Conseguir realizar o sonho de ter um apartamento ou casa é sempre um marco na vida de qualquer pessoa. No entanto, essa aquisição requer muito planejamento e organização antes de fazer as malas e, por isso, é fundamental saber como comprar o primeiro imóvel e acertar na escolha!

Se você acredita que esse é o momento de dar esse passo importante e já pode falar com veemência: “é hora de comprar meu primeiro imóvel”, não deixe de acompanhar neste artigo dicas para fazer uma compra tranquila, sem comprometer suas finanças. Confira!

Como juntar dinheiro para comprar o primeiro imóvel?

Quer marcar como concluído o objetivo de ter uma casa própria na sua lista de sonhos? Então, para dar início à jornada, é preciso ter um planejamento financeiro.

Para isso, o primeiro passo é organizar seus ganhos e gastos em uma planilha ou aplicativo, calculando o quanto sobra a cada mês. Assim, ficará mais fácil determinar quanto será possível investir na sua futura propriedade.

Depois, visualize nesse orçamento quanto você gasta mensalmente e o que pode ser cortado, para garantir uma parcela maior para investir.

Uma boa dica é reduzir o número de vezes que você come fora de casa, o valor de planos de serviços que não utiliza com tanta frequência e, principalmente, controlar suas finanças.

Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Google, em parceria com a Liga Pesquisa e a Provokers, revelou que apenas 6,1% dos brasileiros são considerados planejadores e 5,1% poupadores quando o assunto é dinheiro. Sendo que 26,3% são do grupo endividados, que estão sempre fazendo de tudo para a conta fechar.

O que é algo bastante negativo, dada a importância que a gestão financeira tem para a qualidade de vida das pessoas. Afinal, a melhor forma de não se endividar é entendendo suas despesas e seus ganhos, guardando dinheiro e gerenciando os gastos mês a mês.

Invista seu dinheiro

Além disso, outra ação indispensável para aprender de uma vez por todas como juntar dinheiro para comprar o primeiro imóvel é aplicar toda quantia que sobrar para fazer o valor render.

A poupança, que por muitos anos foi o melhor e mais seguro investimento, perde hoje para os fundos de renda fixa em rentabilidade — que, além disso, são tão seguros quanto. Pesquise para saber qual é o prazo que melhor atende à sua demanda.

Lembramos que é possível começar a investir com pouco dinheiro e, assim, dar os primeiros passos rumo à compra de seu imóvel!

Leia mais: Conheça 7 investimentos de baixo risco e saiba qual é o melhor para você

Quanto custa um imóvel?

Bem, já que falamos sobre poupar dinheiro para adquirir uma casa para chamar de sua, é preciso saber quanto custa um imóvel para calcular a quantia que deve ser economizada todos os meses.

Apesar de a economia ainda estar em recuperação, as perspectivas são boas para quem deseja comprar um imóvel a médio e longo prazo.

No primeiro semestre de 2023, por exemplo, o valor de um apartamento ou uma casa teve uma alta de 2,96%, de acordo com o Índice FipeZap de Venda Residencial. O que resultou em uma média de R$8.548 por metro quadrado.

Só que a tendência é que esse preço reduza. Segundo especialistas financeiros, o período entre o fim de 2024 e começo de 2025 representará melhores condições de compra, principalmente pela queda estimada dos juros.

O momento é ideal para se planejar financeiramente, juntar dinheiro, ampliar investimentos em renda fixa e procurar a localização perfeita do novo lar.

O consórcio imobiliário é ideal para quem deseja adquirir um a médio e longo prazo. Veja como ele funciona!

Como comprar o primeiro imóvel? 13 dicas!

Além da organização e do planejamento das finanças, é preciso incluir diversos aspectos importantes na hora de aprender o que fazer para comprar um imóvel. Afinal, se a ideia é ter uma casa própria, entende-se que pretende morar ali por muitos e muitos anos.

Logo, a pesquisa deve ser ampla e aprofundada para você realmente ter certeza de que é um bom local para viver e quem sabe até criar uma família.

A seguir, reunimos orientações importantes para quem se sente inseguro ou não sabe exatamente o que fazer para comprar um imóvel. Acompanhe!

