Criar uma família implica em uma sucessão de desafios e de conquistas. Nesse processo, em geral, a educação dos filhos é motivo de especial preocupação. Afinal, para garantir um ensino de qualidade, em instituições que realmente coloquem os alunos em uma posição de destaque na sociedade, é preciso fazer um alto investimento para o qual nem todas as pessoas estão preparadas.

Porém, se você tem essa preocupação, a boa notícia é que existem meios para cobrir os gastos com faculdade sem ter que perder o sono por causa disso.

Confira, neste post, 8 dicas que vão garantir a sua tranquilidade e um ensino de qualidade aos seus filhos.

1. Faça um bom planejamento para os gastos com faculdade

O bom planejamento é a base para todo sucesso financeiro, e com a educação das crianças não deve ser diferente.

Quanto mais cedo você começar a planejar, melhores serão os resultados. Portanto, independentemente da idade do seu filho, mesmo que ele tenha acabado de nascer, o momento de planejar é agora

Comece por definir onde você gostaria que eles estudassem e quais os cursos de graduação que você imagina que eles possam fazer. Naturalmente, a sua vontade pode não coincidir com aquilo que eles venham a escolher no futuro, mas servirá de base para que você se prepare financeiramente para suportar os gastos com faculdade.

2. Preveja todos os gastos

Na hora do planejamento, lembre-se de que as despesas não se limitam ao pagamento das mensalidades. É preciso considerar os gastos com cursinhos preparatórios e, depois, quando os filhos estiverem na faculdade, as despesas com a alimentação fora de casa, com transporte, material didático e até as despesas extras que possam surgir com cursos complementares, seminários, entre outros.

3. Defina uma meta

Inclua uma margem de segurança e defina uma meta, procurando entender qual o caminho você precisará trilhar para alcançá-la. Nesse ponto, você deve estabelecer quanto pretende economizar e em quanto tempo essa economia deve ser feita. Com isso, você conseguirá montar o seu orçamento.

4. Defina um orçamento familiar

Depois que você tiver feito o planejamento, é chegada a hora de definir um orçamento mensal que comporte a meta que você estabeleceu. Nesse momento, é preciso ter a consciência de que talvez surja a necessidade de cortar algumas despesas.

Na hora de pensar em dinheiro é sempre importante ressaltar que os seus gastos precisam sempre ser menores do que o seu rendimento mensal. Essa afirmação é muito óbvia, mas existem pessoas que querem economizar, mas que não aceitam cortar gastos, o que, no caso de uma família, depende da participação de todos os membros.

Porém, ao mesmo tempo, é preciso ponderar e ter em mente que esse sacrifício não poderá comprometer a qualidade de vida da sua família, já que é um objetivo de longo prazo.

5. Negocie com a sua família

Para entender o que realmente é indispensável e o que pode ser reduzido ou eliminado do seu orçamento, faça uma lista, relacionando o destino que o seu dinheiro recebe e o quanto é destinado para cada despesa. Com base nessa lista você poderá negociar com a sua família os cortes de gastos necessários.

Por exemplo, as saídas durante a semana e o número de viagens poderão ser reduzidos ou você pode adquirir um modelo de carro mais econômico, que atenda a mais de um membro da família.

É preciso buscar o compromisso de todos, fazendo com que eles entendam que o motivo dos cortes é nobre e que a economia merece ser conquistada.

6. Aumente o rendimento familiar

Se mesmo com a redução das despesas a sua renda mensal ainda não está compatível com a meta que você estabeleceu, é preciso pensar em formas de aumentá-la. Essa renda pode vir de habilidades que você ou que outros membros da família tenham, e que possam ser aplicadas em alguma atividade extra e remunerada.

Por exemplo, você pode alugar um imóvel que esteja desocupado ou dar aulas particulares. Desde que os seus filhos tenham idade suficiente e que atuem em um ambiente que ofereça segurança, eles podem procurar pequenos trabalhos na internet ou produzir doces artesanais.

De fato, pode até ser que a remuneração que os filhos consigam obter não faça tanta diferença no orçamento da família. Mas, com certeza, por menor que ela seja, sendo suficiente para custear algumas das despesas dos próprios filhos, ela representará algum alívio.

Além disso, vale considerar que ganhando o próprio dinheiro, eles adquirirão maior responsabilidade financeira e perceberão o quanto é importante o esforço familiar para garantir os estudos.

7. Defina uma forma de poupança

Depois que você chegar ao ponto em que sabe o quanto precisa economizar e o tempo disponível para que essa economia, e depois de entender o seu orçamento, chega a hora de definir a forma como o dinheiro será guardado.

Tradicionalmente, o brasileiro adota a Caderneta de Poupança como meio para guardar as economias. Contudo, como a rentabilidade da Poupança anda muito baixa, convém pensar em outras alternativas de investimentos.

Nessa definição, considere que os investimentos de maior rentabilidade costumam ser mais arriscados. Portanto, recorrer a eles pode não ser uma boa ideia, considerando as possibilidades de perdas.

8. Mantenha a disciplina

A falta de disciplina é uma das maiores inimigas de quem precisa guardar dinheiro. Sendo assim, busque resistir à tentação de recorrer ao dinheiro separado para a faculdade para custear outras despesas, como trocar de carro ou fazer viagens.

Vale destacar que uma boa saída é o consórcio que permite adquirir cotas para o custeio dos estudos ou a aquisição de imóveis e veículos. Por exemplo: com a carta de crédito, após ser contemplado, você poderá adquirir um imóvel e, com a renda do aluguel, custear os estudos de seus filhos. Além de ver o seu filho cursando uma faculdade, você aumenta o seu patrimônio. Para quem não é muito disciplinado, essa pode ser uma ótima ideia.

Afinal, os consórcios exigem a disciplina do pagamento mensal e, também, há correção do valor da carta de crédito, permitido que o custeio da faculdade seja garantido, de acordo com o planejamento que você fez.

Leia também nosso infográfico sobre a economia colaborativa e saiba porque o consórcio vem ganhando força no mercado.