Planejamento financeiro é algo fundamental para mulheres que moram sozinhas. Afinal, é necessário arcar com todos os custos relacionados à casa — aluguel, condomínio, IPTU, luz, entre outros — e conciliá-los com as despesas pessoais.

Assim, para evitar problemas com dívidas, pedir dinheiro emprestado e outros apertos, vale a pena organizar as finanças. Em primeiro lugar, é preciso entender a situação atual, avaliando honestamente o quanto ganha e gasta.

Depois, estabeleça metas e determine os caminhos para conquistá-las. Sem saber onde você está e onde quer chegar, acaba sendo mais fácil gastar sem pensar. E, como consequência, será difícil ter controle sobre o dinheiro.

Para que isso não aconteça, selecionamos 8 dicas essenciais para quem mora sozinha pagar todas as contas em dia. Confira!

1. Organize o orçamento

Organização é a palavra de ordem para mulheres que moram sozinhas, principalmente com relação às finanças. Por esse motivo, o primeiro passo é determinar o orçamento pessoal, com os ganhos e gastos mensais.

Todas as fontes de renda (o salário, principalmente), o valor de cada uma das contas (aluguel do apartamento, condomínio, IPTU, luz, telefone e internet), as despesas variáveis (compras no mercado e na farmácia) e as pessoais (cursos, academia, roupas e produtos de beleza, por exemplo) devem fazer parte do orçamento.

Organizá-lo significa ter acesso às informações sobre os itens indicados acima, identificando em quais se gasta mais e onde é possível economizar. De forma geral, o ideal é que o valor total das contas da casa não represente mais de 50% do pagamento que cai na sua conta todo o mês.

2. Registre ganhos e gastos

Depois de entender e identificar as despesas, a próxima etapa é registrar ganhos e gastos. A forma mais simples de fazer isso é utilizando um caderno, bloco de notas ou até mesmo uma planilha no computador.

Você deverá anotar a descrição de cada conta, a data de vencimento e o respectivo valor. Deixe também um espaço para os gastos diários e pessoais — inclusive aquele cafezinho fora de casa —, pois eles podem pesar no bolso ao final do mês.

Quem gosta de tecnologia, pode contar ainda com a ajuda de aplicativos para organizar as finanças. Eles são práticos, permitem uma atualização rápida e armazenam de forma segura as informações. Além disso, alguns disponibilizam a conexão direta com a sua conta-corrente.

3. Reduza despesas desnecessárias

Além da organização do orçamento e registro de gastos, as mulheres que moram sozinhas também precisam criar formas de economizar e reduzir as despesas, especialmente aquelas que são desnecessárias.

É claro que existem valores fixos que devem ser pagos mensalmente, mas outros podem ser negociados, cortados ou reduzidos. Se você tem dívidas, pode ir ao banco e conversar com o seu gerente para tentar fazer um acordo melhor em relação ao valor e aos juros.

Comer fora de casa todos os dias, por exemplo, gera uma despesa bastante alta. Uma opção é cozinhar em casa e levar marmita para o trabalho ou reservar apenas um dia na semana para ir ao restaurante. Já planos de internet, celular e TV por assinatura são custos que podem ser reduzidos.

4. Evite compras por impulso

Você já andou pelo shopping olhando as vitrines e, sem pensar, comprou uma roupa, bolsa ou sapato apenas por impulso? Isso é bastante comum e muitas vezes não faz bem para a saúde das suas finanças.

Porém, quando você opta por morar sozinha, as compras extras e sem sentido pesam no orçamento e podem comprometer o pagamento das despesas básicas com a casa. Recorrer ao cheque especial e pagar o mínimo no cartão de crédito só aumenta o problema.

Por isso, antes de comprar, questione se realmente precisa daquele determinado produto. Mesmo que algo chame muito a sua atenção, não compre imediatamente. Vá para casa, avalie suas contas e pondere mais uma vez se aquilo será útil para você.

5. Planeje o uso do cartão de crédito

O cartão de crédito é vilão para as finanças de muita gente. Uma boa recomendação é evitar pagar aluguel, condomínio, luz, internet e celular utilizando esse recurso, pois no mês seguinte será preciso quitar essas despesas novamente.

A melhor forma de usar o cartão de crédito é planejando a compra, desde que tenha certeza de que terá o dinheiro suficiente para a dívida. Passagem aérea, móveis e eletrodomésticos são bons itens para comprar com o cartão.

No entanto, sempre que der, priorize o pagamento à vista. Assim, será possível pedir descontos e evitar os juros e a formação de dívidas desnecessárias.

6. Determine metas e tenha disciplina

Tenho uma pergunta para você: qual é o seu sonho de consumo? Inúmeras respostam podem surgir na sua mente agora. Porém, para realizar esses objetivos é preciso traçar metas financeiras e ter disciplina.

Isso é ainda mais importante se você mora sozinha. Por exemplo, quem deseja sair do aluguel e comprar o primeiro apartamento deve guardar dinheiro ou mesmo separar uma parte do orçamento para entrar em um consórcio.

Lembre-se de que enquanto poupa ou investe também terá de cumprir com as demais responsabilidades financeiras. No entanto, quanto mais clareza tiver sobre seus próprios objetivos, mais difícil será cair em tentações, gastar demais ou comprar por impulso.

7. Crie uma reserva financeira

Ao morar sozinha, procure construir aos poucos uma reserva financeira. É possível fazer isso separando uma parte do salário ou guardando o que sobra no fim do mês.

Mas, fique atenta: a reserva só pode ser utilizada para situações de emergência, como acidentes, problemas graves com o carro, mudança urgente de casa ou dívidas por conta de uma necessidade imprevista.

8. Invista no futuro

Por fim, saiba como investir bem o dinheiro no próprio futuro. Pode ser que você queira viajar para aprender outra língua, fazer um curso para aprimorar os conhecimentos na sua área de atuação ou até mesmo trocar de carro.

Embora as opções acima sejam boas, comprar um imóvel também é uma excelente forma de investimento. Com ele você terá a garantia de um lugar para morar ou poderá utilizá-lo como fonte de renda por meio do aluguel.

Para quem não tem todo o valor necessário ou pressa, o consórcio para adquirir um apartamento vale muito a pena. Nele, um grupo de pessoas se reúne e adere a um determinado plano até a conquista do bem.

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