Converse seriamente com a sua família

Depois de visualizar o seu planejamento financeiro, saber ao certo o quanto você recebe e o valor que poderá economizar, é hora de conversar com a sua família. A ideia é explicar a situação e contar com a ajuda deles na realização desse sonho. Afinal, a compra do imóvel beneficiará a todos que moram com você.

Inclua aí não apenas o seu cônjuge e filhos (se for o caso), como também os seus pais ou outras pessoas que eventualmente residam na sua casa.

Essa é uma maneira excelente de formar uma rede de apoio e contar com a importante contribuição de todos na hora de evitar o desperdício e reduzir as despesas no final do mês. Isso pode significar economia de energia ou telefone para minimizar o valor dessas contas, por exemplo.

O pacote de TV a cabo, ainda que não seja cortado, pode ser trocado por um mais barato. O número de idas ao cinema ou às baladas pode ser reduzido, os gastos pessoais e assim sucessivamente com uma série de outras despesas possíveis de serem eliminadas.

Leve em conta a renda familiar

A renda familiar é um quesito importante a ser considerado na hora de comprar um imóvel. Afinal, a soma dos seus ganhos e os do parceiro influencia no quanto será disponibilizado para a realização do sonho da casa própria.

Por exemplo, se você optar por um financiamento, a recomendação é que o valor da prestação não comprometa mais do que 30% da renda mensal dos envolvidos com o empréstimo. No entanto, considere uma quantia extra que deverá ser paga como entrada, geralmente à vista.

Agora, se fizer um consórcio, não há a necessidade de dar um valor de entrada, uma vez que é possível parcelar o valor de forma integral.

Lembre-se que uma parte da renda familiar deverá ser destinada para o pagamento da parcela até o fim do período estabelecido em contrato. A indicação dos 30% também vale para essa opção a fim de que você não comprometa suas finanças.

Acerte em cheio na localização

Para muitos especialistas, a localização é o item mais importante a ser considerado na hora de comprar um imóvel. E, sem sombra de dúvidas, eles têm muita razão ao afirmar isso. Pois mesmo um imóvel muito bom pode não ter muita função se ficar em um bairro com diversos problemas de infraestrutura.

Avalie, por exemplo, se as ruas são pavimentadas e contam com iluminação pública. Pontos de ônibus também são importantes, mesmo que você prefira se locomover com seu carro. Não se esqueça dos comércios, pois eles são fundamentais para ter uma boa qualidade de vida.

Entre os mais importantes estão supermercados, escolas, padarias, farmácias, postos de saúde, restaurantes, lanchonetes etc. Para quem não abre mão da boa forma, academias de ginástica, clubes, parques e ciclovias são imprescindíveis.

Considere o fator segurança

A segurança é um dos grandes problemas no Brasil, sobretudo nos maiores centros urbanos. Por isso, esse também é um fator fundamental para você avaliar cuidadosamente na hora de comprar o seu primeiro imóvel.

Veja se há policiamento ostensivo nas ruas e se existem delegacias ou postos policiais nas adjacências. Ficar de olho no noticiário e conversar com os moradores da região também contribui bastante para avaliar se o local é seguro ou não.

Outro fator que ajuda bastante é a presença de estabelecimentos 24 horas, que auxiliam no monitoramento do bairro e mantêm as vias movimentadas por mais tempo.

Pesquise com calma e não tenha pressa

Para encontrar um bom imóvel para morar é necessário pesquisar com muita calma antes de fechar qualquer tipo de negócio. Lembre-se de que esse será um investimento grande e envolverá uma boa quantia de dinheiro — muitas vezes as economias de uma vida toda.

Assim, mesmo diante de várias tarefas do dia a dia, organize-se e separe um tempo para procurar um imóvel. Faça bom uso da internet, mas priorize sites conhecidos e renomados no mercado, principalmente se você deseja encontrar melhores condições de pagamento.

Também é indicado fazer anotações com as informações básicas dos locais que decidiu visitar. Para isso, separe em um caderno ou no celular alguns dados, como o endereço, a quantidade de quartos, os preços e as condições de pagamento.

O processo pode levar algum tempo, mas é fundamental para evitar problemas futuros, principalmente depois de assinar o contrato.

