenos empreendedores podem começar com um baixo custo e pouca burocracia abrindo uma MEI, classificação de empresas criadas por microempreendedores individuais.

Ao abrir uma MEI, o jovem universitário pode começar suas atividades profissionais, utilizando seu conhecimento adquirido ou transformando seu hobby, como artesanato ou música, por exemplo, em uma renda, trabalhando em horários compatíveis com seus estudos.

Sua contribuição mensal é fixa e barata, dando direito ao empreendedor a ter acesso a um CNPJ, contribuição para aposentadoria, auxílio-doença, entre outros benefícios. No entanto, há uma lista de atividades específicas para atuar como MEI e o faturamento anual é limitado.

Como vimos, a dificuldade de ter uma boa renda e a pouca experiência financeira dos jovens ainda em fase de estudos acabam impedindo que comecem a construir seu futuro o mais cedo possível.

No entanto, mesmo com pouco dinheiro é possível já ir criando um patrimônio, pois existem ótimos investimentos para universitários, com baixo risco e pouca burocracia.

Gostou de nossas dicas? Conseguimos ajudar você a planejar seu futuro? Então continue em nosso blog e leia o nosso post sobre como fazer um planejamento financeiro para a pós-graduação!