Investir no futuro por meio de consórcio: conheça as opções

O consórcio é uma das modalidades de crédito que mais crescem no país, tornando-se a medida necessária para muitos brasileiros que buscam uma viabilidade financeira para seus sonhos. Segundo dados da ABAC, o número de consorciados passou de 7,35 milhões em novembro de 2019 para 7,71 milhões em 2020. A tendência é que o número cresça nos próximos anos.

Porém, se você ainda não sabe como investir no futuro por meio do consórcio, saiba que não é difícil encontrar uma administradora e se tornar um consorciado. Aqui, explicamos como a modalidade pode ajudar você a conquistar tão sonhados bens e por que esse é um investimento seguro. Acompanhe para tirar essas e outras dúvidas!

Como o consórcio ajuda a investir no futuro?

Muitos brasileiros encontram dificuldades em poupar parte do salário ou organizar todas as finanças para entrar em investimentos de grande porte. Se você sempre quis fazer uma viagem especial, comprar o primeiro carro ou fazer qualquer outro investimento que pode levar alguns anos, o consórcio pode ser a solução que você precisa.

Como se trata de uma modalidade de crédito flexível, é possível encontrar parcelas que se adaptam a diferentes realidades financeiras. Assim, você paga mensalmente um valor razoável para o seu orçamento e, dentro do período planejado, conquista o seu sonho que antes parecia tão distante!

O consórcio é um investimento seguro?

"Então, mas é seguro? Se sim, me diga por quê?". Essas são as perguntas que devem ser feitas antes de entrar em qualquer modalidade de crédito, inclusive no consórcio.

Podemos afirmar que, sim, o consórcio é um investimento de baixo risco e muito seguro. Todo o processo segue uma legislação oficial, a Lei nº 11.795/2008., também conhecida como Lei do Consórcio.

Mas o que diz a Lei do Consórcio? De maneira geral, ela submete todas as etapas do consórcio ao Código de Defesa do Consumidor. Dessa forma, os consorciados contam com todas as garantias na contratação do serviço.

Por exemplo, a lei determina que todas as informações sobre o funcionamento do consórcio precisam ser especificadas no contrato de adesão, o documento que rege a relação entre o consumidor e a administradora, responsável pelo serviço.

A regulamentação também diz que é o Banco Central do Brasil o órgão responsável por fiscalizar o serviço das administradoras, autorizando ou não o funcionamento de cada uma. No site da instituição você pode checar uma lista das administradoras reguladas no país.

Além da função exercida pelo Banco Central, é estabelecido que cada grupo de consorciados deve definir três representantes para acompanhar as movimentações financeiras da administradora.

A obrigatoriedade serve para que a empresa responsável pelo consórcio preste contas com todos os participantes e seja acompanhada mais de perto por alguns deles. Esse acompanhamento garante mais transparência, aumentando a segurança do processo.

O que fazer se eu perder o interesse no bem do meu consórcio?

Caso não tenha mais interesse no bem escolhido ou na faixa de crédito estabelecida, desde que ainda não tenha sido contemplado, o consorciado pode ser realocado para outra faixa de crédito, maior ou menor, do mesmo grupo, tendo de se adequar às condições para ter direito à nova quantia desejada. As regras sobre esse processo podem variar conforme as condições das administradoras, então, fique atento ao contrato de adesão.

Em caso de desistência, a legislação oficial diz que os participantes podem desistir do contrato até 7 dias depois de assiná-lo. No caso de um consorciado que queira cancelar o serviço após já ter pago algumas parcelas, as condições de desistência variam de acordo com a administradora e geralmente constam no contrato.

Qual é a importância de escolher uma boa administradora?

Uma administradora é a empresa responsável por reunir o grupo de consorciados e fazer a gestão de todas as etapas do processo, inclusive das movimentações financeiras. É ela que garante que, quitadas todas as mensalidades, cada participante tenha sido contemplado com a carta de crédito.

Dito tudo isso, ficou bem mais claro quanto é importante fazer uma boa escolha da administradora, certo? É fundamental pesquisar muito para não comprometer o seu futuro.

Encontrar parcelas que cabem no seu bolso

O cálculo das parcelas do consórcio é feito com a divisão do valor da carta de crédito pelo número de meses de pagamento. Portanto, o valor pago mensalmente varia de acordo com o tipo de bem adquirido, mas também de acordo com a administradora. Como são inúmeras opções de bens, não é difícil encontrar parcelas que cabem no seu bolso.

Vale ressaltar que também entra na parcela a taxa de administração, que é cobrada pela administradora para fazer a gestão de todos os detalhes do grupo.

Ter a segurança na gestão do seu dinheiro

Com tantas responsabilidades de uma administradora, reforçamos que é indispensável que você pesquise muito antes de fazer a sua escolha. É preciso encontrar uma empresa que preze pela transparência e seja experiente no mercado de consórcios. Administradoras que permanecem por muito tempo no mercado têm mais credibilidade na realização do serviço.

Considerando isso, fuja de promessas que não se realizam no contrato de adesão. Os direitos e deveres da administradora e do consorciado precisam estar registrados com clareza no contrato. Caso você se depare com propostas sem fundamento legal, perceba na hora que se trata de uma empresa sem transparência no seu serviço.

No final das contas, investir no futuro por meio do consórcio é uma opção flexível e com baixo risco, vantagens que levam muitos brasileiros a aderirem a essa modalidade de crédito. Então, se você deseja fazer uma viagem dos sonhos, comprar um carro, contratar serviços ou entrar em qualquer outro investimento que levaria anos, essa é a solução ideal.

Se você chegou até aqui, deve ter percebido que o investimento no consórcio exige um bom planejamento financeiro, certo? Então, confira nosso post com tudo que você precisa para fazer um planejamento financeiro de longo prazo.