Veja qual perfil de imóvel combina com você

Outra dica para compra de primeiro imóvel é: tenha suas necessidades bem-definidas e o quanto pode pagar por elas. Além de decidir o tamanho da propriedade, pense se você quer comprar um imóvel novo ou usado.

Os usados costumam ter preços mais acessíveis, mas, ao mesmo tempo, podem demandar custos extras com reformas. Uma boa dica é acompanhar os feirões das construtoras e os lançamentos para saber sobre novos empreendimentos e as condições para compra.

Não se esqueça de levar em conta a vizinhança, as condições do imóvel, os serviços oferecidos na região, a oferta de transporte público, bancos, hospitais, comércio etc. Lembre-se de que a compra de um apartamento ou uma casa é um investimento alto, e deve ser pensada a longo prazo.

Visite o local em diferentes horas do dia e até mesmo em dias alternados para entender como é a dinâmica de trânsito e movimento de pessoas.

É muito desagradável mudar e depois de algum tempo descobrir que aquele lugar não atende às suas necessidades e, assim, precisar se mudar novamente.

Procure a melhor forma de pagamento

Para adquirir seu primeiro imóvel, é importante saber quais são as formas de compra possíveis, de acordo com o que você conseguirá dispor do seu orçamento mensal.

Carta de crédito de consórcio e aplicações financeiras podem ser boas opções para fazer seu dinheiro render e possibilitar uma melhor compra.

Se quiser dizer “Comprei meu primeiro imóvel!” com prazer, avalie cuidadosamente os meios de pagar por ele. Afinal, a conquista da casa própria deve ser uma mudança positiva na sua vida e não mais um motivo para dor de cabeça, estresse e preocupações.

Considere atentamente os gastos extras

Muita gente cai no erro de considerar apenas o valor de venda na hora de comprar o primeiro imóvel, mas o fato é que você precisará arcar com outros custos.

Na transferência em si já há a incidência de alguns impostos e taxas, que nem sempre são baratos, especialmente em propriedades antigas. Os custos mais comuns estão relacionados aos seguintes itens abaixo.

ITBI

A sigla ITBI significa Imposto de Transmissão de Bens Imóveis. Essa cobrança é feita pela prefeitura, sendo que o valor varia conforme a cidade em que o imóvel está localizado.

Escritura

A escritura é o documento que expressa a vontade do comprador e do vendedor de negociarem um imóvel. No caso de compras feitas à vista, a elaboração da escritura deve ser feita imediatamente.

Já em imóveis comprados por meio de financiamento, o próprio contrato com o banco faz esse papel.

Dessa forma, a escritura cumpre dupla função de formalização de todas as obrigações do negócio para ambas as partes, além de efetivar a vontade de realização da compra e venda pelos envolvidos.

Registro

O registro consolida efetivamente a transferência do bem para o novo titular, que, a partir de então, passa a ser o proprietário e responsável por arcar com algumas despesas do imóvel, como o pagamento do IPTU e da taxa de condomínio.

Em outras palavras, o registro é o documento oficial que estabelece quem é o atual dono do imóvel.

Há também a taxa de condomínio, que costuma ser maior nos bairros mais nobres das grandes cidades, e os custos ordinários, como contas de luz, água, gás e telefone.

Tenha atenção quanto às reformas

Você também precisa ficar atento quanto às despesas eventuais com reformas ou reparos, principalmente se optar por um imóvel usado. Alterações na parte elétrica e hidráulica na cozinha ou no banheiro, por exemplo, podem gerar custos elevados.

A pintura e colocação de piso ou azulejos também geram grandes despesas, que podem pesar no orçamento. Uma boa dica para evitar se complicar com isso é ter planejamento.

Por isso, guarde uma parte do dinheiro destinado para a casa própria apenas para cobrir o pagamento de reformas ou reparos. Assim, ao criar essa espécie de folga financeira, você se prepara para qualquer tipo de imprevisto futuro. Outra boa ideia é investir em um consórcio para reforma.

Estabeleça o prazo para a realização da compra

A compra do primeiro imóvel é, sem dúvida, um grande passo na vida de qualquer pessoa. O alto valor envolvido nessa aquisição, além da grande expectativa depositada nesse momento, no entanto, são questões que exigem ainda mais cautela e paciência de quem está planejando fazer uma compra desse tipo.

