Se o seu salário não chega até o fim do mês e você está sempre encarando o cheque especial, preocupado em como pagar as contas, saiba que não está sozinho. Pesquisas indicam que mais de 60 milhões de brasileiros estão endividados e que, muitas vezes, esses débitos influenciam na saúde física e mental das pessoas.
As dívidas interferem diretamente na qualidade de vida das pessoas. E, quando falamos sobre isso, não estamos nos referindo a uma vida de luxos, mas sim de tranquilidade; de conseguir planejar seus objetivos, não precisar se preocupar com cada centavo gasto e estar preparado para imprevistos. Afinal de contas, dinheiro não traz felicidade, mas paga boletos, certo?
No post de hoje, vamos falar sobre 6 hábitos financeiros para adotar agora mesmo, planejar o seu futuro e melhorar a qualidade de vida. Confira!
1. Conheça os seus gastos
Quando as pessoas são aconselhadas a observar um pouco mais onde gastam o seu dinheiro, elas costumam prestar atenção apenas nas contas fixas.
É claro que você precisa saber quanto da sua renda está comprometida com empréstimos, faculdade, cartão de crédito, parcela do carro, entre outros. No entanto, esses não devem ser os únicos gastos a serem considerados. Muitas vezes, o vilão da sua qualidade de vida é justamente aquele hábito que você acha que merece porque está muito cansada ou porque trabalha demais.
Logo, preste atenção nas perguntas abaixo.
- Quanto você gasta por mês comendo fora?
- Quanto você gasta mensalmente fazendo compras?
- Quais são os lançamentos mais constantes na fatura do seu cartão de crédito?
Avalie todos esses itens: veja quais deles são imprescindíveis e o que você pode eliminar ou trocar por algo mais barato. Nós sabemos que não há nada de errado em jantar em um restaurante legal de vez em quando ou ir ao cinema com os amigos. Mas o descontrole financeiro costuma trazer mais preocupações do que felicidade, o que não é sustentável em longo prazo para manter a sua qualidade de vida.
Se hoje você vai jantar fora quatro vezes por semana com seus amigos, mas não consegue poupar dinheiro para fazer aquela viagem que tanto deseja, talvez seja hora de rever os seus conceitos e prioridades e remodelar a forma como usa o seu salário.
2. Fuja de compras parceladas
Os parcelamentos são os vilões de muitos orçamentos domésticos. Geralmente, as pessoas começam comprando uma coisa aqui, outra ali, se beneficiando das facilidades no pagamento que algumas lojas oferecem.
Porém, o problema começa quando as pessoas enxergam as parcelas apenas individualmente e deixam de perceber que, somadas, elas formam um grande custo, capaz de comprometer boa parte da renda. Quando a situação fica insustentável, muita gente recorre aos empréstimos ou até mesmo à inadimplência.
3. Tenha cuidado com os impulsos
Preste atenção para não fazer compras por impulso. Se você estiver com fome, por exemplo, não vá ao supermercado, pois provavelmente comprará muito mais do que realmente precisa.
Além disso, quando o acesso ao crédito é fácil, as compras por impulso acontecem com mais frequência. Portanto, fique sempre atento: se você não tem o dinheiro necessário para comprar à vista, é melhor esperar.
4. Troque uma dívida cara por uma mais barata
Se você não conseguiu evitar e acabou se endividando, não entre em desespero! Nós sabemos que essa é uma situação desagradável, na qual ninguém gosta de estar. Porém, é preciso ser prático e avaliar todas as opções.
Se mesmo analisando os seus gastos e eliminando os supérfluos você não consegue pagar o que deve, pode ser uma boa opção encontrar uma dívida mais barata e realizar a troca. Isso quer dizer que se você deve no cartão de crédito, por exemplo, cujo os juros são altíssimos, veja com o banco a possibilidade de renegociar a dívida.
5. Faça uma poupança
Ao deixar de gastar dinheiro com itens desnecessários e supérfluos ou com o pagamento de juros por causa de financiamentos, você certamente passará a ter uma verba no fim do mês.
Quando falamos de qualidade de vida, não devemos nos prender apenas ao presente — também é preciso falar do futuro. Logo, é importante considerar dois tipos de poupança:
- uma para se prevenir de imprevistos, que podem acontecer com qualquer pessoa, como desemprego, doenças, reparos na casa ou no carro, entre outras coisas;
- e outra destinada aos seus objetivos de curto prazo, como viajar para o exterior, fazer uma especialização, entre outros.
6. Procure investimentos
Os economistas costumam dizer que o dinheiro precisa trabalhar para você, e não o contrário. Ou seja, nós não devemos trabalhar 5 dias na semana, 8 horas por dia, apenas para pagar contas.
Você merece mais do que isso! Assim, investir é a melhor forma de fazer com que o dinheiro renda e garanta um futuro confortável para você e sua família.
Ao contrário do que muitos pensam, investir não é algo destinado apenas àquelas pessoas que dispõem de grandes quantias. O mercado apresenta diversas opções, e com R$ 100 você já pode começar a fazer o seu dinheiro render.
No início, opte por investimentos de baixo e médio risco. Um exemplo é o consórcio, uma ótima escolha para a compra de uma casa própria, um carro novo, entre outros. Com ele, você planeja a ampliação do seu patrimônio e evita os juros dos financiamentos. No entanto, vale ressaltar que nessa modalidade há cobrança de algumas taxas, como a administrativa. Portanto, leia atentamente o contrato e faça compromissos com os quais pode arcar.
A previdência privada também é uma boa alternativa para garantir uma aposentadoria mais tranquila. No entanto, se você for um pouco mais confiante, verifique as opções de investimento de médio risco. Lembre-se que o importante é não apostar todos os ovos em uma mesma galinha. Por isso, diversifique a sua carteira e garanta produtos que farão o seu dinheiro render com segurança.
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