A precificação é um dos maiores desafios dos profissionais do mercado imobiliário, sobretudo em um lugar no qual o setor é tão importante e repleto de alternativas como o Brasil. Especialmente após as grandes variações experimentadas nos últimos anos, descobrir se o valor do imóvel está apropriado realmente não é uma tarefa simples.

No entanto, é inegável que existem alguns fatores que exercem mais influência do que os outros em termos que procura e interesse por uma propriedade. É preciso, portanto, fazer uma combinação desses itens para saber se a pedida está adequada. Confira o conteúdo a seguir e descubra quais são eles:

1. Examine atentamente a localização

A localização é considerada, na maioria das vezes, como o fator mais importante na hora de calcular o valor do imóvel. E isso fica ainda mais evidente nos dias de hoje, nos quais a busca pela qualidade de vida é cada vez maior e estar em um bairro valorizado é sinônimo de maior segurança, mais tranquilidade e menos horas perdidas no trânsito.

A possibilidade de chegar rapidamente até áreas centrais ou o fato de estar próximo de pontos de interesse são itens que agregam alguns bons cifrões a mais em qualquer casa ou apartamento. Se a unidade for próxima a esses locais, você já deve aceitar pagar um pouco mais por ela.

A existência de estações de metrô nas adjacências e uma rede ampla de pontos comerciais importantes, como academias, mercados, farmácias e escolas também.

2. Observe o tipo de acabamento

É de conhecimento geral que o acabamento é um dos itens que custa mais caro na construção de um imóvel e, por isso mesmo, ele também é um fator muito importante na hora da precificação. Se você for mais exigente nesse aspecto, deve estar preparado para abrir a carteira e fazer uma boa proposta.

O nível de detalhamento e os tipos de materiais usados são determinantes no preço, pois muitas construtoras optam por economizar no orçamento, utilizando produtos de qualidade mais baixa, o que implica em menor durabilidade e maiores gastos com manutenção. Aço inoxidável, mármore e madeiras nobres, por outro lado, são altamente desejáveis.

3. Considere as áreas de lazer

As áreas de lazer são muito importantes na hora de avaliar o preço do imóvel, pois a preocupação com a qualidade de vida é uma constante, especialmente nas maiores cidades e capitais. Não estranhe, portanto, se um empreendimento que possui esses espaços custe um pouco mais caro.

Considere se o prédio ou o condomínio contam com algumas facilidades como campos de futebol, quadras poliesportivas, academia de ginástica, piscinas, saunas e áreas verdes. Outro local que está na moda são os espaços gourmet, destinados para reuniões e eventos com a família e os amigos.

4. Estude as possibilidades de reforma

A forma pela qual a planta de um imóvel é feita também conta pontos importantes na hora da sua avaliação. Isso ocorre porque é uma tendência apostar em mudanças e estilizações nas propriedades e, dessa maneira, muita gente acaba comprando uma unidade já pensando em fazer alterações para deixá-la mais adequada a suas expectativas.

Quem gosta de receber amigos pode apostar em um conceito amplo, montando uma aberta sala com cozinha americana. Já quem tem filhos, por exemplo, pode gostar de fazer um espaço reservado para suas brincadeiras ou para o estudo. Um projeto maleável, portanto, implica em uma precificação mais elevada.

5. Analise as vagas de garagem

Todo mundo sabe que o transporte público no Brasil é altamente ineficaz e isso acaba obrigando que a maioria das pessoas dependa dos seus automóveis particulares para fazer seus deslocamentos diários para o trabalho, a escola das crianças ou mesmo para frequentar a academia de ginástica.

Dentro desse contexto, não dá para não perceber que um número maior de vagas na garagem joga o preço de qualquer unidade para o alto. Nas grandes cidades, por sinal, isso acaba sendo até uma boa estratégia de marketing das imobiliárias e construtoras, pois o valor de uma vaga pode atingir quantias exorbitantes.

6. Pesquise a quantidade de dormitórios

Embora a metragem do apartamento possa ser muito importante na hora de calcular o valor do imóvel, o número de dormitórios é ainda mais fundamental para uma precificação adequada. Isso ocorre porque pouco adianta ter uma sala de estar imensa, se não existem quartos suficientes para comportar uma família grande com conforto.

Se uma propriedade conta com 3 dormitórios, por exemplo, é praticamente garantido que esse número contribuirá para uma procura maior e uma valorização mais importante, de acordo com a média do preço por metro quadrado que está sendo praticada na região na qual a unidade está inserida.

7. Analise os imóveis vizinhos

Qualquer um sabe que a vizinhança é parte integrante de qualquer imóvel, mas pouca gente leva isso em conta na hora de fazer a precificação. Considerar os moradores do prédio, das ruas adjacentes e do bairro é uma atitude inteligente para avaliar qualquer propriedade com muito mais precisão e maior conhecimento de causa.

Diante dessa realidade, você deve ter em mente que alguns fatores impactarão de forma positiva ou negativa na sua análise. Caso as unidades sejam bem executadas e possuam uma fachada de bom gosto, você já sabe que o preço tende a ser mais elevado do que o normal.

8. Avalie a documentação necessária

Por fim, contar com uma documentação cristalina também é muito importante para definir o valor certo na hora da precificação de um imóvel. Infelizmente, não é raro vermos proprietários que simplesmente não fazem muita questão de manter as contas em dia ou mesmo as suas matrículas atualizadas.

Sendo assim, verificar com atenção esses itens é fundamental. Uma unidade que esteja em inventário ou que seja oriunda de posse, por exemplo, certamente ficará desvalorizada no mercado. Já outra que esteja sem nenhuma pendência terá o preço no patamar mais elevado.

Esses são alguns dos fatores que mais pesam na hora de calcular o valor do imóvel. Gostou deste conteúdo? Então não deixe de conferir também o nosso artigo que esclarece as maiores dúvidas sobre o consórcio imobiliário!