Mesmo vivendo anos de turbulência econômica, as pessoas ainda sonham com o imóvel próprio. Segundo uma pesquisa da MindMiners, a aquisição de um imóvel é uma prioridade para 52% dos brasileiros.

Infelizmente, o caminho para a realização desse objetivo nem sempre é fácil, principalmente quando falamos sobre os preços praticados nos grandes centros. Porém, com organização e foco é possível alcançar esse sonho mais cedo do que se imagina.

Pensando nisso, neste post, listamos 13 passos mostrando como juntar dinheiro para comprar um apartamento ou uma casa. Confira!

1. Conheça as suas finanças

O primeiro passo para juntar dinheiro e alcançar o sonho de um imóvel próprio é conhecer as suas finanças. Portanto, separe um tempo para avaliar quais são os seus gastos mensais. Organize-os entre fixos, como aluguel, variáveis, considerando o quanto você gasta mensalmente no supermercado, além dos essenciais e aqueles que poderiam ser evitados ou reduzidos.

Seja o mais detalhista possível e não se esqueça de relacionar o café que você toma todos os dias após o almoço, o chocolate no meio da tarde e outras coisas que parecem ser pequenas, mas que somadas podem ser decisivas no sucesso ou fracasso de um planejamento financeiro.

2. Trace suas prioridades

Agora que você já sabe a situação das suas finanças, chegou a hora de traçar suas prioridades. Faça uma lista de todos os seus planos, além da compra de um apartamento ou casa. Elenque coisas como fazer uma viagem, cursar uma pós-graduação ou aprender uma nova língua, e reflita sobre o prazo para cada uma dessas realizações, o grau de importância para você, o que pode ser feito depois e o que é essencial para o seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Esse é um momento importante, pois vai trazer clareza aos seus planos e ajudar você a traçar metas mais ajustadas com sua realidade e necessidades.

3. Avalie a necessidade da família

Se você quer saber como juntar dinheiro para comprar um apartamento, não se esqueça de pesar na balança as diferenças entre os dois imóveis. Isso porque, além da privacidade, uma grande distinção entre morar em uma casa e em um apartamento é o preço. Então, avalie quanto você pode pagar e a necessidade da família com a mudança,

Na maioria dos casos, uma casa tem um quintal, o que é ótimo para famílias com cachorros e crianças, além de vários quartos e espaços de lazer para fazer festas, receber amigos e familiares. Um imóvel com todos esses benefícios tende a ter um preço acima da média. Por isso, avalie bem o estilo de vida que você deseja alcançar com o novo empreendimento.

Um apartamento também pode, é claro, ter vários quartos e ser super espaçoso, mas a regra é encontrar apartamentos menores que casas. Essa diferença acaba pesando no preço de cada um dos imóveis. Tomar essa decisão quanto antes só traz benefícios para sua jornada na poupança.

A sua busca pelo imóvel ideal ficará muito mais filtrada depois de decidir entre casas ou apartamentos. Como consequência disso, você poderá definir uma meta financeira para poupar com muito maior facilidade. Então, não deixe de considerar a necessidade da família antes de começar a juntar dinheiro para comprar um imóvel.

4. Defina quanto quer juntar e em quanto tempo

Para o sucesso do planejamento é importante que você saiba onde quer chegar. Para isso, antes de mais nada, defina quanto você quer acumular e em quanto tempo. Depois de definir esse número, veja quanto por mês será necessário economizar para atingir o seu objetivo.

Não se esqueça de traçar uma meta dentro da sua realidade. Se, ao verificar suas finanças, você percebeu que pode economizar R$500,00 por mês, não adianta fazer um planejamento para poupar R$800,00. Trace planejamentos reais, mesmo que isso signifique demorar um pouco mais para comprar o seu imóvel próprio.

5. Controle seus gastos

Juntar dinheiro para comprar um apartamento ou casa exige organização. Logo, será necessário controlar os seus gastos de perto.

Atualmente, além das planilhas e do bom e velho caderno, há diversos aplicativos de finanças que auxiliam na tarefa de catalogar tudo o que você gasta. Dessa maneira, é possível visualizar exatamente para onde o seu dinheiro vai, evitando excessos e desperdícios.

6. Separe as despesas fixas das extras

Se você registrar os seus gastos, ficará mais fácil entender quais são as despesas que é preciso fazer todo mês e quais são as despesas opcionais no orçamento. Pensando nos gastos domésticos mais tradicionais, as contas mais importantes, que não podem ser esquecidas de maneira alguma, são:

  • alimentação;
  • aluguel;
  • despesas com educação;
  • saúde;
  • conta de energia;
  • conta de água;
  • internet.

Depois de registrar todos os gastos que são necessários para a manutenção da qualidade de vida de todos na casa, entenda como andam os custos extras — ou seja, o que não é estritamente necessário entrar no orçamento doméstico.

