Economia colaborativa: o que é, vantagens e como aplicá-la?
Em um cenário em que as pessoas cada vez mais se preocupam com sustentabilidade, economia e racionalidade no uso dos recursos, conhecer e entender melhor as vantagens da economia colaborativa é algo que pode interessar bastante.
Atualmente, o que não falta são exemplos de como o conceito de economia colaborativa — também chamada de economia compartilhada — está presente na vida das pessoas. No entanto, existem outras iniciativas que também podem ser vistas como bons exemplos desse movimento — como é o caso do consórcio.
Continue a leitura e entenda melhor as vantagens da economia colaborativa e sua relação com consórcios!
Entenda a economia colaborativa
A ideia por trás desse conceito é relativamente simples. Ela se baseia na seguinte lógica: diferentes pessoas se beneficiando dos mesmos recursos — ou seja, compartilhando algo de maneira inteligente e sustentável.
Por exemplo, uma das vantagens da economia colaborativa é poder alugar ferramentas para realizar aquela reforma tão esperada ou, ainda, conseguir alguém que cuide do seu cachorro enquanto você vai para a sua viagem dos sonhos.
Nesse sentido, a descentralização do fluxo entre clientes e empresas é a principal característica dessa nova proposta, que deixa o sentimento de posse um pouco de lado e valoriza mais o acesso, enfatizando que todos podem e devem ser consumidores e fornecedores ao mesmo tempo.
Assim, pode-se dizer que a economia colaborativa é fruto de três pilares. São eles:
- social: avanço do crescimento populacional, preocupação das pessoas com as comunidades, abordagem mais altruísta;
- econômico: preferência ao acesso, monetização do estoque em excesso ou ocioso;
- tecnológico: redes sociais, dispositivos e plataformas móveis.
Inicio do conceito
O movimento da economia colaborativa cresceu rapidamente na visão dos europeus que utilizam diversos tipos de serviços relacionados ao conceito, desde o compartilhamento de casas até serviços domésticos. Um dos principais motivos do sucesso é que a economia traz uma série de oportunidades para empreendedores e pessoas que desejam ingressar em áreas diferentes no mercado.
No entanto, existem algumas resistências quando se trata de introduzir a economia colaborativa em setores com serviços já estabelecidos. Um bom exemplo disso está na reprovação dos taxistas quando a Uber começou a atuar.
A Comissão Europeia, em uma situação desafiadora como essa, debate com frequência como o desenvolvimento de novos serviços pode ser feito com proteção social e orientação adequada de consumo. Agora, é indiscutível que esse tipo de economia colaborativa já se tornou um caminho sem volta e chega com cada vez mais força ao mundo todo.
Movimento revolucionário
Essa nova proposta tem se mostrado um movimento revolucionário, abrangente e que veio para ficar. Tanto é que até mesmo as grandes empresas estão repensando seus modelos de negócio e incorporando ações estratégicas baseadas no compartilhamento.
Sobretudo nos grandes centros urbanos, a economia colaborativa tem se mostrado uma estratégia altamente vantajosa para as pessoas. Por exemplo, já é comum ver indivíduos optando por deixar o carro na garagem e utilizar serviços como o Uber. Além de mais econômico, é muito mais prático.
No caso das empresas, a economia colaborativa também se mostra viável. Por exemplo, os aplicativos de entrega já caíram no gosto das pessoas e dos estabelecimentos comerciais, sendo uma alternativa inteligente para "terceirizar" as entregas e torná-las ainda mais eficientes para o cliente.
Diferenças entre conceitos
As movimentações na economia colaborativa apresentam algumas diferenças quando se fala em economia compartilhada. Os dois princípios são baseados na associação coletiva com o foco em economizar, reduzir o uso de recursos naturais e os impactos ambientais e aproveitar a conexão de pessoas, seja de maneira digital ou física. Apesar de já terem ganhado bastante popularidade, ainda são conceitos em construção que se adaptam conforme a realidade de cada país em que estão inseridos.
Vale destacar que esse tipo de proposta está diretamente relacionada à ideia de um consumo mais consciente e a realização de sonhos diante das oscilações econômicas. Por exemplo, ao ter uma renda extra no aluguel da casa para temporada ou dirigindo um carro de aplicativo, as finanças podem se organizar e finalmente tirar aquele desejo de consumo de uma viagem internacional do papel.
