13 dicas de economia para ter mais dinheiro no fim do mês

Está “sobrando mês no fim do seu salário”? Se você se identifica com essa situação, talvez seja a hora de reavaliar o seu orçamento e criar um planejamento financeiro. Afinal, não há nada pior do que chegar ao fim do mês zerado.

A boa notícia é que com as dicas de economia corretas é possível mudar essa situação e ainda realizar os seus sonhos. Mas, como não existe uma fórmula mágica para poupar, isso vai depender do quão organizado você consegue se tornar, além de uma boa dose de força de vontade.

Quer saber mais? Continue a leitura e confira as nossas dicas de economia!

1. Acompanhe como você gasta o seu salário

É normal gastar com uma coisa aqui e outra ali. Aliás, é comum não ter em mente o quanto do salário é desembolsado em coisas relativamente baratas, como aquele cafezinho ou doces e salgadinhos diários.

Se você já chegou ao fim do mês e tentou descobrir para onde foi o seu dinheiro, provavelmente não está administrando as suas finanças como deveria. Por isso, a partir de agora, marque tudo o que gastar.

Existem diversas formas de fazer esse controle, como planilhas financeiras digitais e aplicativos próprios — alguns, inclusive, integram com o app do banco e já registram todas as entradas e saídas da sua conta.

Ao catalogar tudo, você descobre para onde foi o seu dinheiro e com o que costuma gastar mais. Assim, é possível avaliar o que pode ser eliminado ou reduzido. Ter o controle efetivo dos seus gastos na palma da mão é o primeiro passo para o sucesso da sua vida financeira.

2. Organize os gastos futuros

No entanto, apenas saber o que você gastou não é o bastante quando a ideia é dicas de economia para sobrar dinheiro. Afinal, você saberá para onde foi o seu salário, mas corre o risco de gastar com outras coisas supérfluas. Além de anotar tudo na planilha ou no caderninho mesmo, é ideal projetar os próximos gastos.

Liste as contas que vão chegar nas próximas semanas junto com uma média de valor — use referências dos últimos extratos para ter a base — e anote o que precisa comprar no mercado e quanto pretende gastar com combustível. Dessa forma, poderá dividir o dinheiro por semana para cada área e colocar limites para não ultrapassar e sobrar no fim do mês.

3. Seja um consumidor consciente

Ter cautela durante as compras é crucial para economizar. Você costuma ir a algum comércio e sair de lá levando mais coisas do que pretendia? Essa é uma situação comum, porque, geralmente, os estabelecimentos nos estimulam a gastar dinheiro, seja pelo ambiente atrativo, seja por ofertas que mexem com o inconsciente do consumidor.

Sendo assim, ao sair às compras, crie uma lista do que é necessário adquirir e siga tudo à risca. É óbvio que nem sempre será possível conter o entusiasmo de levar algo que você considere interessante ou acredite que seja indispensável.

Portanto, antes de concluir as suas compras, pense em algumas questões.

  • Você realmente precisa do item?
  • Ele ajudará você de alguma forma?
  • O valor gasto valerá a pena?

Também considere sobre o que poderia fazer com o valor gasto antes de “bater o martelo”. Ou seja, reflita bem antes de fazer qualquer compra.

4. Experimente novas marcas

Ir às compras é uma tarefa que muitas pessoas adoram fazer, mas poucas se arriscam a experimentar novas marcas. Sabia que muitas vezes você compra um produto e paga mais caro só pelo valor que a marca representa? Porém, alguns concorrentes oferecem o mesmo produto com qualidade similar ou superior, mas por vários motivos não tem preço igual.

Por isso, quando fazer uma compra, seja de alimentos, vestuário e outros, dê uma chance a novas marcas. Compre um produto para experimentar em casa, busque referências de outras pessoas e, caso valha a pena o custo-benefício, considere trocar o fabricante.

5. Compare preços antes de comprar

Outra dica de economia que pode salvar o seu mês é comparar preços. Vários produtos são encontrados em diferentes lojas, porém o seu valor pode ter variações significativas. Isso ocorre, por exemplo, devido ao poder de negociação de compra e venda do comércio com o fabricante e pela margem de lucro que o vendedor precisa, entre outros.

Algumas famílias fazem lista de mercado e anotam em pesquisa o valor das mercadorias de três estabelecimentos diferentes. No fim, efetivam a compra dos produtos que encontrarem no local mais em conta. Se valer a pena, dá até para voltar no concorrente para comprar um produto que estava com preço bem mais baixo.

6. Vá ao supermercado com uma lista

Como falado, anotar os itens da compra é fundamental. Assim, ir ao mercado com uma lista em mãos funciona muito bem quando o objetivo é adquirir estritamente o necessário.

Outra recomendação importante é não fazer compras com fome. Isso é um perigo, pois o apetite pode estimular a compra de mercadorias que não são necessárias. Logo, faça uma boa refeição antes de ir ao mercado para evitar cair na tentação de gastar mais do que deveria.

