Evite problemas! Confira 11 cuidados ao comprar um carro usado!
Existem alguns cuidados ao comprar um carro usado que devem ser prioridade e por se tratar de uma boa opção de custo-benefício, você precisa avaliar cuidadosamente diversos aspectos para acertar em cheio na decisão.
O melhor caminho, em uma situação como essa é identificar inicialmente o que se encaixa às suas necessidades de uso e financeiras. Depois disso, fica muito mais simples montar uma lista com foco em segurança, design diferenciado, bom desempenho e praticidade.
Quer saber quais são os principais cuidados ao comprar um carro usado? É só continuar a leitura e conferir as 11 dicas de cuidados do nosso post!
1. Preste atenção aos ruídos do motor
Nem todos os motores de carro fazem o mesmo barulho. Alguns são mais ruidosos e há aqueles em que pouco se ouve o barulho, devido à própria vedação do veículo.
No entanto, uma coisa é certa: um motor que está em boas condições faz um barulho constante. Assim, interrupções e ruídos de "engasgado " são um péssimo sinal.
Lembre-se de que o motor é a parte mais importante do carro e, portanto, uma das mais caras quando se trata de reparos. Por isso, comprar um automóvel que apresente sinais de motor ruim não é um bom negócio.
2. Teste o carro
Obviamente, há alguns defeitos que só aparecem com o uso prolongado do veículo. No entanto, isso não tira a importância de fazer um test drive.
Dirigir o carro que você pretende comprar é a melhor maneira de verificar se há alguma alteração nos pedais do freio, acelerador e embreagem, problemas no câmbio e no volante, anomalias nos indicadores do painel (motor esquentando demais, por exemplo), entre outros.
Além disso, é importante fazer um teste para saber se o carro é confortável e se atende aos seus gostos pessoais em termos de design do painel e disposição dos controles, entre outros aspectos estéticos e funcionais.
3. Faça uma vistoria completa
A vistoria feita por um profissional é uma das melhores formas de garantir que o veículo que você está comprando não tem vícios ocultos. Além disso, pequenos defeitos podem ser encontrados, que servirão para negociar a compra a um preço mais baixo.
Você pode e deve levar o carro a um mecânico de confiança antes de realizar a compra e solicitar uma inspeção mais detalhada no motor, por exemplo.
4. Avalie os preços
Suponha que você decidiu comprar um carro mesmo ele apresentando alguns problemas, pois o preço parece vantajoso. Nesse caso, lembre-se de que é preciso calcular quanto será gasto para fazer as correções. Se o valor adicional dos consertos for próximo ao de um carro em melhor estado, é preferível desistir da compra.
Use sempre a Tabela FIPE como base para saber se o carro está sendo vendido a um preço adequado. Se o valor estiver muito abaixo daquele mostrado na tabela, suspeite, ainda que a negociação seja com uma revendedora de usados — o veículo pode estar sinistrado ou com pendências judiciais.
Um dos maiores cuidados ao comprar um carro usado é evitar cair em golpes. Tenha muita atenção, principalmente, se você for negociar diretamente com o proprietário. Se essa for a situação, procure saber se a documentação do carro está em dia, examine o estado de conservação do veículo, entre outros.
5. Veja se o carro está regular
Em primeiro lugar, você deve pesquisar no DETRAN local se o carro tem pendências, como multas e IPVA atrasado. Outro ponto importante é saber se o carro é objeto de algum processo judicial ou se foi penhorado para satisfazer alguma dívida.
Vender qualquer bem com restrição judicial sem permissão é fraude processual e gera uma grande dor de cabeça para quem faz a compra. Nesse caso, é necessário abrir um processo e, enquanto o veículo não estiver regularizado, ele não pode ser usado, sob o risco de apreensão e perda de posse, sem reembolso.
Isso também pode acontecer se o dono anterior não fizer a transferência de titularidade para o comprador. Se ele sofrer processo judicial futuramente, o veículo ainda constará como sendo um bem dele e poderá ser bloqueado.
