O consórcio vem se consolidando no mercado nacional como uma alternativa com muitos benefícios e segurança para aquisição de diversos bens e serviços. Em 2020, a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios apontou um recorde de 3 milhões de adesões à modalidade.

No entanto, existem duas curiosidades comuns dos consumidores. Afinal de contas, o que é a tão falada taxa de administração do consórcio? Isso é o que você descobrirá nesta leitura! Então, não perca tempo e acompanhe.

Entenda o que é a taxa de administração de um consórcio

A taxa de administração é um dos itens que compõem a parcela do consórcio. Portanto, o participante paga um percentual prefixado como forma de remuneração pelos serviços prestados pela administradora durante a duração do grupo.

Já o valor dessa taxa é definido em contrato e incide sobre o montante total da carta de crédito que será concedida. Livre para fixar o seu percentual, a administradora deve ser autorizada e credenciada pelo Banco Central do Brasil (BACEN).

Saiba como a taxa de administração funciona

O bom funcionamento dos grupos de consórcio está diretamente ligado à atuação constante e eficiente das administradoras. Certificando-se de que os participantes alcançarão o seu objetivo de aquisição de determinados bens ou de contratação de certos serviços de maneira sustentável e econômica, conforme estabelecido na legislação vigente e no contrato. Afinal, o trabalho dessas empresas é o que garante a segurança do sistema de consórcios.

O pagamento da taxa de administração do consórcio garante ao participante a prestação dos devidos serviços durante todo o contrato. A administradora dá assistência integral, incluindo todos os procedimentos para a gestão do grupo e uma comunicação clara e eficiente com os participantes. A ideia é proporcionar máxima segurança no cumprimento do contrato.

Descubra qual é a relação entre taxa de juros e taxa de administração

A taxa de administração é cobrada pela administradora pelo serviço prestado à formação dos grupos, administração do processo e conciliação dos interesses dos participantes. Diferentemente do que acontece em outras modalidades de aquisição, em que as instituições cobram juros para emprestar recursos, o consórcio promove o autofinanciamento sem juros — um dos principais motivos pelos quais o consórcio vale a pena.

Por não existir nenhum tipo de empréstimo envolvido, já que o dinheiro é oriundo das próprias contribuições dos consorciados, cobra-se somente uma taxa de administração para dar conta da gestão do grupo. É interessante ressaltar que a taxa de administração é um percentual fixo. Por isso, não sofre alteração ao longo da vigência do plano.

Veja como é formada a parcela de um consórcio

Além da taxa de administração, o valor da parcela do consórcio é composto por percentuais relativos à formação do fundo comum, fundo de reserva e ao valor do seguro — obrigatório em alguns grupos. Entenda agora mesmo do que se trata cada um dos valores cobrados no consórcio!

Fundo comum

O fundo comum é o valor que todo consorciado paga para formar o capital destinado à aquisição do bem ou à contratação do serviço. É justamente ele que servirá para compor o saldo para as contemplações mensais. Essa contribuição é calculada seguindo determinado percentual sobre o valor do crédito contratado.

Todo o montante pago pelos participantes do consórcio é acumulado no fundo comum. A cada contemplação, sairá desse total, por meio da carta de crédito, a quantia necessária para a compra do bem ou do serviço objeto do consórcio.

Portanto, não há nenhum mistério e, de forma geral, o valor da contribuição mensal para o fundo comum é calculado com base no valor integral do produto do consórcio dividido pelo número de meses que o grupo durará, conforme previsão em contrato.

Fundo de reserva

O fundo de reserva tem como missão proteger o funcionamento do grupo ao cobrir eventuais inadimplências e outras despesas relacionadas aos consorciados. Assim como acontece com a taxa de administração, o valor cobrado para o fundo de reserva é um percentual fixo, que pode variar de acordo com cada administradora.

Contudo, é importante ter em mente que a administradora só pode cobrar uma taxa para compor o fundo de reserva caso isso esteja devidamente previsto no contrato.

Seguro

Outra taxa comumente cobrada em consórcios é o seguro, valor usado para proteger os participantes caso aconteça algum imprevisto, como:

  • quebra de garantia, em casos de inadimplência;
  • seguro de vida, que garante o pagamento em caso de morte do consorciado;
  • seguro-desemprego, que garante o pagamento de algumas parcelas caso o consorciado perca o emprego.

Assim como acontece com o fundo de reserva, o seguro só pode ser cobrado caso esteja previsto no contrato.

Como dá para perceber, o valor de um consórcio pode oscilar bastante segundo diversas variáveis. Para garantir que está fazendo o melhor negócio, é essencial considerar não só a taxa de administração como também os demais valores cobrados, caso do seguro e do fundo de reserva.

Aprenda a calcular a taxa de administração

No momento da assinatura do contrato, o valor da taxa de administração já está definido. Lembrando que ele toma como base um percentual fixo do valor da carta de crédito, que será diluído ao longo do prazo de vigência do plano, em cada uma das parcelas mensais pagas pelos participantes.

No caso de uma taxa de administração de 15%, com um prazo de pagamento de 60 meses, o resultado da taxa de administração diluída nos pagamentos mensais representa 0,25% da parcela. Caso a carta de crédito contratada seja de 60 mil reais, por exemplo, o valor mensal referente à taxa de administração seria de 150 reais. Só lembrando que consideramos aqui uma amortização mensal igualitária, ok? Alguns grupos podem exigir antecipação da taxa.