7. Tenha cautela ao utilizar o cartão de crédito

Por ser muito prático, o cartão de crédito se tornou bastante popular. Afinal de contas, a tecnologia chegou para facilitar as compras, e algumas aquisições podem até ser mais vantajosas se feitas por meio desse método de pagamento.

Só que existe um risco nisso, pois o dinheiro físico não está em mãos e não vemos as notas desaparecerem da carteira. Portanto, seja prudente na hora de usar os seus cartões. Além disso, acompanhe sempre as suas faturas para evitar surpresas desagradáveis.

Uma boa dica de economia é usá-lo apenas quando for extremamente necessário e para produtos que demandem quantias maiores. Para as compras diárias, de coisas pequenas, tente pagar à vista. Transformar a fatura do cartão em um monstro é muito fácil. Por isso, tenha atenção para ficar livre das dívidas.

8. Pague as suas contas sempre em dia

Pagar as contas em dia evita que os juros comam o seu orçamento. Esse valor pode fazer uma diferença e tanto no fim do mês — e ainda poder ser usado para outras finalidades, como investimentos.

Mais uma vez, vamos utilizar o exemplo do cartão de crédito. Quando o assunto é pagamento atrasado, os juros cobrados pelos cartões de crédito são um dos maiores do mercado, pois incidem sobre qualquer valor. É uma grana que sai do seu bolso para nunca mais retornar.

Sem falar que quitar as contas na data correta aumenta a sua credibilidade perante as instituições. Portanto, não atrasar os seus pagamentos é um ponto importante para ter uma vida financeira saudável.

9. Tende reduzir o valor das contas domésticas

Assim como os juros de contas atrasadas sabotam a sua economia, o desperdício de itens e recursos domésticos também podem acabar com o seu dinheiro. Exemplos comuns, porém muitas pessoas negligenciam é a economia de água, luz e conta de telefone. Muitas vezes dá para reduzir o valor dessas despesas sem impactar no seu conforto.

Já parou para pensar se você realmente usa todo o seu plano de celular e se esse custo tem valido a pena? Talvez um pacote mais barato atenda às suas necessidades! Além disso, com tantos reajustes na conta de luz e o cenário da crise hídrica, seja consciente e tente economizar. Evitar luz acesa, desligar da tomada aparelhos sem uso e o chuveiro enquanto se ensaboa no banho, pode reduzir muito a conta de luz e água.

10. Peça descontos

Essa é uma das dicas de economia que deve virar um hábito. Afinal, nem sempre o preço estipulado é o valor final que a loja está disposta a receber pela mercadoria. Às vezes, os produtos são precificados já pensando nessa ''gordura'' para desconto — e isso, nem sempre, fica exposto para os consumidores.

Mas como conseguir descontos no ato da compra? Simples: pedindo. Pechinchar é a melhor forma de conseguir preços mais acessíveis e economizar.

11. Defina um valor para investimento

Um dos maiores equívocos de quem pensa em guardar dinheiro é considerar a “sobra” do salário. Isso porque, como visto, é muito difícil restar uma quantia significativa no fim do mês sem planejamento. Nesse caso, a melhor saída para poupar é definir um valor a ser reservado mensalmente.

Para isso, separe uma fração do seu salário logo que ele cair na sua conta. Comece de forma gradual, a partir de 1% do holerite. Portanto, assim que receber, já separe o dinheiro na poupança.

Aos poucos, você conseguirá aumentar a porcentagem a ser poupada. Dessa forma, com o passar do tempo, você terá uma boa quantia armazenada, o que o motivará a permanecer guardando. Essa verba pode ser usada para comprar algum bem de valor elevado no futuro ou cobrir alguma emergência.

12. Aprenda a investir

Organizar o seu orçamento e começar a poupar já é o primeiro passo para ter uma vida financeira saudável. Mas você não deve parar por aí!

Onde você pretende aplicar as suas economias? Deixar o capital parado não é nada bom, pois você perde dinheiro quando faz isso. Afinal, a inflação está sempre subindo, mas os seus ganhos permanecerão estagnados.

Nesse caso, investir é a melhor saída. Ainda que você escolha uma modalidade mais segura (CDB, LCI, LCA, Tesouro Direto ou consórcio), o importante é fazer o seu dinheiro circular.

13. Faça uma reserva de emergência

Uma dica de economia capaz de salvar o seu mês é ter uma reserva de emergência. Os economistas recomendam um valor que cubra, pelo menos, seis meses de despesas da família e isso inclui os gastos essenciais, investimentos e lazer. Mas atenção, a reserva é para emergência de verdade!

Só pode gastar em casos essenciais, como desemprego, despesas médicas, acionar o seguro do carro, fazer uma manutenção da casa e outras. Porém não vale usar para viagem, trocar de veículo etc., para isso, use investimentos destinados para essas metas. Contudo, caso precise retirar parte da sua reserva, não deixe de repor o valor.

E então, o que achou das dicas de economia abordadas acima? Se você colocá-las em prática, certamente terá uma boa quantia no fim do mês. Portanto, não perca tempo e comece já a transformar essas instruções em hábito para colher bons resultados.

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