Mas vamos falar sobre as características de cada uma delas. Na economia compartilhada, o público faz uso das vantagens oferecidas pela conexão em grande escala, possibilitada por internet, aplicativos, entre outros. Assim, fica mais simples dispor aos outros bens que já possui. O objetivo, aqui, é incrementar sua renda sem o gerenciamento de uma empresa focada em gerar lucro.
Já no caso da economia colaborativa, os consumidores que não precisam necessariamente se conhecerem entre si, se reúnem por meio dos benefícios de um grupo, empresa, cooperativa ou associação para que seja possível adquirirem um bem em comum.
Aproveite as vantagens da economia colaborativa
Como mencionado inicialmente, você certamente já ouviu falar de Uber, Airbnb, Couchsurfing e DogHero, não é mesmo? Mas talvez você não tenha atentado ao fato de que todos eles são plataformas de economia colaborativa.
Pois é, ela está mais presente no nosso dia a dia do que a gente imagina e pode nos beneficiar de diversas formas, principalmente ajudando a conseguir uma grana extra no fim do mês.
Quer descobrir como isso é possível? Então, continue lendo este post e confira as 5 maneiras que selecionamos para você!
1. Oferecer caronas
Vai viajar e está sobrando espaço no carro? Que tal reduzir os custos ao compartilhar os assentos vazios do seu veículo com outras pessoas?
Por meio de aplicativos como o BlaBlaCar, é possível oferecer caronas com segurança tanto para o motorista quanto para os passageiros. Nele, o sistema de oferecimento de caronas é bastante simples. O motorista informa o itinerário, a data, o horário e, também, o valor por passageiro.
As plataformas são boas opções porque permitem que os motoristas façam avaliações dos passageiros depois da carona e vice-versa. Além disso, há aplicativos que oferecem um sistema que possibilita aos membros organizar apenas viagens entre mulheres.
2. Alugar um quarto para viajantes
Um dos principais enfoques e vantagens da economia colaborativa é o compartilhamento de experiências. Então, nada faz mais sentido do que disponibilizar um espaço na sua residência ou apartamento para viajantes, não é mesmo?
Há pessoas que acolhem viajantes pelo simples prazer de conhecer outras histórias, trocar ideias e viver experiências que nunca teriam se não por meio desse tipo de plataforma.
Para isso, muitas optam pelo Couchsurfing e não cobram nada pela hospedagem, mas você pode reunir todos esses benefícios e ainda conseguir fazer uma renda extra no final do mês usando plataformas como o Airbnb.
É possível alugar o local inteiro ou apenas um quarto, oferecendo ou não café da manhã. É você quem vai decidir a melhor forma de hospedar os viajantes.
Ao optar por disponibilizar um espaço do seu imóvel para esse fim, lembre-se sempre de priorizar plataformas que ofereçam garantias para proteger sua casa e seus pertences contra danos acidentais.
3. Hospedar um animal de estimação
Se você gosta de cachorros, considere a possibilidade de oferecer sua casa e seu amor para cuidar do pet de outra pessoa enquanto ela viaja.
Há plataformas como o DogHero, que permite decidir quanto deseja cobrar e qual porte de animal está disposto a hospedar. Também há serviços que oferecem garantia veterinária.
Se achar que hospedar um animal por muitos dias pode não ser o ideal para você, há opções como o Go Walk, para cuidados diários dos bichos enquanto os donos trabalham ou apenas para passeios.
4. Vender roupas e objetos que não usa mais
Que tal pegar todas aquelas roupas e objetos que não usa mais e montar seu próprio e-commerce online? Isso é possível por meio de plataformas como o Enjoei, que já tem mais de dois milhões de produtos cadastrados.
Basta fotografar os itens que você não usa mais e os descrever detalhadamente destacando o tamanho, cor, tempo de uso e qualquer outra informação que achar interessante.
Se você vender o produto, é só embalá-lo e despachá-lo pelos Correios com um bilhete simpático para o comprador — afinal, economia colaborativa é um processo que também tem como objetivo a aproximação das pessoas.