Assim sendo, uma das medidas mais importantes para se garantir a tranquilidade nesse momento tão importante é definir prazos. Ou seja, é preciso manter os pés no chão e estabelecer qual é a melhor hora para que a aquisição seja realizada.

Esse prazo, na prática, dependerá de uma série de variáveis pessoais. Por isso, deve ser estabelecido com cautela, a fim de que se tenha tempo suficiente para planejar a compra, se preparar para a mudança e, ainda, para os eventuais gastos que poderão surgir.

Tenha atenção ao contrato de compra e venda

Outra dica sobre o que fazer para comprar um imóvel é ter total atenção ao contrato de compra e venda. Esse é o documento responsável por formalizar a transação, estabelecendo direitos e deveres entre as partes envolvidas.

O contrato de compra e venda define uma série de questões, como valor do bem, localização, prazos de pagamentos, além de questões mais técnicas, ligadas à transferência do imóvel e as soluções a serem aplicadas caso ocorra algum problema.

Nesse sentido, é muito importante que o comprador tenha plena ciência de tudo que consta no contrato, especialmente das questões que podem gerar custos e obrigações futuras.

Ao avaliar o contrato, é altamente recomendado que você busque apoio especializado de um advogado, por exemplo, para ter certeza de que não existem irregularidades e/ou abusos. Acredite, essa simples verificação pode evitar muita dor de cabeça.

Analise a documentação

Uma compra tranquila também depende de algumas questões burocráticas. Afinal, estamos falando da compra de um imóvel, então, é natural que existam procedimentos legais a serem cumpridos e uma vasta documentação a ser preenchida e reunida.

Sabendo disso, a dica que damos é ter toda atenção na hora de organizar e avaliar a documentação. Se possível, faça uma checklist com todos os documentos necessários, conferindo um por um.

Faça um consórcio para o primeiro imóvel

Uma modalidade de aquisição muito utilizada é o consórcio de imóveis, principalmente para quem quer economizar e não tem pressa em adquirir o imóvel

Nessa forma de compra, um grupo de pessoas com o interesse comum de adquirir um bem se reúne para poupar em conjunto. Cada participante realiza os pagamentos mensais de acordo com o plano escolhido.

É possível escolher qual o valor da carta de crédito necessária para adquirir o bem desejado, bem como o prazo de pagamento e o valor das parcelas. Assim, a compra é feita de forma planejada e dentro das suas possibilidades financeiras.

Como escolher o imóvel ideal?

Agora que você já sabe como comprar o primeiro imóvel, é hora de entender como encontrá-lo! Até porque, sabemos que esse processo pode ser demorado e tudo depende da “sorte” na pesquisa ou das exigências dos futuros donos.

Há quem não se importe com tantos detalhes e pense mais na facilidade da rotina, mas saiba que um apartamento ou uma casa com problemas estruturais pode rapidamente impactar o dia a dia.

Para evitar que haja qualquer problema futuro e que você usufrua da sua conquista por muitos anos, é preciso entender como escolher o imóvel ideal e o que deve ser analisado antes de fechar o contrato.

Veja dicas abaixo!

Defina se quer imóvel novo ou usado

O primeiro passo, até mesmo para guiar sua busca, é entender se quer comprar um imóvel novo ou usado. Essa decisão será um divisor de águas na sua pesquisa.

É claro que toda escolha tem prós e contras. Um imóvel novo, por exemplo, possui menos gastos com manutenção e reforma e geralmente tem área de lazer. Por outro lado, costumam ser menores e mais caros. E, se forem comprados na planta, é possível que haja atraso na entrega das chaves.

O imóvel usado oferece alguns benefícios, como preços mais baixos e espaços maiores. Só que pode exigir um investimento maior para reformá-lo. Além disso, apartamentos em prédios antigos não costumam ter vaga na garagem e nem área de lazer.

