Estabilidade financeira, segurança econômica, comprar um imóvel, viajar e estudar. Se você está em busca de conquistar alguns desses objetivos, é importante conhecer o potencial de investimentos para jovens.

Se há algumas décadas essas eram preocupações que surgiam apenas a partir de uma certa idade, depois de deslanchar na carreira, hoje em dia a necessidade de administrar o próprio dinheiro para garantir independência financeira começa cada vez mais cedo.

Pensando nisso, criamos este conteúdo para explicar como esse tipo de investimento funciona e qual é a sua importância. Continue lendo para saber mais!

Investimentos para jovens: um bom negócio?

Essa mudança no perfil e faixa etária dos investidores é, na verdade, uma grande vantagem para quem busca tranquilidade financeira: as aplicações de longo prazo, além de mais seguras, costumam oferecer rendimentos maiores, aumentando os lucros de quem investe na hora certa.

Por isso, os investimentos para jovens estão em constante ascensão, sendo cada vez mais procurados por estudantes, recém-formados e profissionais adentrando no mercado de trabalho.

Quem foi promovido ou mudou de emprego e agora dispõe de uma renda maior também pode ingressar nesse tipo de investimento. O objetivo é aproveitar que o rendimento das aplicações aumente progressivamente; assim, o tempo trabalha a seu favor.

E se engana quem pensa que é necessário contar com um montante inicial alto para começar a investir. Muitas opções não exigem grandes somas e podem contribuir com a meta de valorizar o capital com o passar do tempo, com risco moderado ou baixo.

O que saber antes de começar a investir?

Dar os primeiros passos no mundo das finanças pode parecer desafiador. Mas se você realmente tem interesse, é importante persistir. Você já está no caminho certo, pois está buscando conhecimento e informações sobre o assunto.

Por isso, se planeja reservar uma parte dos seus rendimentos para investir, é importante ter atenção a alguns cuidados importantes antes de começar.

Todo investimento tem custos

Taxas de administração, de performance, de custódia, de liquidação, impostos e taxa sobre movimentação são encargos que podem recair sobre as aplicações. Devem ser contabilizados antes de escolher por determinada instituição ou investimento.

Os impostos podem reduzir a rentabilidade

Com poucas exceções (como a poupança), os investimentos são taxados em diferentes tipos de tributos, desde o conhecido Imposto de Renda até o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Esses valores devem ser analisados para evitar surpresas desagradáveis na hora de liquidar as aplicações.

Conhecer o mercado é fundamental

Não importa se você é iniciante ou experiente no mercado financeiro, sempre há o que aprender. Acompanhar o cenário econômico e o desempenho dos principais investimentos pode fazer a diferença em sua performance.

A maior vantagem em começar cedo no mundo dos investimentos é a possibilidade de se recuperar rapidamente de eventuais prejuízos ou aplicações mal sucedidas. Isso dá mais liberdade para investir, mas como em qualquer idade, é recomendado diversificar os tipos de investimento, em busca de uma boa rentabilidade aliada a um risco que seja o mais baixo possível.

Dessa forma, uma boa estratégia seria mesclar as aplicações, destinando a maior parte do dinheiro a opções mais conservadoras e com prazo mais curto de retorno, para garantir as despesas de médio prazo (como os estudos, a compra de um carro ou imóvel ou o casamento). Uma porcentagem menor pode ser reservada para aplicações mais arriscadas e de longo prazo, com retornos mais altos, destinadas à aposentadoria, por exemplo.

Quais são os melhores investimentos para jovens disponíveis no mercado?

Nessa fase de busca por conhecimento, é importante conhecer quais são as opções de investimento mais adequadas ao seu perfil e suas características. Veja alguns exemplos.

Certificado de Depósito Bancário (CDB)

O CDB nada mais é que um título emitido pelos bancos que tem por objetivo levantar capital para financiar atividades de crédito — ou seja, o investidor recebe rentabilidade diária por um tipo de empréstimo à instituição financeira. Existem três tipos de certificados:

  • no CDB pré-fixado, os juros são negociados no momento do investimento;
  • no CDB pós-fixado, os juros são baseados em taxas de referência, normalmente a taxa Selic;
  • na terceira modalidade, os juros acompanham a inflação.

Considerado como um investimento de baixo risco, ele ainda oferece a vantagem de ter incidência regressiva do imposto de renda: quanto maior o tempo de aplicação, menor a alíquota cobrada no resgate. O valor mínimo para investir no CDB gira em torno de 100 Reais, o que faz com que seja bastante acessível.