Caso não queira dispor de suas roupas ou outros itens, há plataformas que os disponibilizam apenas para aluguel. No mais, existem plataformas como a OLX, que permitem a compra e venda de todo tipo de item, como aparelhos eletrônicos e até veículos, diretamente entre particulares.
Ou seja, são opções de canais para comprar aquilo de que se precisa de forma mais econômica ou desfazer-se daqueles itens que não têm mais serventia para você.
5. Fazer investimentos por meio de consórcios
Muitas vezes estamos vivendo cenários incertos, onde realizar investimentos não está em nossos planos. Em momentos como este, é natural que as pessoas se tornem mais conservadoras, evitando dívidas e gastos com aquilo que não é essencial.
De modo geral, esse tipo de postura não está errada. Porém, diferente do que muitos imaginam, é possível investir com segurança e tranquilidade mesmo em um cenário como esse. Um grande exemplo disso é o investimento por meio de um consórcio — explorando as vantagens da economia colaborativa, como vimos.
O que acha de se unir a outras pessoas para que, juntos, vocês atinjam um objetivo em comum? Pode ser adquirir um veículo, imóvel ou algum tipo de serviço, como viagens. Isso pode ser feito por meio do consórcio, uma forma de poupança e aquisição de bens baseada na união de pessoas físicas ou jurídicas.
Consórcios colaborativos
Os consórcios são essencialmente colaborativos porque são uma espécie de compra baseada na coletividade, em que todos os participantes pagam um valor mensal que, somado, permite que, a cada mês, alguém receba o crédito para adquirir o bem.
A vantagem é que a aquisição é feita de maneira planejada, sem a necessidade de altos investimentos e grandes sacrifícios financeiros. Dessa forma, você não precisa esperar um momento ideal para colocar os seus projetos em prática e dar os primeiros passos para conseguir realizar o sonho da casa própria ou do carro novo.
Para participar de um consórcio, é bastante simples: primeiro, você deve escolher o valor do bem ou serviço que deseja comprar e achar um grupo com essa finalidade. Depois, paga mensalmente as parcelas até a data do vencimento. Todos os meses, são realizadas assembleias para sortear o contemplado daquele respectivo mês — ou seja, a pessoa que terá acesso à carta de crédito.
Escolha a administradora ideal
Não resta dúvida de que o consórcio é uma excelente iniciativa de economia colaborativa e que pode ajudar você a concretizar os seus objetivos financeiros. No entanto, para isso, é indispensável fazer uma boa escolha da empresa parceira para a contratação. É essencial buscar uma administradora que tenha experiência no mercado de consórcios, atendimento personalizado e seja considerada líder no segmento.
A Racon Consórcios é um excelente exemplo disso. O trabalho se baseia em três premissas: relacionamento, flexibilidade e credibilidade. Dessa maneira, ao criar um relacionamento de confiança com a empresa, adquirir um bem de forma clara e organizada, se torna uma tarefa muito mais simples e confiável.
Outro ponto de destaque está na disponibilidade dos melhores recursos humanos e tecnológicos de atendimento aos clientes e sistema próprio de gestão do negócio. Isso garante aos consorciados segurança e transparência na administração de seus investimentos.
Avaliação de possibilidades
Ao encontrar a administradora ideal de consórcios, avalie com atenção tudo o que é oferecido e os detalhes do contrato. Antes de optar pelo tipo de bem que você deseja, é fundamental esclarecer todas as dúvidas e avaliar o que acontece em diferentes cenários. O atendimento da Racon Consórcios, que atua no mercado desde 1991, tem compromisso e ética para que o consorciado considere sua capacidade de renda e aproveite todas as vantagens sem atrapalhar a organização financeira em longo prazo.
Agora ficou claro o que é a economia colaborativa e aproveitar todas as oportunidades que este conceito gera quando aplicado na prática. Além de ganhar um dinheiro extra enquanto promove a sustentabilidade, ainda é possível interagir com pessoas de diferentes áreas, fazer novos contatos e tirar suas metas do papel com opções como o consórcio.
Gostou de conhecer as vantagens da economia colaborativa? Então, antes de mais nada, baixe o nosso guia completo sobre a economia colaborativa e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto!