Se você está sentindo que chegou a hora de trocar de carro, mas acha que isso pode afetar o seu orçamento pessoal, não se preocupe: essa é uma preocupação da maioria das pessoas. Com a economia oscilando, muitos tiveram suas rendas familiares diminuídas. Então, é essencial conhecer pontos importantes sobre como trocar de carro.
A boa notícia é que, atualmente, existem muitos recursos para que você troque o seu automóvel sem precisar apertar demais as finanças. Mas isso exige cuidado, atenção e muita pesquisa.
Como você já sabe, o preço final de um carro é muito maior do que aquele que está estampado no seu anúncio. Além das taxas que você precisa pagar no momento da compra, ainda existem os gastos adicionais para manter o carro em funcionamento.
Nesse quesito, entram combustível, seguro, manutenção, entre outros. No final das contas, se você não tomar cuidado, o carro pode acabar levando uma fatia considerável do seu orçamento.
Por isso, preparamos 9 dicas para que você saiba como trocar de carro sem precisar abrir mão de outros gastos rotineiros. Acompanhe!
1. Faça um planejamento financeiro
O primeiro passo para fazer um bom negócio na troca do carro é providenciar um bom planejamento e organização financeira. Afinal de contas, não se trata de um bem barato e, por isso, é preciso estar com todos os cálculos muito bem-feitos.
Comece colocando no papel todos os seus gastos mensais. Depois, inclua a receita familiar, considerando todas as rendas. E, por último, acrescente os custos referentes ao carro.
Como já dissemos, existem aquelas despesas imediatas, decorrentes da compra. Entre elas estão o IPVA, DPVAT e Licenciamento, além do emplacamento, caso opte por um veículo zero-quilômetro. Depois, entram os gastos mensais, como combustível e manutenção.
Esse acréscimo no orçamento deve estar dentro da receita prevista. Caso contrário, é preciso rever alguns aspectos da compra. Mas, no restante deste post, você vai ver como pode economizar para fazer o carro novo caber nas suas finanças.
2. Defina um modelo compatível com suas necessidades
A definição do modelo ideal é um dos fatores mais relevantes de todo o processo de substituição do veículo. Em um primeiro momento, por comodidade, talvez você se sinta inclinado a adquirir um carro igual ou muito parecido com o que já possui.
Muita gente se acostuma com certo modelo e acredita que não se adaptaria a outro veículo. Mas será que o mesmo modelo ainda atende as suas necessidades? Antes de insistir no comodismo, convém avaliar o que sua vida atual pede.
Suponha que a família aumentou ou está em vias de, por exemplo. Conforme o caso, a compra de um veículo mais espaçoso é quase inevitável. Afinal, fica difícil comportar mais de duas pessoas confortavelmente em um cupê — algumas edições sequer oferecem espaço na ala traseira.
Além da compatibilidade entre o número de ocupantes e o espaço interno do carro, avalie também o tamanho do porta-malas. Ele não será útil apenas na hora de pegar estrada, mas igualmente nos dias de supermercado. Em certos casos, os modelos hatch ou SUV podem ser suficientes. Em outros, é mais aconselhável partir diretamente para um sedã.
A troca do modelo de carro até então não significa, necessariamente, que a transação será desvantajosa ou mais cara. Basta ressaltar que, mais abaixo, uma de nossas dicas se refere à preferência de carros seminovos. Com o planejamento feito anteriormente, é possível encontrar um carro ideal que caiba no seu orçamento.
3. Pesquise bastante
Para conseguir bons negócios, você não pode ter preguiça de pesquisar. Por isso, para escolher seu carro novo, tire alguns dias para verificar quais são as opções disponíveis no mercado. Como você já tem o modelo ideal em mãos, a tarefa será mais rápida e efetiva.
Na internet, aproveite para acessar sites e portais conhecidos. Lá, seu foco deve ser a realização de um comparativo de preços. Dessa maneira, você conseguirá ver, em média, quanto está custando um modelo como o que você deseja. Com essas informações anotadas, assim que possível, parta para as concessionárias ou revendas atrás das melhores oportunidades.
Não deixe de fazer test drives (principalmente no caso de seminovos) e pergunte tudo o que precisar ao vendedor. De preferência, leve um bloco de anotações e escreva todas as suas impressões.
Com esse material em mãos, vá para casa para estudar as informações obtidas. Quando tiver certeza de onde está o melhor negócio, volte para finalizar a compra.
4. Opte por um veículo seminovo
Nos últimos anos, o preço de um zero-quilômetro aumentou consideravelmente. Com isso, o mercado de seminovos voltou a ficar interessante e pode ser a solução para que você consiga comprar um bom veículo gastando menos.
E o preço é mesmo o grande diferencial dos usados. Pela mesma quantia de um 1.0 básico, você pode comprar um carro de categoria bem superior, com inúmeros acessórios e equipamentos, aumentando o valor agregado da sua aquisição.
E, se der sorte, ainda pode conseguir um seminovo que esteja em garantia, já que algumas marcas estenderam seus prazos nos últimos anos.
Para conseguir fazer um bom negócio no mercado de usados, além de pesquisar bastante, é preciso tomar alguns cuidados. O primeiro deles é buscar informações sobre a procedência do carro pretendido, inclusive pesquisando sobre a sua situação legal. Com um rápido acesso no site do Detran do seu Estado, você já consegue obter tais informações.
Depois, antes de fechar o negócio, não deixe de pedir que um mecânico de confiança faça uma avaliação completa, para atestar a qualidade do veículo.
5. Faça uma cotação do seguro antes de trocar de carro
Entre os principais custos de um carro, o seguro merece atenção especial. Lembre-se de que ele varia muito de um modelo para outro e que isso pode fazer muita diferença no valor final do bem. Portanto, antes de sair à caça do seu automóvel novo, peça uma cotação dos modelos pretendidos ao seu corretor.
Um dos itens que influencia fortemente o preço de uma apólice, além do perfil do motorista, é o custo de manutenção do carro. Isso porque, em caso de batida, o conserto pode ficar mais caro do que o normal — e a seguradora vai cobrar a mais por isso.
6. Informe-se sobre a manutenção do modelo pretendido
O custo de manutenção é decisivo para a escolha de um modelo de carro. Veículos com peças caras e que costumam apresentar problemas constantemente são sinônimos de prejuízo em longo prazo.
Essa não é uma informação difícil de ser obtida. Basta pesquisar em publicações especializadas qual é o histórico, não só do carro, mas da montadora. Carros que utilizam muitas peças importadas são um mau negócio, tanto pelo preço delas quanto pela dificuldade em encontrar um mecânico que saiba consertá-lo.
Se você ainda estiver na dúvida sobre os gastos de manutenção do modelo, procure fóruns de discussão na internet. Neles, é possível conferir o que proprietários atuais estão dizendo a respeito. Ao fazer isso, você terá uma noção maior quanto aos problemas mais costumeiros e às manutenções mais frequentes de um determinado veículo.
7. Faça revisões no veículo
Seja qual for o veículo escolhido, também é fundamental que você faça revisões periódicas. Elas são imprescindíveis para a detenção precoce de problemas nas partes mecânica ou elétrica do seu carro. Não à toa, o gasto relacionado a essa inspeção rotineira precisa entrar no orçamento.
Ao tomar esse cuidado preventivo, você evita que um pequeno problema se transforme em algo que exija soluções mais caras. O objetivo das revisões é identificar possíveis falhas nos principais mecanismos de funcionamento do veículo.
Na prática, a precaução acarreta uma enorme economia para o seu bolso, já que prevenir é mais barato do que remediar. Esse resultado se mostra ainda mais evidente em se tratando de carros usados.
8. Compre nas melhores épocas
Assim como acontece com outros mercados, o automotivo guarda algumas peculiaridades. Uma das principais é a existência de um período específico do ano em que as ofertas se tornam mais atrativas para o consumidor. Dito isso, é aconselhável efetuar a troca do seu carro no intervalo que vai de outubro a dezembro.
Trata-se de uma alternativa interessante em relação aos seminovos. Isso porque, durante os meses mencionados, as concessionárias precisam liberar o estoque para a recepção dos modelos do ano seguinte. Caso ainda opte pelo seminovo, você também receberá ofertas tentadoras das revendedoras. A explicação é simples: a busca da meta anual de vendas.
9. Considere participar de um consórcio
Na hora de escolher a forma de pagamento, é importante avaliar quais são as possibilidades existentes no mercado. Caso você não tenha um valor em dinheiro para realizar o pagamento à vista, considere a possibilidade de participar de um consórcio.
O consórcio é uma forma de compra planejada que se adequa às suas possibilidades financeiras. Isso se deve ao fato de que é possível definir o melhor plano para as suas necessidades, escolhendo o crédito necessário para adquirir o bem, o valor da parcela e o prazo de pagamento.
Outra vantagem é que o consórcio não tem juros, o que existe é a taxa de administração que geralmente tem um valor bem mais acessível se comparada a outras formas de aquisição parcelada. Além disso, a carta de crédito equivale a compra à vista, o que possibilita a obtenção de descontos e vantagens na hora de fazer a compra do seu veículo.
Como nós demonstramos, trocar de carro é algo que precisa ser devidamente planejado. Afinal, o processo envolve diferentes aspectos, os quais devem ser analisados detalhadamente. Com toda a economia propiciada pelo consórcio, temos certeza de que você já sabe como trocar de carro sem comprometer o orçamento da família.
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