Inspecione minuciosamente o imóvel

Mesmo sendo novo, é fundamental realizar uma inspeção completa em cada espaço do imóvel. Se puder, chame um especialista para ajudar a avaliar itens na área como:

  • rachaduras, infiltrações e revestimentos danificados ou ausentes nas paredes internas e externas;
  • em caso de casas, verifique se o solo está em contato direto com as fundações; se há a presença de cupins ou outros insetos/animais, como morcegos;
  • a existência de drenagem para a água da chuva (no prédio ou na casa);
  • analisar as condições do telhado e possíveis entradas inadequadas de água, como telhas soltas;
  • mofo nas paredes internas;
  • se as portas e as janelas abrem e fecham sem problemas;
  • a vaga na garagem;
  • a incidência de sol;
  • encanamentos dos banheiros e da cozinha, testando ainda chuveiros, torneiras e vasos sanitários para verificar a pressão da água;
  • fiação elétrica, tomadas e interruptores e a presença de aterramento.

Estime a valorização do imóvel

Outra dica de como escolher o imóvel ideal é: entenda se ele realmente é um bom investimento financeiramente falando. Ou seja, a previsão de sua valorização nos próximos anos.

Isso influencia no preço de venda e de aluguel, caso seja sua intenção no futuro, por exemplo.

Só não dê um passo maior do que a perna e escolha um imóvel que será muito valorizado, mas não cabe no orçamento. Coloque tudo na balança e veja o melhor custo-benefício a médio e longo prazo, levando em conta a localização, a segurança e o comércio na região.

Leia também: Entenda 8 fatores que interferem na valorização de imóveis

Meça o imóvel antes

Não queremos dar mais trabalho durante o processo de compra de um apartamento ou uma casa, mas é essencial visitá-los com fita métrica na mão! Afinal, seus móveis precisam caber dentro do espaço, certo?

Logo, tire as dimensões e anote em um bloquinho ou no celular. Faça isso com cada imóvel que gostar.

Visite o imóvel várias vezes

Alugar um apartamento é bem diferente de comprar um. Por isso, invista tempo para visitá-lo em diferentes dias e horários e entenda como a região funciona durante as horas de pico e no fim de semana.

Dessa forma é mais fácil perceber o barulho no imóvel e até mesmo os horários da incidência do sol.

Tire fotos e faça vídeos do imóvel

Geralmente quem está em busca de um imóvel para comprar, visita diversas opções antes de bater o martelo. E é muito comum esquecer alguns detalhes ou até mesmo confundi-los. Para evitar que isso leve você a tomar uma decisão errada, use a tecnologia a seu favor!

Tire fotos e faça vídeos de cada alternativa para se lembrar de cada detalhe depois. Ao unir as imagens com as anotações, há todo um relatório sobre o que achou de cada imóvel visitado.

Considere a metragem

Além da quantidade de cômodos e sua disposição pelo espaço, foque na metragem do imóvel. Até porque, é possível fazer obras e mudar a planta. O que importa é o tamanho da casa para que você se sinta confortável em morar nela.

Outro ponto para se levar em consideração é se você costuma receber pouca ou muita visita. Quem escolhe morar em locais mais afastados costuma optar por ter um espaço para hóspedes, por exemplo.

Lembre de sempre registrar todas suas opiniões e os pontos fortes e fracos de cada espaço. Ao organizar as informações para estudar suas opções, você evita bastante erros na compra de um imóvel. Entenda a seguir quais eles!

Erros mais comuns na compra do primeiro imóvel

Embora a compra do primeiro imóvel seja um momento único na vida das pessoas, ainda é muito comum que erros sejam cometidos na hora de realizar esse sonho.

Portanto, é fundamental que você conheça quais são os erros mais comuns, até para que possa se precaver. Entre eles, podemos citar:

  • fazer a compra sem um planejamento;
  • adquirir um imóvel com valor que vai além do que o orçamento permite;
  • não ter o cuidado de analisar o contrato de forma minuciosa;
  • não avaliar as condições do imóvel, especialmente quando é usado;
  • não incluir no orçamento eventuais despesas extras que a compra pode gerar;
  • não buscar esclarecimento sobre as dúvidas que surgem;
  • não pesquisar a qualidade e idoneidade de empresas envolvidas na aquisição, como financeiras ou administradora do consórcio.

Na prática, pequenos erros podem adiar o sonho do primeiro imóvel. Por isso, é sempre importante agir com cautela, procurar orientação e tomar decisões de forma racional.