6. Pesquise a desvalorização
Cada modelo de carro tem uma taxa de depreciação . Ou seja, se você revender o veículo daqui a dois anos, por exemplo, pode perder uma determinada porcentagem do valor dele, de acordo com alguns critérios, como:
- estado de conservação;
- ano de fabricação do veículo;
- quilometragem rodada;
- histórico de acidentes;
- alterações, como rebaixamento ou troca dos modelos de faróis.
Um carro sofre uma depreciação maior nos três primeiros anos após sair de fábrica. Por isso, a compra de um carro seminovo que foi fabricado por volta de três anos atrás apresenta um bom custo-benefício.
Isso porque o veículo, em geral, ainda não estará tão desgastado quanto um carro mais antigo, mas já terá sofrido uma redução drástica no seu preço.
7. Faça cotação do seguro
O seguro veicular é uma forma importante de se prevenir em caso de acidentes, roubos, alagamentos e outros problemas.
Sendo assim, antes de decidir pela compra de um carro, pesquise o valor do seguro . É normal achar que apenas veículos novos e de marcas importadas são visados por bandidos, mas há muitos modelos populares nessa lista e que, portanto, têm um custo de seguro elevado.
8. Avalie o histórico do veículo
Quando estamos interessados na compra de um carro usado, dificilmente paramos para pensar em quais locais esse veículo já passou, não é mesmo? Diante disso, avaliar o histórico se torna tão importante porque se mostra necessário, por exemplo, compreender por quais situações de sinistro ele já passou antes de bater o martelo da compra.
Com essas informações detalhadas em mãos, você evita entrar em um negócio que possa gerar uma série de despesas no futuro e seja complicado de passar para frente. É preciso ficar de olho, já que infelizmente existem situações nas quais os carros disponíveis para vendas têm registros de furtos.
Saiba que isso acontece até mesmo em algumas lojas que colocam os veículos à disposição do comprador sem checar devidamente todas essas questões. No fim das contas, mesmo que a concessionária não tenha nenhuma intenção de prejudicar o cliente, o susto de descobrir que comprou algo ilegal se transforma em uma série de transtornos que podem incluir processos na justiça, gerando custos para todos e transtornos que podem durar anos.
9. Fique de olho em adulterações
Como falamos, consultar um mecânico de confiança faz muita diferença na hora de tomar uma decisão sobre comprar um carro usado. Peça para que seja feita uma revisão geral com atenção especial ao motor e aos freios, possíveis substituições de peças e toda e as condições da parte mecânica de maneira geral.
Em relação ao motor, o cuidado deve ser redobrado pela necessidade de verificar se ele realmente não foi mexido anteriormente. O mecânico escolhido vai buscar marcas nos parafusos e outros componentes que tornem possíveis mudanças evidentes.
Da mesma forma que o chassi, o motor também conta com um número de identificação. No processo de vistoria completa, se torna possível bater os dados e encontrar adulterações ou a validação do motor original de fábrica.
10. Confira o histórico da marca
Pouca gente atenta para o histórico da marca na hora de comprar um carro usado. Claro que é difícil pensar em vender o veículo pouco tempo depois de fechar negócio, mas em longo prazo é preciso ter a noção se a marca tem fácil revenda no mercado. Pesquise com cautela sobre como outros usuários classificam a montadora e se o modelo está presente na lista de desvalorizados.
Por exemplo, veículos que já saíram de linha tem alto potencial de depreciação por conta da dificuldade de manutenção. Sem contar que a substituição de peças também se torna cada vez mais complicada. Então, vale considerar esses fatores em cada estágio da negociação.
11. Priorize os mais desejados
Ao considerar um carro usado, dê prioridade aos modelos que apresentem menor desvalorização que são apontados pelo índice, como visados pela compra e com bom valores de revenda com o passar do tempo.
Pronto! Agora você já sabe quais são os principais cuidados ao comprar um carro usado. Para que essa decisão se encaixe em seu planejamento financeiro e tenha realmente o melhor custo-benefício, optar por um consórcio pode ser uma excelente alternativa!