Isso envolve, por exemplo, TV por assinatura, serviços de streaming pagos, compras no shopping, presentes e todos os gastos que podem eventualmente aparecer. A ideia é ter um panorama real da sua vida financeira e, assim, identificar o que pode ser eliminado ou substituído dentro do orçamento.

7. Faça trocas inteligentes

Quando pensamos em economia, logo vem a nossa mente a ideia de que não podemos mais gastar dinheiro e que precisaremos nos abster daquilo que gostamos. Mas a verdade é que o planejamento financeiro não precisa ser radical.

Você vai aprender aos poucos a fazer escolhas inteligentes e perceber que não é necessário abrir mão das coisas que você gosta se souber administrar para onde o seu dinheiro vai. Logo, analise o plano de celular e internet que você assina, o consumo do seu carro, as compras que você faz no mercado etc. Pequenos gastos que realizamos no dia a dia sem pensar podem ser exatamente o que nos impedem de poupar mais dinheiro no fim do mês.

8. Evite as compras por impulso

Comece a avaliar melhor as suas compras e evite fazê-las por impulso. Sabe aquela visita despretensiosa ao shopping? Mude o roteiro. Você não precisa parar de comprar, mas também não deve adquirir coisas desnecessárias apenas por consumismo.

Mantenha-se focado no seu objetivo principal e saiba que a recompensa por ter deixado de comprar aquela blusa ou tênis da moda vai ser muito maior no final.

9. Pesquise para comparar preços

Um detalhe muito importante para não comprar por impulso é pesquisar o preço do mesmo produto em diferentes lojas. É a preguiça que muitas vezes acaba colocando as pessoas em dívidas ou fazendo-as gastar mais do que precisam. Isso vale tanto para a sua pesquisa por imóvel quanto para as compras de rotina.

Uma cadeira de escritório pode custar R$ 500,00 em uma loja, enquanto outra vende a mesma cadeira por R$ 300,00 ou até menos.

No carrinho de compras de uma loja virtual, não feche a compra antes de pesquisar os produtos no Google e comparar o preço em diferentes lojas. Na ida ao supermercado, fique de olho nos produtos que estão sempre mais baratos ou nas promoções do dia. Existem sites gratuitos que comparam promoções, faça uso desses serviços.

10. Tenha disposição para mudar no meio do caminho

É importante entender que obstáculos e surpresas positivas podem acontecer no meio da jornada e mudar o caminho do seu planejamento inicial. Preparar-se para esse tipo de coisa vai permitir que você lide melhor com tudo que pode acontecer até que, finalmente, consiga comprar sua casa ou apartamento.

É claro que a disposição para se adaptar às surpresas exige uma dose de planejamento e preparação. Uma reserva financeira, por exemplo, pode cobrir gastos que inicialmente não foram previstos. Mas, acima de qualquer coisa, é importante se sentir capaz de mudar os planos para dar continuidade ao sonho de comprar o imóvel.

11. Faça um consórcio de imóveis

Adquirir um imóvel próprio exige tranquilidade e planejamento financeiro. Uma ótima alternativa para isso é entrar em um consórcio de imóveis. O primeiro passo é escolher uma administradora confiável e verificar os planos disponíveis.

Escolha a parcela que melhor se encaixa ao seu orçamento e se puder, ofereça um lance para tentar adiantar a sua contemplação. O consórcio é uma maneira acessível para a aquisição de um apartamento ou casa, uma vez que não há incidência de juros, apenas a cobrança de uma taxa de administração — uma alternativa interessante e planejada.

12. Faça o seu dinheiro render

Comprar um apartamento ou uma casa exige gastos maiores que apenas o preço do imóvel. Também é preciso se preocupar com documentação, mudança, decoração, possíveis reformas, mobílias, entre outras coisas. Por isso, é preciso ter um dinheiro guardado para arcar com todas as despesas.

Assim, além de buscar maneiras para economizar, pesquise sobre formas de fazer o seu dinheiro render. Se você não entende muito sobre investimentos, procure alguma assessoria e evite aplicações de médio e alto risco.

13. Não deixe para depois o que você pode fazer agora

Por fim, a nossa última dica é: não deixe para depois o que você pode começar agora. Comprar um apartamento ou uma casa é um dos maiores sonhos dos brasileiros. Pense em quantas pessoas trabalham durante a vida inteira e não conseguem sair do aluguel ou construir um patrimônio sólido para deixar aos filhos.

Alcançar essa conquista tem mais a ver com planejamento que com a quantidade de dinheiro que você ganha. Se o seu salário for alto, mas os seus gastos também, você dificilmente terá uma quantia suficiente para poupar e investir. Logo, preocupe-se com a sua organização financeira desde o início. Poupe ao menos R$50,00 por mês, mas crie o hábito de gastar apenas até o limite do que você ganha.

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