Qual a melhor forma de comprar um imóvel?

A melhor forma de comprar um imóvel é por meio do consórcio, uma modalidade de autofinanciamento. Diferentemente de outras formas de aquisição parcelada, nesse modelo não é necessário pagar um valor de entrada.

Além disso, não existe a cobrança de juros, e sim de taxas, como a de administração e fundo de reserva, que geralmente têm um valor bem mais acessível se comparada à outras formas de compra parcelada.

E o valor da casa ou do apartamento escolhido é entregue ao consorciado por meio da carta de crédito, em assembleias periódicas que contemplam um ou mais participantes com a quantia durante todo o prazo de vencimento do plano contratado.

Isto é: você pode ser contemplado a qualquer momento durante a vigência do contrato.

As contemplações acontecem por meio de sorteio ou lance. Os lances podem ser ofertados mensalmente para tentar acelerar o processo de contemplação.

Com a carta de crédito em mãos você fará uma compra à vista e, assim, poderá conseguir bons negócios.

Além do maior poder de barganha com o valor à vista, o consórcio de imóveis oferece outros benefícios, como:

  • possibilidade de comprar imóvel na planta, concluído, para construção ou reforma;
  • escolha da administradora de preferência;
  • segurança e economia;
  • utilização do FGTS para dar lance;
  • entre outros.

Além disso, essa é a escolha perfeita para você que não está com pressa para se mudar e deseja ter um tempo extra para pensar em outras escolhas, como a escola dos seus filhos, a mobília da nova casa ou até mesmo o trajeto para o trabalho.

Aí, quando você menos esperar, pode se tornar o proprietário por um valor justo e fácil de pagar!

Como funciona a carta de crédito para compra de imóvel?

A carta de crédito para compra de imóvel é entregue ao consorciado que é contemplado em assembleias. Calma, vamos explicar!

As assembleias são reuniões periódicas entre os participantes do grupo e a administradora que acontecem durante o prazo do contrato, com o objetivo de:

  • realizar sorteios de contemplação;
  • receber os lances ofertados para antecipar a contemplação;
  • compartilhamento de informações;
  • atualizações sobre as condições do contrato;
  • tirar dúvidas dos consorciados.

Caso você seja contemplado em uma dessas reuniões, a administradora realiza todo o processo para liberar o crédito, incluindo a verificação do pagamento de todas as parcelas, por exemplo. O valor da carta de crédito corresponde ao valor do consórcio contratado, ou seja, o preço do imóvel desejado.

Com ela em mãos, o consorciado realiza o pagamento à vista. E o melhor do consórcio imobiliário é que o participante pode adquirir vários tipos de imóveis, como casa, apartamento, terreno, sala comercial e até mesmo fazer a construção e reformas.

Aprenda mais com o vídeo em nosso canal do Youtube!

Como escolher a melhor administradora de consórcios?

Um ponto muito importante na hora de saber como comprar imóvel por meio de um consórcio é checar a idoneidade da administradora do consórcio.

Para isso, consulte no Banco Central a situação legal da empresa. Também é interessante verificar nos órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, ou nos sites como o Reclame Aqui para saber como ela se relaciona com seus clientes e de que forma resolve problemas. Além disso, avalie o histórico da empresa no mercado.

No mais, converse também com amigos e parentes que tenham feito o mesmo tipo de negócio para saber se tiveram algum problema. Não esqueça de ler com cuidado o contrato e pergunte sobre possíveis cancelamentos, inadimplências e quebras do documento para estar informado sobre como agir nessas situações.

Tenha em mente que saber como comprar o primeiro imóvel e efetivar a aquisição é um dos momentos mais importantes da vida de qualquer pessoa. A concretização desse sonho requer calma, planejamento e atenção. Porém agora você já sabe como agir, não é mesmo?

Aproveite e dê o primeiro passo para realizar o sonho da casa própria! Simule suas parcelas mensais e veja como funciona o consórcio de imóveis da Racon para investir no seu futuro.

Viu só quantas boas dicas para quem tem como meta a conquista do primeiro imóvel? Se você estiver planejando dar esse importante passo na sua vida, aproveite para baixar o nosso eBook e confira ainda mais informações sobre esse assunto!