8 erros comuns ao comprar um apartamento e como evitá-los
O momento de comprar um apartamento exige uma série de cuidados. Isso, tendo em vista que a aquisição de uma nova moradia é acompanhada por um forte apelo emocional, e é um investimento cujo alto valor comprometido, se mal aplicado, causará problemas capazes de anular toda a satisfação da conquista.
Para evitar os 8 erros comumente praticados ao comprar apartamentos, preste muita atenção a este post!
1. Comprar impulsivamente
Esse é um erro clássico, e que tem grandes chances de acabar em arrependimento. Muitas vezes, na ânsia de concretizar a compra de um apartamento, a pessoa se deixa levar pelo primeiro negócio que lhe é apresentado, crendo ser o único possível.
Isso dificilmente é verdade. Em um ramo tão amplo como o imobiliário, as oportunidades são inúmeras e estão por toda parte. Então, nada de se deixar seduzir pelo primeiro apartamento bonito que ver por aí!
Pesquise todas as alternativas que cabem no seu orçamento, e eleja a melhor para a si mesmo e para a sua família.
2. Não levar em conta o condomínio do prédio
Ao considerar comprar um apartamento, um grande erro é deixar de lado uma das mais importantes despesas relacionadas à moradia: o condomínio. Quando isso ocorre, as consequências são desastrosas, e pode modificar por completo o padrão de vida de quem simplesmente não pensou em incluir o condomínio nas contas.
Por isso, ao considerar a hipótese de comprar um determinado apartamento, informe-se o quanto antes sobre o preço do condomínio cobrado da unidade na qual está interessado, ou peça ao seu agente imobiliário que o faça.
Se o apartamento que você for comprar estiver na planta, fique atento ao número de unidades que compõem o empreendimento, e em sua infraestrutura de lazer. Quanto mais incrementado for o lazer, mais custos ele gerará, por outro lado, muitas unidades — ou apartamentos — representam mais pessoas para dividir o custo total das despesas do condomínio.
3. Descuidar do quanto se pode gastar
Comprar um apartamento sem avaliar criteriosamente a sua real condição e o que cabe no orçamento, é um erro que pode gerar grandes dificuldades para pagar pelo bem.
Então, para fugir desse risco, é fundamental, ao comprar um apartamento, analisar cautelosamente o aspecto financeiro da aquisição. Ou seja, como a compra afetará a sua vida e a de seus familiares.
Fazer as devidas contas, e nelas incluir cada despesa com moradia (IPTU, condomínio, água, luz, gás), além das demais despesas básicas — com alimentação, transporte, ensino, saúde —, e as variáveis (com pagamento de carnês, empréstimos pessoais, cartões de crédito e outras) é uma das melhores maneiras de ter a exata noção do quanto se pode ter de despesa com a compra de um apartamento.
4. Fechar negócio sem considerar seus custos extras
Muitas pessoas, ao contabilizarem os gastos relacionados à compra de um apartamento, deixam de fora os custos extras que essa transação carrega. Isso acaba implicando em uma surpresa, e até em aperto financeiro, em diversas circunstâncias. Como naquelas em que o indivíduo se programou para gastar certa quantia e, ao deparar-se com a necessidade de despender acima dela, se vê em uma situação diferente da que imaginou.
Portanto, lembre-se: a compra de um imóvel envolve mais despesas que a do fechamento do contrato, quer dizer, o valor pago ao vendedor.
Existe ainda:
- despesas com a documentação;
- ITBI — Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis;
- gastos com a mudança, etc.
5. Não se resguardar de problemas que possam invalidar a transação
Não se resguardar ao investir na compra de um apartamento é praticamente lançar-se em uma perigosa aventura, com muita chance de prejuízo.
Para se manter em uma situação segura, livre de riscos, é imprescindível, ao comprar um imóvel, checar toda a documentação referente a ele: certidões que provem estar livre de ônus, de bloqueios judiciais, que garantam o imóvel não ser bem em inventário, e tudo mais que possa assegurar sua condição de livre e desimpedido para venda.
6. Comprar um apartamento de construtora/incorporadora sem solidez comprovada
Isso é um perigo: comprar um apartamento de construtoras/incorporadoras que não prezam pelos seus clientes e produtos, que os entregam fora do prazo ou sequer conseguem entregar.
Por isso, fuja de aventureiros. Ao comprar um apartamento, cerque-se de garantias. Levante o nome e a reputação da construtora/incorporadora com a qual fará negócio. Veja a quantidade de imóveis que ela entregou, se o fez nos prazos estabelecidos e de acordo com o memorial descritivo.
7. Desconhecer as características do imóvel comprado
Há muitos casos de pessoas que compraram seus apartamentos baseadas somente em uma única visita a ele. Receberam muita informação a seu respeito, viram fotos e até vídeos, foram lá, e pronto: fecharam negócio. Isso é altamente desaconselhável, e por diversos motivos.
- uma só visita não permite conhecer o ambiente no qual você viverá
- através de uma única visita ao imóvel é impossível perceber os detalhes do apartamento, como a incidência da luz solar nos ambientes internos, se eles são suficientemente arejados e como os sons ali se propagam;
- não dá para conhecer as condições do trânsito no bairro e na rua onde vai morar, em um só dia e horário.
Para eliminar essa possibilidade de errar, visite o imóvel pretendido em dias e horários alternados, inclusive em, pelo menos, um final de semana. Assim, além de checar os pontos acima destacados, ficará viável notar a movimentação em torno do condomínio — fator essencial para ter a certeza de que ele está em uma região segura —, e fazer um reconhecimento do todo que adquirirá, inclusive suas imediações.
8. Comprar um imóvel sem ter a certeza do perfil mais adequado
Fazer uma compra pouco refletida em termos de perfil imobiliário gera um problema difícil de contornar. Comprar um apartamento menor do que a necessidade familiar exige, ou muito distante das atividades cotidianas, pode produzir desconfortos em curto prazo, e, o que é pior: depois de concretizada uma compra assim, será preciso conviver um longo período com seus efeitos.
Para não passar por essa situação, defina bem o perfil de imóvel que melhor atende às suas expectativas pessoais e familiares. Pense em como está a vida de cada um de seus membros hoje, e como estará daqui a pelo menos 5 anos, que é um prazo futuro capaz de ser projetado.
Pense onde cada um trabalha, estuda, se há planos de aumentar a família, e tudo o mais que for indispensável para a rotina da família. Assim, será possível traçar o perfil mais adequado para todos os moradores do novo imóvel.
Todos os erros que reunimos aqui, a fim de te alertar, podem ser evitados: para tal, siga as nossas dicas e use o seu bom senso. E, não se esqueça de que, para comprar um apartamento acertadamente, é preciso planejar-se e munir-se de uma boa dose de prudência. Mas, você sabe como se planejar financeiramente para entrar em um consórcio imobiliário? Confira nosso post e descubra!