Antes de bater o martelo na contratação de qualquer administradora, é importante se manter informado e fazer simulações a fim de descobrir qual é o melhor grupo para suas necessidades. Opte por aquela parcela que melhor se ajusta a seu orçamento, sem deixar de avaliar também as condições contratuais, que devem ser adequadas à sua realidade.

Conheça o trabalho de uma administradora de consórcio

Tudo o que dissemos até agora é bastante complexo, portanto, o trabalho das administradoras dá conta das diversas etapas previstas no contrato. Nesse sentido, aliás, os cuidados da empresa começam muito antes da adesão dos consorciados aos grupos. A empresa faz análises e estudos técnicos para identificar os tipos de grupos que serão formados, bem como a sua viabilidade econômica.

Nessa fase são definidas as regras que farão parte do contrato, tais como prazo, número de participantes, valores das cartas de crédito, critérios de atualização, quantidade e frequência de contemplações por sorteio e lance, funcionamento das assembleias, meios de comunicação com os consorciados e demais normas necessárias para o bom funcionamento do consórcio.

Depois de devidamente definidas, essas regras são consolidadas no contrato. Inicia-se então a oferta de adesão aos interessados.

Depois das assinaturas dos contratos e do efetivo início dos pagamentos por parte dos consorciados, o trabalho continua com a administração dos valores recebidos, a realização de aplicações financeiras dessas quantias, a organização das assembleias previstas, a comunicação com os consorciados, a administração de lances, as contemplações e, claro, a liberação de crédito aos contemplados.

Além disso, a administradora deve gerir os pagamentos em atraso, comprometendo-se ainda a realizar cobranças e fazer eventuais devoluções de valores a quem venha cancelar a cota ao longo da vigência do consórcio.

No fim das contas, essa modalidade vem ganhando espaço no mercado brasileiro por acumular uma série de vantagens financeiras. Além disso, uma das oportunidades que os consórcios oferecem é a compra do primeiro imóvel, com a possibilidade de pagá-lo à vista e de forma planejada.

Veja como comprar um imóvel com o consórcio

A compra do primeiro imóvel é o sonho de muitos brasileiros, porém, com os juros praticados no mercado, as volatilidades econômicas e a dificuldade de ter o valor em mãos para a aquisição, podem tornar esse sonho um grande desafio. Levando isso em consideração, o consórcio surge como uma excelente possibilidade para a compra do tão sonhado imóvel.

Por isso, veja algumas dicas que preparamos para você.

Escolha o consórcio adequado

Você já deve saber que comprar um imóvel pelos meios tradicionais requer que se tenha em mãos recursos altos, como valor para dar de entrada, custos da documentação do imóvel, entre outros. Contudo, caso você não tenha todo esse dinheiro, pode recorrer aos consórcios de imóveis, afinal o valor do bem é parcelado de forma integral.

Geralmente, existem grupos de até 15 anos e você pagará o valor mensal correspondente ao plano que você definiu. Existem cartas de crédito com vários valores, assim você pode definir a melhor alternativa para a sua necessidade.

Por isso, escolha o grupo que tenha uma parcela que caiba no seu orçamento, mas que o valor total a receber esteja de acordo com as opções de imóvel pretendido.

Faça um planejamento financeiro

O planejamento financeiro é essencial para qualquer etapa da vida, bem como para segurar uma decisão importante como a compra de um imóvel. Por isso, não deixe de considerar os custos de serviços, como luz, alimentação, transporte, emergência e outros. Além disso, caso você não tenha móveis e eletrodomésticos, deve criar uma reserva para essa finalidade.

Contudo, o consórcio pode demorar um pouco para contemplar sua cota, uma vez que não existe uma data fixa para receber o crédito. Afinal, pode acontecer desde o primeiro até o último mês de duração do contrato. Por isso, inclua no seu planejamento financeiro algum tipo de investimento para você fazer lances planejados.

Analise as opções de compra

Para garantir que o seu consórcio terá uma boa finalidade, analise bem todas as opções de compra que surgirem, a fim de aproveitar melhor a rentabilidade do seu dinheiro. O imóvel pode ser um novo ou usado. Portanto, nessa segunda opção, pode acontecer a necessidade de fazer reformas, por exemplo.

Contudo, de modo geral, não deixe de considerar a oportunidade de casas e apartamentos, localização, estrutura do imóvel e a região, para garantir ainda mais a valorização do seu investimento ao longo do tempo. Dessa forma, você terá muito mais satisfação em ter investido em uma carta de crédito para compra do seu primeiro imóvel.

Por fim, entrar em um consórcio com planejamento é bom para prevenir imprevistos e garantir uma compra de imóvel mais acertada. Portanto, escolha uma empresa como a Racon, que é referência em consórcios de imóveis, contando com os melhores recursos para cuidar do seu investimento. Nesse sentido, o valor pago referente à taxa de administração do consórcio, valerá a pena, pois você terá garantia de confiabilidade e segurança.

Gostou deste post exclusivo explicando tudo sobre a taxa de administração do consórcio? Continue aprendendo sobre o tema! Para conhecer mais sobre carta de crédito, tirar as suas dúvidas e saber como utilizá-la basta baixar o manual gratuito produzido pela Racon Consórcios!