A compra de um carro envolve diversas variáveis que devem ser cuidadosamente analisadas para que você faça um bom negócio. Fora o preço do veículo em si, muitos outros itens devem fazer parte da pesquisa, como a autonomia, a manutenção e as peças de carro, além do valor de seguro. Por isso, é fundamental analisar suas escolhas para acertar no momento da aquisição.

Para tornar sua análise mais fácil, vamos falar de forma detalhada sobre cada um desses erros. Confira!

1. Não avaliar além do valor da parcela

Um dos erros mais comuns de quem vai comprar um carro, principalmente quando ele é financiado, é avaliar apenas o valor da parcela. É preciso lembrar que qualquer automóvel carrega diversos outros custos que não devem ser desprezados no momento da sua aquisição! Pensando nisso, pesquise sobre os gastos com combustível, manutenção, troca de peças, seguro e impostos, como IPVA e licenciamento. A soma de tudo isso pode impactar (e muito) seu orçamento.

2. Não ignorar as pressões

Nós sabemos muito bem que vendedores podem ser muito insistentes e persuasivos. No entanto, por mais difícil que possa ser, nada de ceder a pressões antes de estar totalmente certo da sua escolha, ok? Esse conselho também se estende àqueles casos de oportunidades teoricamente imperdíveis. Lembre-se da máxima que diz que quando a esmola é demais, o santo desconfia.

Nesse caso, vale dar uma pesquisada sobre o motivo pelo qual a concessionária ou a montadora está oferecendo tanto desconto. Será que o veículo vai sair de linha? A aceitação desse modelo é baixa? O consumo de combustível é alto demais? Teve algum problema de recall? Dependendo da situação, a oportunidade imperdível pode se transformar em um grande pesadelo, fazendo você perder bastante dinheiro na revenda.

3. Não conferir as taxas de juros

Se você for financiar seu veículo, pesquise as taxas de juros praticadas pelas lojas, concessionárias e montadoras. Afinal, os índices podem variar bastante de um local para o outro, chegando a duplicar o valor caso você escolha o financiamento errado. Outro cuidado importante é não se ater apenas à taxa de juros anunciada, buscando conhecer o Custo Efetivo Total (CET), que engloba todas as outras taxas que muitas pessoas não levam em consideração.

4. Não ter um planejamento financeiro

Como você deve saber, não é fácil depender do transporte público na maioria das cidades brasileiras. Além de caro, o serviço costuma ser ineficiente e tornar a rotina ainda mais cansativa. Para sair desse aperto, tente planejar a compra o máximo possível!

No entanto, ao invés de arcar com os altos custos de juros cobrados em alguns modelos de compra parcelada, por que não considerar a utilização de uma carta de crédito de automóvel pagando apenas uma taxa de administração e se livrando de endividamentos desnecessários? Com a contratação de um consórcio, você conseguirá planejar sua compra de uma maneira muito mais econômica e inteligente.

5. Não analisar os pequenos e grandes detalhes

Já falamos brevemente sobre isso, mas não custa repetir: não preste atenção apenas ao preço do veículo. Também é necessário avaliar todos os outros detalhes que podem tornar sua compra um sucesso (ou não). Se o carro que você pretende comprar for usado, por exemplo, verifique o estado do motor, o estofamento, a quilometragem rodada, a conservação geral da lataria e dos vidros, o estepe, o macaco hidráulico, o funcionamento das luzes internas e dos cintos de segurança, bem como o interior de maneira mais geral.

Mesmo no caso dos carros zero quilômetro, é importante fazer uma pesquisa prévia em sites e revistas especializados para analisar o desempenho do veículo e se aquele modelo apresenta algum problema recorrente que pode gerar dor de cabeça no futuro.

6. Não tomar cuidado na hora da troca

Se você já tem um carro e vai fazer a troca, tome cuidado. Negocie o valor do seu veículo e não ceda à primeira oferta. Vender direto na concessionária ou em outras lojas é mais prático, uma vez que você não precisará lidar com diversas burocracias, mas quase sempre o retorno financeiro deixa a desejar. Avalie a possibilidade de vender por meio de sites especializados, feiras de carros usados, leilões ou com o bom e velho boca a boca mesmo. Lembre-se: o valor recebido na venda do seu carro será usado para comprar o novo! Qualquer dinheirinho a mais pode fazer diferença.

7. Não considerar a finalidade do veículo

Na hora de comprar seu carro, não deixe de levar em consideração a finalidade que ele terá na sua vida. Você está buscando um veículo para a família toda, só para ir e voltar do trabalho, para rodar por pequenos ou grandes trajetos? Cada uma dessas respostas pode levar a um modelo de carro diferente, mais adequado à sua realidade.

Se você tem uma família com 2 filhos, por exemplo, é importante ter um porta-malas maior, bem como um espaço interno confortável. Se sua intenção é rodar em grandes centros, principalmente para ir e voltar do trabalho enfrentando um trânsito considerável, opte por um modelo mais econômico e que ofereça algum tipo de conforto para que você possa passar pelo estresse do dia a dia de maneira menos traumática.

8. Não tirar todas as suas dúvidas

Às vezes, por medo de parecer chato ou por pura vergonha, as pessoas não perguntam tudo o que deveriam quando têm a oportunidade, voltando para casa com diversas dúvidas. É preciso ter em mente que também é função do vendedor responder a suas questões. Caso você ainda fique com alguma insegurança, faça sua própria pesquisa! Use e abuse da internet, que facilitou bastante o alcance das informações. Hoje em dia, não há praticamente nada que não seja encontrado nos blogs especializados.

As palavras de ordem para evitar os erros ao comprar um carro, portanto, são pesquisa e paciência. Dessa maneira, são grandes as chances de você fazer um bom negócio, que não causará arrependimento no futuro.

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