Para quem pretende adquirir um imóvel próprio ou um carro novo, mas não tem condição financeira de pagar à vista, o consórcio é uma opção vantajosa. Afinal, a modalidade permite conquistar o bem de maneira planejada, segura e mais econômica. Porém, para usufruir desses benefícios, é vital saber como se organizar para participar de um consórcio.

Visto que essa linha de crédito é um investimento de longo prazo, o consumidor que deseja se beneficiar da modalidade deve se planejar para cumprir algumas exigências.

Sem dúvida, o planejamento é a chave do sucesso para as pessoas realizarem o sonho da primeira moradia ou do automóvel 0km.

Para ser um consorciado e aguardar a contemplação tranquilamente, listamos 6 dicas úteis para saber como se organizar para participar de um consórcio.

Neste artigo, mostramos também:

  • como funciona esse modelo de crédito;
  • o que é preciso para participar de um consórcio;
  • como planejar o orçamento para participar de um consórcio.

Boa leitura!

Saiba como se organizar para participar de um consórcio!

Antes de se comprometer com alguma empresa para investir o seu dinheiro, é indispensável fazer um planejamento financeiro.

Para ter uma boa experiência como consorciado, considere outros fatores além da questão econômica. Logo, é fundamental saber como se organizar para participar de um consórcio. Veja 6 dicas práticas!

1. Defina o valor que pode investir por mês

O primeiro passo para ingressar em um consórcio é conhecer seu orçamento. Você sabe qual o valor da parcela que pode assumir sem prejudicar suas contas? É necessário ter uma ideia clara do limite de dinheiro que pode investir para evitar a inadimplência.

Portanto, faça um planejamento financeiro para os próximos meses baseado nos seguintes gastos:

  • contas mensais fixas, como aluguel, água, luz e telefone;
  • pagamento de crediários, carnês e faturas de cartão de crédito;
  • mensalidades de escola, plano de saúde, academia, cursos e outros compromissos;
  • alimentação e transporte;
  • lazer da família.

É comum as pessoas não considerarem os pequenos gastos do cotidiano ao organizar as finanças. Verificar todas as despesas comuns do mês torna a avaliação mais realista e livre de erros.

Após analisar os custos, caso o valor seja mais alto do que pode pagar, corte o que for desnecessário. Desta forma, fica mais fácil definir a quantia para investir no consórcio.

Vale mencionar que, além da parcela, o ideal é ter um saldo extra para montar uma reserva de emergência.

2. Escolha o consórcio adequado à sua condição financeira e necessidades

Ao saber quanto pode investir, você tem uma base para avaliar as opções de consórcios do mercado. Há muitas alternativas de prazos, mensalidades e valores de crédito. Assim, encontre um plano que se adeque às contas e atenda às suas necessidades.

Recomendamos não contratar um valor abaixo do que precisa. Se pensa em aderir ao consórcio para comprar um imóvel de R$ 300 mil, por exemplo, como vai arcar com a diferença se a carta de crédito for de R$ 150 mil?

Da mesma forma, não é uma boa escolha investir em um plano com o valor acima do que precisa apenas porque a parcela cabe no orçamento. Lembre-se de que esse é um compromisso de longo prazo e que impacta as finanças durante um tempo.

Em todo caso, se no futuro quiser alterar a quantia da carta, mesmo sem receber a contemplação, os consórcios são flexíveis. Assim, basta falar com a administradora para analisar as possibilidades de mudança.

3. Considere os imprevistos

Como mencionamos, um dos cuidados que deve ter é contratar um consórcio no valor adequado às suas necessidades. Além de impactar o pagamento das cotas mensais, se gastar todo o saldo de suas economias nas parcelas, como vai lidar com os imprevistos financeiros, caso surjam?

Portanto, separe uma parte do seu dinheiro para lidar com possíveis eventualidades econômicas, como emergências médicas, multas de trânsito e manutenção da casa. Assim, evita atrasar as parcelas, ficar inadimplente e comprometer o andamento do grupo.

4. Tenha uma reserva financeira

Monte uma reserva financeira! Aplique suas economias na poupança ou em outro investimento com alta liquidez, ou seja, que possa sacar sem demora diante de um contratempo.

O ideal é juntar dinheiro suficiente para cobrir entre 3 e 6 meses de seu salário. Essa estratégia dá uma certa tranquilidade para não recorrer a empréstimos e financiamentos, nem atrasar o pagamento das contas.

O valor que passar dessa meta, você pode usar para abater parcelas do consórcio antecipadamente ou dar lances que podem antecipar a contemplação.

