Guardar dinheiro ou investir? Saiba o que considerar na decisão

A sua vida financeira e a relação com dinheiro afeta o presente, mas acima de tudo, impacta no futuro. Dependendo da sua fase da vida você pode se questionar quando vale a pena guardar dinheiro ou investir. Essa é uma pergunta que só você pode responder de acordo com o seu estilo de vida e os planos para os próximos anos.

Porém, independentemente de qual seja a sua situação é importante conhecer como cada alternativa funciona e quais são as vantagens e desvantagens de cada uma. Assim, você terá conhecimento para tomar a melhor decisão possível.

Por isso, continue lendo este post para conhecer todos os detalhes!

O que fazer com as suas economias?

Certamente você já ouviu falar da antiga prática de guardar dinheiro debaixo do colchão. Embora essa seja uma expressão bem conhecida, não deve ser levada em sentido literal. Porém, ela serve para descrever quem tem o hábito de guardar o dinheiro em casa ou em cofres.

Hoje essa situação não é tão frequente, devido à segurança dos bancos e à preocupação em manter grandes quantias acessíveis. Porém, o maior risco dessa prática é o declínio do valor do dinheiro ao decorrer do tempo. A inflação, por exemplo, é o fator responsável por esse cenário.

Mas o que isso tem a ver com guardar dinheiro? Bom, se você mantém os seus recursos na conta corrente é como se esse montante estivesse debaixo do seu colchão. Com essa desvalorização, no decorrer de um ano, o seu dinheiro vai valer menos do que quando você guardou.

Guardar dinheiro ou investir: qual é mais vantajoso?

Para responder à pergunta central deste artigo, a nossa recomendação é investir. Inclusive quanto antes você começar, melhor será para aproveitar o poder dos juros compostos.

Se você ainda não está familiarizado com o tema de investimentos, esta é a sua oportunidade de aprender sobre o assunto. Já ressaltamos que apenas guardar dinheiro não ajuda a aumentar o seu patrimônio. E, na maioria dos casos, pode resultar em perdas.

Por isso, a melhor opção é começar a investir. Nesse caso, aplicações com rentabilidade superior à inflação são as mais interessantes.

Para demonstrar que é possível investir e ainda ter a segurança de retorno, listamos algumas opções para quem está começando.

Tesouro direto

Essa modalidade de investimento foi desenvolvida para a venda de títulos públicos federais exclusivamente para pessoas físicas. O tesouro direto é também bastante acessível, pois permite aplicações a partir de R$ 30,00.

Um dos principais benefícios é a facilidade do resgate dos valores investidos em caso de necessidade. Isso faz com que o tesouro direto seja uma alternativa para criar uma reserva de emergência e também como investimento de longo prazo para fins de aposentadoria.

CDB

Os Certificados de Depósito Bancário estão entre os investimentos de renda fixa mais conhecidos. Geralmente, essa é a opção mais procurada por quem quer deixar a poupança de lado, em troca de maiores rendimentos.

Hoje, existem CDBs que permitem aplicações a partir de R$ 100 com resgate imediato, ou seja, garante excelente liquidez. O investidor pode optar tanto pela rentabilidade prefixada e pós-fixado de acordo com o seu planejamento financeiro.

Fundos de investimento

Esse tipo de investimento é adequado para investidores que já conhecem o mercado e buscam uma forma de diversificação. Embora o seu risco seja maior, existem fundos que são criados pensando nas necessidades de investidores de perfil mais conservador.

Por isso, na sua composição são selecionados investimentos em renda fixa e títulos públicos que ajudam a minimizar o risco de perdas. Além disso, o seu foco é manter o dinheiro aplicado a longo prazo, o que aumenta a segurança.

Consórcio

Seja para comprar o seu primeiro imóvel ou trocar de carro, os consórcios podem ser a solução certa para realizar o seu sonho.

Em termos simples, essa é uma modalidade de compra na qual diversas pessoas contribuem com a formação de um fundo para possibilitar a aquisição de bens e serviços. Nesse caso, você escolhe o plano ideal para você e paga as parcelas mensais estabelecidas para ter acesso à carta de crédito quando ocorrer a sua contemplação ou após a quitação do seu plano.

Além de possibilitar o poder de compra à vista, o valor da carta de crédito também é atualizado para refletir a oscilação da inflação. Com isso, o seu investimento está protegido.

Vale destacar que em um consórcio, você pode ser contemplado a qualquer tempo durante o prazo total do grupo — isso significa que há chances de contemplação na primeira assembleia, mas também pode acontecer de você ser contemplado apenas na última. Não existe um tempo predeterminado para a contemplação. Ou seja, geralmente, os consórcios são ideais para planos de longo prazo.

Por fim, esperamos que este artigo ajude a solucionar a sua indecisão sobre qual é a melhor alternativa. Essa é uma oportunidade para refletir cuidadosamente e decidir se guardar dinheiro ou investir é a melhor opção para o seu futuro e para conquistar os seus objetivos.

Pronto! Agora você já conhece mais sobre o mundo dos investimentos e a importância de ampliar o seu patrimônio. Porém, o seu aprendizado não termina aqui, acesse o nosso post sobre os principais termos usados por investidores para expandir o seu vocabulário.