12 tipos de apartamentos disponíveis no mercado brasileiro
Os apartamentos são um tipo de imóvel de alta demanda no Brasil. Algumas pessoas os consideram mais seguros que os imóveis térreos. Eles compõem unidades de um edifício que pode pertencer a um condomínio fechado ou aberto.
Há diferentes tipos de apartamentos, que permitem ao consumidor ter diversas opções, o que representa uma vantagem. Eles se diferenciam em suas estruturas e serviços oferecidos pelo condomínio para atender às necessidades dos usuários.
Neste artigo, vamos comentar sobre essas diferenças e apresentar 12 tipos de apartamentos para morar, disponíveis no mercado brasileiro. Além disso, você saber o que deve ser considerado na escolha desse tipo de imóvel. Boa leitura!
Estrutura e serviços: o que diferencia os apartamentos
Conforme já comentamos, os apartamentos se diferenciam de acordo com sua estrutura e os serviços oferecidos no condomínio. Os projetos imobiliários conseguem assim definir diferentes nomes de apartamentos, os quais se ajustam aos mais diversos perfis de usuários. Há, assim, unidades de estilos e dimensões variados.
É possível encontrar apartamentos para pessoas que desejam morar sozinhas ou que têm família, para os que têm famílias pequenas ou grandes, com ou sem pets, assim como para pessoas com alto poder aquisitivo ou baixo poder de compra.
Os apartamentos são, em resumo, imóveis verticais reunidos em uma única construção (edifício), formando um condomínio. O agrupamento de unidades habitacionais sempre foi uma solução para abrigar o contingente crescente da população urbana. No caso dos apartamentos, é uma solução que economiza muita superfície, aproveitando o espaço aéreo em vez do solo.
Evolução dos condomínios
Na Roma antiga, já existiam construções assim, chamadas “ínsulas”, as quais reuniam muitas famílias em unidades situadas em um mesmo edifício. A partir delas, se desenvolveram os nossos modernos apartamentos.
No Brasil, eles apareceram nos primeiros anos do século XX, quando muitas cidades passaram por remodelação artística encabeçada por grandes arquitetos e construtores. No começo, apenas pessoas mais privilegiadas financeiramente tinham acesso aos apartamentos. Porém, com o tempo e, principalmente, a partir da década de 90, houve uma tendência em tornar esse modelo de moradia acessível a diferentes classes sociais.
Os condomínios modernos podem ser abertos ou fechados. Os últimos oferecem mais segurança, conferindo um ambiente mais privativo para as famílias, com área de lazer comum. Dependendo do condomínio, há possibilidade de usufruir os serviços oferecidos, como os de baby siter, restaurante, petshop, consertos de produtos e outros, sem precisar sair para a rua.
12 tipos de apartamentos
Vamos agora elencar alguns dos principais tipos de apartamentos para você conhecer melhor o cenário imobiliário brasileiro.
1. Kitnet
Pertence ao grupo de apartamentos de pequenas dimensões. A kitnet (ou quitinete, na versão brasileira) apresenta divisórias apenas entre os cômodos mais importantes. Algumas vezes, o marco divisor é somente o banheiro. Em geral, existem dois ou três cômodos:
- banheiro e sala-quarto, ligada à cozinha;
- banheiro, cozinha e sala-quarto.
Na maioria das vezes, é possível comprar ou alugar uma quitinete por um valor mais acessível. Dessa forma, torna-se uma opção viável para quem não ganha muito. A área não vai além de 40 metros quadrados, em regra. A quitinete é o menor entre os tipos de apartamentos pequenos.
2. Loft
O apartamento tipo Loft teve sua origem em 1960 na cidade de Nova York. Nesse ano, muitas indústrias se transformaram, após fechadas, em ambientes residenciais.
Muitos arquitetos e projetistas aproveitaram as construções industriais sem uso, para dar uma nova cara a elas, transformando-as em residências. A inovação agradou e se sustentou durante os anos seguintes.
As características mais importantes do apartamento loft são:
- muito espaço;
- não há divisórias;
- janelas grandes;
- pé direito mais alto;
- área que ultrapassa os 50 metros quadrados.
Oferece uma grande área de circulação, passando a sensação de amplitude. São projetos de elevada estética que, geralmente, apresentam mezanino.
É recomendado para pessoas que moram sozinhas, famílias pequenas, empresários, estudantes, assim como pessoas que levam uma vida de estilo mais prático e simples.
3. Flat
O Flat é um apartamento parecido a um quarto de hotel. Geralmente, além da taxa de condomínio, a pessoa paga por serviços, como limpeza, lavanderia e refeições.
No geral, é um cômodo compacto, sem divisões. É uma opção para as pessoas muito ocupadas, ou seja, que exercem atividades fora de casa e, por isso, não têm muito tempo para preparar comida e limpar o imóvel.
4. Studio
O Studio também está entre os tipos de apartamentos pequenos. Tirando o banheiro, os outros cômodos são integrados. Não há paredes dividindo os ambientes. A metragem média é de 30 metros quadrados.