Fundos de Investimento

Os fundos de investimento se destacam entre os investimentos para jovens. Essa aplicação oferece boa rentabilidade a longo prazo, e por isso pode ser uma escolha para a realização de um sonho de consumo.

Além disso, há maior confiabilidade nos fundos de investimento, uma vez que as melhores aplicações são escolhidas a dedo pelo banco ou instituição financeira contratada, tirando do investidor a responsabilidade de investigar as diversas opções disponíveis no mercado na hora de decidir para onde vai seu dinheiro.

Poupança

Ainda que vários especialistas não a considerem como um investimento, a poupança continua sendo uma das aplicações mais utilizadas pelos brasileiros para guardar dinheiro, tanto em curto quanto em médio e longo prazo.

Apesar da baixa rentabilidade (abaixo de praticamente todos os outros tipos de investimento), a poupança oferece isenção da incidência de taxas, inclusive o imposto de renda, e alta liquidez — o dinheiro pode ser resgatado a qualquer momento.

Previdência Privada

Os títulos de previdência privada são considerados investimentos de longo prazo e demandam contribuições mensais do investidor, a fim de acumular uma reserva que pode ser utilizada para a aposentadoria, por exemplo.

O regime de tributação também depende do prazo escolhido para o resgate da aplicação, que pode ser recebido de uma só vez ou na forma de depósitos mensais.

Letras de Crédito

Do tipo imobiliário ou agronegócio, esses títulos têm por objetivo financiar empréstimos nos respectivos setores; oferecem baixo risco e boa rentabilidade.

Por isso, são considerados bons investimentos para jovens. Além disso, são isentos de tributação de imposto de renda para pessoas físicas.

Tesouro Direto

Esse investimento se baseia em títulos públicos oferecidos pelo Governo Federal com rendimentos pré ou pós fixados, variando de acordo com o prazo para seu resgate. Esses títulos financiam diversas ações federais nas áreas de educação, saúde, entre outras.

Por serem títulos públicos, são considerados investimentos seguros e de risco baixo. Com valores a partir de 30 Reais já é possível investir no Tesouro Direto, mas essa opção tem a desvantagem de só oferecer rentabilidade no prazo estipulado para o resgate.

Consórcios

Simples, seguro e acessível, o consórcio é um dos melhores investimentos para jovens, já que oferece inúmeras vantagens. Com versatilidade no uso do crédito, parcelas fixas e sem entrada é possível adquirir bens como carros ou imóveis de forma programada.

No consórcio você tem a certeza de que será contemplado com o valor estipulado em contrato. Isso significa que você não corre o risco de perder o valor investido, desde que mantenha seus pagamentos em dia.  Além disso, não é necessário contar apenas com a sorte para ser contemplado — é possível dar um lance e receber a carta de crédito mais rapidamente, caso o lance seja vencedor.

Consórcios: por que valem a pena?

Nós passamos boa parte deste conteúdo descrevendo a importância dos investimentos para a construção de uma situação financeira estável. Contudo, existem opções que possibilitam a conquista de bens em um prazo muito mais curto e com risco muito baixo.

Estamos falando dos consórcios, que podem transformar os seus planos em realidade. Conheça algumas das vantagens de contar essa modalidade de investimento.

Flexibilidade

Muitas vezes, as aplicações mais rentáveis têm um valor mínimo que nem sempre cabe no bolso do investidor. Contudo, os consórcios oferecem maior flexibilidade, pois é possível escolher a parcela adequada à sua realidade.

Além disso você sabe exatamente quanto vai receber no momento da contemplação.

Risco mínimo

Certamente, você já ouviu falar da oscilação da bolsa de valores ou da desvalorização de títulos públicos atrelados à inflação. Esses são cenários preocupantes e que podem afetar negativamente a saúde financeira do investidor.

Quem ingressa nesse mercado conhece bem quais são os riscos e entende que as perdas fazem parte desse cenário. Porém, quem contrata um consórcio não tem que lidar com esse cenário, basta lembrar que você não corre o risco de perder o valor investido, desde que mantenha seus pagamentos em dia.

Simplicidade de contratação

Quem contrata uma modalidade de consórcio, seja para imóveis, veículos ou outros bens e serviços, passa a fazer parte de um grupo de pessoas com o intuito de poupar em conjunto.

Por isso, vale apena avaliar como funciona o consórcio. Busque informações sobre o processo de adesão, as regras do contrato e as penalidades em caso de descumprimento.

Não faltam no mercado opções vantajosas de investimentos para jovens, com rentabilidade e capital inicial variáveis. Por isso, mesmo sem muitos recursos para investir, é importante começar cedo para utilizar o fator tempo como aliado.

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