Como comprar uma casa sem dinheiro? Saiba as possibilidades!

Se você deseja saber como comprar uma casa sem dinheiro para se livrar do aluguel, precisa entender mais sobre o assunto. Infelizmente, muitas vezes o ato de poupar dinheiro se torna inviável por diferentes razões, como despesas excessivas ou um baixo salário.

Nesse tipo de investimento, é preciso, antes de mais nada, saber como comprar uma casa que se valorize ao longo do tempo. Simultaneamente, surge uma dúvida crucial: seria possível comprar imóvel sem ter dinheiro guardado?

Pensando em ajudá-lo a solucionar de vez essa questão, explicaremos, a seguir, três maneiras de adquirir um imóvel sem ter dinheiro guardado.

Além disso, mostraremos algumas dicas sobre como se planejar para comprar um imóvel, quanto precisa de entrada para financiar imóvel, dentre outros aspectos. Confira!

Como se planejar para comprar um imóvel?

Para planejar a compra de um imóvel, é importante organizar as finanças de maneira cuidadosa. Uma das primeiras etapas é juntar dinheiro, reservando pelo menos 30% da renda mensal.

Nesse caso, também é essencial definir metas e controlar os gastos, para facilitar a aquisição do novo bem.

Além disso, é necessário ter em mente que a compra de um imóvel envolve certa burocracia, como o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e os custos com cartório.

No entanto, um consórcio de casa ou um financiamento podem ser uma alternativa mais flexível e prática para quem visa comprar uma casa ou apartamento e não tem muito dinheiro disponível.

Como funciona o consórcio para comprar casa?

Para quem busca informações sobre como funciona o consórcio para comprar casa, o primeiro passo importante é saber que a modalidade é um tipo de autofinanciamento, em que um grupo de pessoas se reúne para poupar dinheiro mensalmente.

A responsável por organizar o grupo e as assembleias, além de gerenciar os recursos, é uma administradora. E, a cada mês, alguns participantes são contemplados por meio de sorteio ou lance, e recebem uma carta de crédito que possibilita a compra do imóvel.

Como no consórcio não há pagamento de juros e a carta de crédito dá poder de compra à vista, esse é um produto que pode gerar descontos na aquisição de imóveis.

No entanto, é importante considerar que a contemplação pode ocorrer em prazos variáveis, e por isso, o consórcio é uma alternativa para quem busca planejamento e disciplina financeira na aquisição de um imóvel.

Quanto precisa de entrada para financiar um imóvel?

A entrada necessária para financiar um imóvel é geralmente de 20% a 30% do valor total da propriedade.

Os bancos costumam financiar até 80% do valor do imóvel, ou seja, exigem pelo menos 20% de entrada.

Nesse contexto, uma entrada maior reduz o valor das parcelas do financiamento. Porém, você encontra opções de financiamentos sem a necessidade de uma entrada prévia.

Para saber como comprar casa sem entrada continue acompanhando o conteúdo.

Como comprar uma casa sem entrada?

Comprar uma casa sem entrada é viável em alguns casos, especialmente por meio de modalidades como o consórcio imobiliário, garantia com FGTS e financiamento. Veja mais detalhes a seguir.

Consórcio

No consórcio, não é necessária uma entrada inicial, e você parcela o valor do imóvel sem incidência de juros.

Uma carta de crédito obtida por meio de consórcio possibilita a compra à vista, o que gera descontos na aquisição.

Além disso, o consórcio é uma opção que favorece a organização financeira, pois não exige o pagamento de juros.

Financiamento

Atualmente, você encontra no mercado algumas opções de financiamento sem a necessidade de uma entrada prévia.

Em alguns casos, especialmente em financiamentos com instituições financeiras privadas, é possível obter financiamento de até 100% do valor do imóvel, o que elimina a exigência inicial.

No entanto, é importante considerar que a entrada reduz o montante do financiamento, influencia as taxas de juros e pode resultar em condições contratuais mais vantajosas.

FGTS para comprar casa sem entrada

Você pode utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como parte do pagamento ou como entrada do financiamento na aquisição de um imóvel, desde que o comprador atenda às condições exigidas.

O saldo do FGTS entra no cálculo na hora da contratação e ajuda a compensar o valor necessário para a compra do imóvel.

Para isso, você deve solicitar o valor por meio do aplicativo Habitação CAIXA, por telefone ou pessoalmente em uma agência.

O valor do imóvel deve ser inferior a R$ 1,5 milhão e o comprador precisa ter pelo menos três anos de carteira assinada (consecutivos ou não). Além disso, ele não pode ser proprietário de outra residência no local onde planeja comprar o imóvel.

Como contratar um consórcio de imóveis?

Primeiramente, é importante escolher uma administradora de consórcios confiável e autorizada pelo Banco Central.

Em seguida, o interessado deve definir o valor do crédito desejado e o prazo de pagamento que melhor se adequa às suas condições financeiras.

Após a escolha, é preciso preencher uma ficha de inscrição e apresentar os documentos solicitados, como comprovante de renda e residência.

Feito isso, o participante aguardará a análise de crédito e a formação do grupo, momento em que se define o valor da parcela. Uma vez contemplado, o consorciado pode utilizar o crédito para adquirir o imóvel desejado.

O consórcio de imóveis é uma opção segura e prática para quem deseja sair do aluguel, visto que não há cobrança de juros, e as parcelas são pré-estabelecidas, o que facilita o planejamento financeiro.

Quais cuidados tomar na hora de comprar um imóvel?

