Na hora de organizar as finanças para comprar um imóvel, trocar de carro ou até mesmo viajar, algumas pessoas apresentam uma enorme dificuldade. Se esse é seu caso, saiba que o problema tem uma solução simples: basta seguir algumas dicas de planejamento financeiro.

Com as orientações adequadas, você ficará mais próximo de realizar grandes conquistas, além de estar protegido contra imprevistos. Quer saber como fazer isso na prática? Confira as 7 dicas de planejamento financeiro que nós preparamos para você!

1. Faça um balanço de gastos e ganhos

O primeiro passo consiste em anotar (no computador ou folha de papel mesmo) o total de suas despesas fixas, colocando-o ao lado da sua atual renda mensal. Isso é extremamente importante para que você tenha uma visão nítida quanto ao valor que sobra após o cumprimento de suas obrigações financeiras.

Enquanto os números pairam em nossas mentes, é quase impossível ter uma noção exata do nosso real poder de compra. Geralmente, as pessoas que mantém uma relação tumultuada com as próprias finanças pagam as contas automaticamente. Você precisa colocar tudo “no papel” para começar a refletir e, finalmente, planejar o uso do seu dinheiro.

A principal função desse balanço financeiro é, portanto, a de revelar qual tem sido a relação entre o que você recebe e o que gasta. Depois dessa etapa, é provável que seu modo de consumo sofra algumas mudanças.

2. Separe os gastos por categorias

Aproveite o levantamento anterior para já providenciar a categorização dos itens de consumo. Ninguém gasta exatamente a mesma quantia com alimentação, vestuário e calçados — somente para mencionar os elementos mais básicos. A eles, somam-se os gastos com:

  • mensalidades de internet (banda larga e dados móveis);
  • transporte;
  • educação;
  • lazer.

Tal separação também é fundamental para que você veja exatamente o volume financeiro que costuma direcionar em cada área da sua vida. A classificação de gastos aponta quais são as categorias mais problemáticas, ou seja, as grandes responsáveis pela falta de dinheiro ao longo de meses e anos.

3. Crie tetos de gastos para cada área da vida

A partir do momento que identificar os itens que consomem seus rendimentos mensais em excesso, você terá que limitar esses gastos. Na maioria das vezes, todo esse processo de revisão culmina na adoção de certos hábitos. Os impactos da mudança são profundos em quem ostenta um ritmo de consumo incoerente com o que recebe.

Pense no seguinte: você está realmente disposto a manter determinado estilo de vida ao ponto de ficar quase sem dinheiro nos últimos dias do mês? Como incentivo à economia, vale até correlacionar o esforço empregado para gerar cada R$1,00 depositado na conta bancária. Independentemente do seu salário, divida-o pelos dias daquele mês. Assim, você descobre o quanto vale cada dia de trabalho.

O ponto, aqui, é aprender a dar mais valor à energia usada para a conversão em dinheiro e, desse modo, controlar seus gastos pessoais. Então, você pensará duas vezes antes de realizar as costumeiras extravagâncias financeiras. No mínimo, elas se tornarão menos frequentes, o que já ajuda bastante na hora de diminuir os gastos. O raciocínio se aplica a qualquer área da sua vida, especificamente as mais caras, como as idas a um restaurante, bar, cinema, show, lojas etc.

4. Poupe parte do que ganha

Depois de rever toda sua política de consumo, você conseguirá poupar um pouco para, finalmente, criar uma reserva financeira. Ela é simplesmente vital para a busca de objetivos em períodos de médio e longo prazo. Sabe aquele dinheiro que nunca sobra? Se você seguir tudo o que foi mencionado anteriormente, ele deve aparecer.

Talvez, é verdade, não seja muito, mas certamente será o suficiente. Afinal, ao contrário do que parece, montar uma reserva financeira não depende de supermontantes de recursos. A intenção é se programar para, todo mês, alocar uma quantia específica para um fundo de emergência. Tudo o que você precisa é poupar.

5. Invista as economias em um local seguro

Depois de acumular um volume necessário para suprir suas necessidades durante aproximadamente 6 meses, é recomendável começar a investir parte desse total. Mas, com tantas opções de investimento atualmente, é natural não saber onde investir.

A dica é: simplifique. Em se tratando de investimentos, isso quer dizer que você deve priorizar os ativos de renda fixa. Ótimos exemplos são os títulos do Tesouro Direto e os FIIs (fundos de investimento imobiliário). No segundo caso, uma parcela significativa é voltada à renda fixa, o que amplia a segurança do investimento.

Seja qual for o investimento escolhido, vale a pena ficar atento também à liquidez. O ideal é dividir o investimento. Nesse sentido, uma parte seria destinada a um ativo com pouca liquidez, mas com rentabilidade mais atrativa em um longo prazo.

Por falar em investimentos com baixo risco e alto retorno, o consórcio merece a devida atenção. Nessa modalidade, é possível realizar a aquisição de bens móveis ou imóveis de forma planejada. Além de economizar na compra, você pode lucrar com o bem no futuro — é o que acontece com a locação imobiliária, por exemplo.

Ainda com dúvidas sobre o assunto? Pesquise com calma em alguns dos melhores sites de finanças do momento.

6. Prefira pagar compras à vista

Os pagamentos a prazo até são interessantes, desde que o parcelamento não se estenda por muitos meses e nem contenha juros embutidos. Com essas características, o pagamento parcelado auxilia a monitorar os gastos e evita qualquer risco de sobrecarga financeira. Pagar à vista sempre é uma ótima opção, uma vez que é possível realizar negociações e conseguir descontos.

7. Controle as compras por impulso

Por fim, nossa última dica se refere ao consumo desenfreado e irresponsável. Uma vez que tenha dado a importância necessária aos tópicos 2, 3 e 4, dificilmente você voltará a praticar compras impulsivas. Note, entretanto, que o processo é simultâneo e contínuo.

Tenha em vista, sobretudo, que o sucesso das dicas de planejamento financeiro listadas depende de uma aplicação cotidiana. Para facilitar sua vida, vale a pena usar alguns aplicativos para organizar finanças e, simultaneamente, registrar os dados em uma planilha anual de orçamento pessoal. Com ela, você visualizará a programação de gastos previstos ao longo de todos os meses.

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