5. Pesquise uma administradora de confiança

A administradora é uma peça-chave para o sucesso do seu investimento, já que é responsável pela gestão do fundo comum e das finanças do grupo, entre outras atribuições. Por isso, é fundamental optar por um consórcio confiável.

Antes de fechar negócio com uma empresa, busque referências para embasar sua escolha. Considere os aspectos abaixo!

  • Autorização do Banco Central para funcionamento: o Banco Central é a entidade que regulamenta e fiscaliza o setor de consórcio. Além disso, mantém uma lista para consulta pública das administradoras autorizadas para atuar na área;
  • Avaliação do ranking de reclamações: o Bacen disponibiliza uma lista com o ranking de reclamações das instituições feitas pelos clientes;
  • Verificação da experiência da administradora: as empresas que estão há anos no mercado têm bastante conhecimento na área, oferecem melhores serviços e contam com profissionais mais capacitados.

Também é relevante avaliar o site e as redes sociais da organização que vai gerenciar o consórcio. Quanto mais interagir com os clientes e disponibilizar canais de contato, melhor. Este fato demonstra que a instituição atende os clientes quando precisam solucionar dúvidas, reclamar ou solicitar serviços.

6. Prepare seu orçamento para a contemplação

Quando um consumidor compra um carro, por exemplo, é necessário pensar em despesas com a manutenção, o pagamento de impostos, o abastecimento do tanque e a limpeza. Ao adquirir um imóvel, também há novos gastos.

É importante ter em mente que nos dois casos existem custos com documentação e transferência de titularidade. Já pensou de onde vai sair o dinheiro para quitar esses gastos após receber a contemplação e comprar seu bem? Portanto, projete seu orçamento para comportar essas novas contas de forma planejada.

Agora que sabe como se organizar para participar de um consórcio, é primordial entender como funciona um consórcio. Confira a seguir!

Como funciona um consórcio?

Para se tornar um integrante, é necessário escolher uma administradora e pagar parcelas mensais fixas para formar o fundo comum. Feito isso, para selar o acordo entre o consorciado e a empresa, as partes estabelecem um contrato de adesão, no qual devem constar o prazo e o número de prestações definidos.

O valor do bem que o participante deseja comprar é dividido pela duração do consórcio e cada membro deve quitar uma fração.

Vale destacar que o contrato lista algumas regras da categoria, como prazo, número de parcelas, frequência de pagamento e taxa administrativa.

Para um componente se beneficiar da contemplação, a organização sorteia parte do fundo nas assembleias. Nos encontros mensais, os interessados também podem dar lances para aumentar as chances de serem contemplados.

Uma vez sorteado, o participante recebe a carta de crédito para comprar o bem desejado.

Leia também: Guia prático: entenda como funciona o lance de consórcio

O que é preciso para participar de um consórcio?

O primeiro passo para participar de um consórcio é procurar uma administradora confiável e credenciada pelo Banco Central. Só assim você escolhe um plano e define as parcelas mensais que cabem no bolso.

Em seguida, para aderir à empresa escolhida, é necessário apresentar alguns documentos pessoais. Os registros servem para a instituição analisar a situação cadastral e a capacidade financeira do futuro consorciado e garantir a segurança e integridade do grupo.

Confira a lista de documentação exigida pelas organizações!

  • RG ou carteira nacional de habilitação (CNH);
  • CPF;
  • Comprovante de residência;
  • Comprovante de renda;
  • Certidão de estado civil.

Após apresentar as credenciais para a administradora, é feita a verificação para garantir a autenticidade. Com a validação, o interessado precisa definir o valor das parcelas e da carta de crédito, ambos baseados no preço do produto escolhido.

Por fim, é indispensável que o cliente assine o contrato de adesão para participar das assembleias e tentar se beneficiar da contemplação da carta.

Como planejar o orçamento para participar de um consórcio?

Planejar o orçamento para participar de um consórcio é o primeiro passo para uma experiência tranquila e financeiramente sustentável. Esse processo envolve definir prioridades, alinhar expectativas e organizar as finanças para garantir pagamentos compatíveis com sua realidade.

Para isso, você deve:

  1. analisar o valor que pode investir mensalmente;
  2. escolher um consórcio adequado à sua situação econômica e necessidades;
  3. montar uma reserva financeira.

Independentemente se o seu sonho é comprar uma casa própria ou um carro 0km, ao seguir as nossas dicas, é possível saber como se organizar para participar de um consórcio e usufruir de suas aquisições.

Caso tenha dúvida se a linha de crédito é para o seu bolso, convidamos a simular seu consórcio com uma administradora confiável e tradicional, como a Racon.

Com esta possibilidade, você calcula o valor aproximado do bem que pretende comprar ou das parcelas para adequar ao seu orçamento mensal. Preparado para conquistar o seu sonho?