Ao aprender como comprar uma casa sem dinheiro — e sem futuros arrependimentos e surpresas —, você deve atentar para um conjunto de detalhes.

Acredite, a lista de observações exibidas a seguir são decisivas para que você conquiste o imóvel dos sonhos de uma forma tranquila e segura. Confira!

Conheça seu orçamento mensal

Um dos cuidados essenciais para quem quer comprar uma casa ou apartamento é conhecer bem o seu orçamento mensal.

Tenha em mente que não basta saber o valor do seu ordenado, mas, sim, conhecer efetivamente o quanto de dinheiro sobra na sua conta todos os meses após arcar com os gastos fixos.

O cálculo baseia-se em pegar o seu salário e subtrair, por exemplo, a prestação do carro, a mensalidade da escola dos seus filhos, as despesas com o plano de saúde, os juros de um eventual empréstimo, entre outros que você tiver.

Decida onde deseja morar

Uma vez que você já tem uma boa noção do seu orçamento mensal, é hora de cruzar essa informação com o mercado imobiliário e então decidir onde você quer e pode morar.

Não se esqueça de que você precisa escolher um local e um tipo de propriedade que efetivamente caiba no seu bolso e não prejudique as suas finanças.

As principais opções nesse momento são os bairros residenciais, que possuem uma estrutura mais voltada para a qualidade de vida dos moradores, e os comerciais, que geralmente são mais próximos das regiões centrais e trazem praticidade.

Optar entre a dinâmica de um apartamento ou o conforto de uma casa também é essencial.

Faça pesquisas sobre o assunto

Sabendo seu orçamento, o bairro que você quer e o tipo de unidade que você prefere, é hora de procurar o local onde você deseja morar.

Utilize o poder da internet para procurar oportunidades compatíveis com a sua renda e as suas preferências nos portais imobiliários e classificados on-line.

Os jornais também podem ter anúncios interessantes. Não leia apenas os de grande circulação, pois as edições locais podem esconder verdadeiras pérolas.

E, se você não quer perder tempo, contar com a consultoria de profissionais qualificados e preparados como os corretores e as imobiliárias é imprescindível.

Atente-se aos custos extras

Muitos compradores do mercado imobiliário juntam o dinheiro com tanto afinco e procuram tanto que não hesitam em fazer uma proposta quando acham uma boa oportunidade.

No entanto, eles podem ter uma surpresa desagradável no futuro, quando perceberem que aquela unidade conta com uma série de custos extras que não perceberam antes.

Além do valor da transação em si, é preciso considerar as outras despesas que vão além da quantia à vista ou da entrada e do financiamento.

Afinal, também existem os gastos com a documentação e a regularização, além da taxa de condomínio, por exemplo.

Avalie se vale a pena reformar o imóvel

Outro fator preponderante na compra de uma casa é o custo de vida na região onde o imóvel se localiza. Como se sabe, a definição de preço de um produto sofre uma profunda influência da área em que ele é comercializado.

Se o aluguel do perímetro é mais caro, por exemplo, em alguma medida esse fator se refletirá nos preços praticados pelos estabelecimentos comerciais locais.

Na mesma linha de raciocínio, o poder aquisitivo dos moradores do bairro escolhido também afeta a política de preços das lojas. Ou seja, todo o comércio existente em um bairro mantém uma coesão com o estilo de vida de seus moradores.

Conheça as taxas

As taxas de juros são um fator crucial a se considerar ao adquirir um imóvel. No contexto do financiamento imobiliário, as tarifas variam entre as instituições financeiras e geram uma concorrência natural entre outros produtos financeiros.

Desse modo, é fundamental estudar as taxas de juros oferecidas e realizar simulações de financiamento para compreender o gasto mensal e projetar despesas em períodos mais longos.

Nesse caso, é importante ressaltar que a Selic, taxa básica de juros no Brasil, influencia diretamente as taxas de juros cobradas pelos bancos.

No entanto, outros fatores como o percentual de inadimplência, a demanda por créditos imobiliários e a competitividade entre as instituições financeiras também podem influenciar nos juros.

Entenda seu estilo de vida

Planejamento é essencial para saber como comprar uma casa dos sonhos. E por mais que você não tenha dinheiro guardado para adquiri-la, é fundamental colocar a compra na sua lista de próximas conquistas.

Como dissemos, você não precisa necessariamente de uma reserva financeira para se tornar o feliz proprietário de um imóvel.

Contudo, tenha em mente que o processo requer certa quantidade regular de recursos ao longo de determinado período.

No consórcio imobiliário, você tem a grande vantagem de pagar mensalidades que cabem no seu bolso. Basta se organizar com calma para que nenhum dos pagamentos atrase.

Se necessário, reveja seus gastos, a fim de que não comprometam suas novas metas financeiras.

Tenha uma renda extra

Mudar o estilo de vida e parar de comprar coisas por impulso é importante para conseguir economia em um curto espaço.

Ainda assim, pode ser que a simulação de gastos apresente um futuro que foge um pouco do seu atual orçamento. A solução para o problema é a geração de renda extra.

E tudo depende das suas habilidades. Você pode, por exemplo, dar aulas virtuais, oferecer serviços de consultoria, trabalhar como motorista de aplicativo, etc.

A venda de móveis ou aparelhos eletrônicos que não usa mais também podem dar um impulso na hora de pagar as contas.

Depois de todos esses detalhes indispensáveis a respeito de como comprar uma casa sem dinheiro, ficou bem mais fácil realizar um grande negócio, não?

Ficou pensando como contratar um consórcio de imóveis? Veja, agora mesmo, se essa é a melhor opção para você!