O que é melhor na crise: comprar um imóvel ou ficar com a liquidez?

A atual crise econômica do Brasil não poupou quase ninguém. Praticamente todos os setores acabaram, de uma forma ou de outra, sofrendo com a recessão. E com o mercado imobiliário a coisa não foi diferente. Diversos fatores levaram a um cenário pouco favorável, traduzido principalmente pela alta taxa de desemprego, pelo encarecimento e a restrição do crédito habitacional, pelo crescente receio dos investidores e por políticas públicas malsucedidas.

Por essas e outras é que as pessoas vêm repensando suas antigas decisões, a fim de tentar encontrar formas cada vez mais seguras para aplicar seu capital. E aí a poupança acaba sendo a escolha da maioria, normalmente por pura inércia ou mesmo por falta de conhecimento. No entanto, outra alternativa tem atraído os olhos dos investidores mais atualizados: a aquisição de propriedades. Mas será mesmo que essa é a melhor opção?

Para responder a essa e a diversas outras questões, leia o post que preparamos sobre o assunto! Nos próximos tópicos você compreenderá o que é melhor na crise: comprar um imóvel ou ficar com a liquidez. Então confira!

A influência da liquidez

Com esse contexto de economia desequilibrada, as pessoas começam a ficar receosas tanto na hora de guardar como ao decidirem de que forma usar seu dinheiro. Mesmo quem já começava a se aventurar na bolsa de valores ou diversificava sua carteira nos próprios bancos agora pensa 2 vezes antes de fazer qualquer investimento. E em tempos de conjuntura econômica ruim, a tendência é voltarmos nossas atenções para uma alternativa segura: o mercado imobiliário.

No entanto, é preciso levar em conta a questão da liquidez, facilidade com que um ativo pode ser convertido em dinheiro. Em outras palavras, a liquidez é a capacidade de ter capital em mãos de forma ágil, na hora em que você bem desejar. Nesse sentido, temos a poupança como uma aplicação de alta liquidez, por exemplo. Porém, liquidez e rentabilidade não costumam andar muito juntas. E de que adianta conseguir converter seus ativos em moeda rapidamente se, com o passar do tempo, eles não rendem e você acaba perdendo poder aquisitivo? Por isso, se você dispõe de uma quantia para aplicar, deixe a liquidez temporariamente em segundo plano e priorize a rentabilidade do investimento.

Uma dúvida cruel

Na situação atual, até os investidores mais experientes acabam tendo muitas dúvidas sobre o que é melhor: investir em um imóvel ou guardar o dinheiro em aplicações de maior liquidez para um momento mais favorável? E a resposta para essa pergunta precisa, logicamente, levar em conta o momento da vida do investidor e a rentabilidade das alternativas nos últimos tempos.

Para quem está destinando seu dinheiro no aluguel e tem um bom montante disponível, a compra de uma propriedade para moradia é mais urgente que para quem apenas quer mudar de ares, por exemplo.

Mas existem outros fatores essenciais. Ao contrário do que o senso comum pode pressupor, a verdade é que a crise é um momento que permite excelentes oportunidades para quem for inteligente e sagaz. Há diversos empreendimentos disponíveis no mercado e as incorporadoras estão dispostas para negociar suas unidades. Além disso, como há menos demanda por parte do público, os preços tendem a ser mais acessíveis. Assim, quem quer negociar acaba tendo um maior poder de barganha.

Por fim, é preciso levar em conta as perspectivas futuras. Como não há crise que dure para sempre, a tendência é que casas, apartamentos e terrenos só se valorizem cada vez mais, especialmente em médio e longo prazos. Por isso, mesmo para quem não possui todo o valor em conta para comprar pode considerar a opção. Lembre-se de que essa é uma aplicação com retorno garantido, que pode trazer mais segurança para você e sua família por diversas gerações!

O consórcio como alternativa

É natural que você ainda esteja com receio de aplicar uma quantia elevada para adquirir um imóvel. Assim, se mesmo sabendo que o retorno é seguro você não quiser arriscar, o consórcio pode ser a escolha perfeita para seu perfil. Esse é um investimento de média a longo prazo, que não compromete todo o orçamento de uma só vez e, como se não bastasse, possui diversas vantagens.

Entrada

A primeira delas é que você não precisa arcar com um valor de entrada. Ao contrário do financiamento imobiliário comum, que exige o pagamento de uma parte considerável da propriedade à vista, no consórcio não é preciso ter nenhum dinheiro de início. E essa é uma das grandes regalias para quem tem dificuldade em poupar, por exemplo.

Juros

O consórcio possui uma grande vantagem frente ao financiamento, afinal no consórcio não há cobrança de juros. Ainda que existam taxas de administração, seus valores são bem mais baratos que os percentuais normalmente incidentes sobre o crédito imobiliário. De uma coisa você pode ter certeza: no final, essa opção certamente custará menos que um imóvel financiado.

Antecipação

Por fim, você ainda tem a chance de dar um lance, caso consiga juntar uma quantia considerável ou queira usar seu FGTS com esse fim. Esse valor a mais é um possível caminho para que você conquiste sua carta de crédito sem depender exclusivamente dos sorteios. E se seu lance não sair vitorioso, não há com que se preocupar, porque você pode tentar novamente na próxima assembleia.

Leia também o post Devo comprar um imóvel durante a crise? e veja a nossa resposta.