Costuma ficar em grandes centros, nas proximidades das vias de acesso mais importantes, ciclovias e estações de metrô, facilitando o deslocamento dos moradores.
Por ser pequeno, o Studio é uma boa opção para pessoas que vivem sozinhas, estudantes universitários e para quem fica a maior parte do dia fora de casa. Em geral, ele é menor que o Loft, mas sempre aconchegante e sofisticado.
5. Garden
O apartamento Garden (ou Giardino) se situa, geralmente, na parte térrea. A principal característica é justamente a existência de uma área externa. “Garden” é uma palavra inglesa que significa “jardim”.
Assim, embora se encontre em um prédio, esse tipo de apartamento mantém as vantagens de quem mora em uma casa. O morador pode ter um espaço aberto com área de lazer, jardim, grama, horta, deck, piscina, playground. As características mudam conforme o empreendimento.
A acessibilidade é outro diferencial do Garden em relação a outros tipos de apartamentos. Basta atravessar a entrada do condomínio, e as pessoas já alcançam o apê, sem a necessidade de subir escadas ou usar elevadores.
Por causa de suas dimensões e espaço livre, é um tipo de imóvel apropriado para famílias com crianças e animais domésticos, inclusive os chamados pets silvestres, como coelhos ou jabutis. Também é muito indicado para pessoas que gostam de cultivar plantas e manter um contato mais próximo com a natureza. O preço mais acessível é um ponto a favor do comprador ou locatário.
Porém, a depender do condomínio, a vista dos moradores pode ser somente um muro, não uma paisagem mais interessante, como a praia ou a visualização da cidade. Caso as janelas fiquem muito perto da parede, haverá também dificuldades de ventilação.
6. Cobertura
A cobertura é um apartamento situado no último andar. Geralmente, seu tamanho ultrapassa o dos outros tipos de imóvel em edifício.
A estrutura da cobertura varia de acordo com o prédio. Assim, ela pode acompanhar o modelo do apartamento padrão ou se assemelhar a um duplex, triplex e assim por diante. As coberturas são indicadas para famílias maiores ou que desejam um ambiente mais espaçoso, com mais privacidade. Além disso, permitem uma vista mais abrangente e bonita.
Como suas dimensões são maiores, o metro quadrado da cobertura costuma ser mais caro. É um tipo de apartamento que passa por alta valorização no mercado de imóveis. Algumas coberturas oferecem espaço de lazer que envolve piscina, churrasqueira e até mesmo quintal.
7. Duplex
Vamos falar agora sobre o que é apartamento duplex. O nome já nos dá uma pista de qual é a característica mais importante desse tipo de apartamento: duplex, duplo, dois andares.
Trata-se, portanto, de um apartamento com dois andares. O acesso entre eles se dá por meio de elevador interno ou escada. Podemos dizer que é uma cobertura de dois andares, já que costuma ficar nos últimos andares de um prédio. Mas isso não é obrigatório, pois alguns duplex são localizados no primeiro andar.
Em relação à divisão dos cômodos, o duplex, geralmente, apresenta a seguinte configuração:
- sala de estar;
- sala de jantar;
- cozinha e área de serviço no andar inferior;
- banheiros e dormitórios, que ficam no andar superior, por serem ambientes privativos.
8. Apartamento tipo padrão
Esse é o apartamento mais comum, com divisões convencionais que separam os cômodos: sala de estar, quartos, banheiros, cozinha, e sala de jantar.
O público em geral prefere o apartamento padrão, que já é muito conhecido e mais familiar. Ele pode também contar com subdivisões, apresentando quantidade variada de quartos, suítes, banheiros, vagas de garagem. Assim, é possível comprar um apartamento conforme as necessidades da pessoa e de sua família.
Se tiver muitos filhos ou morar com mais pessoas (pais, avós, tios), é possível escolher uma unidade com mais quartos, por exemplo, possível encontrar modelos mais simples ou mais luxuosos.
9. Home club
O home club é um empreendimento sofisticado que oferece aos moradores diferentes opções de lazer e elevado nível de segurança. É como se o morador tivesse um lar (home) com as mesmas características de um clube (club).
Uma grande vantagem é que as pessoas não precisam sair do condomínio para usufruir de lazer de alta qualidade. Com isso, evitam riscos relacionados ao deslocamento e à violência urbana, bem como economizam gastos.
O home club oferece um controle de entrada e saída mais desenvolvido, garantindo mais proteção e privacidade aos moradores. O sistema interno de segurança também mantém controle sobre as ações e eventos no próprio home club.
Na verdade, é um tipo de condomínio. Os apartamentos tendem a ser mais luxuosos e mais caros. Apesar disso, é uma opção mais econômica para quem procura conforto e lazer de primeira qualidade com mais segurança. Afinal, os custos com o entretenimento disponível são divididos entre todos os moradores. Se cada família fosse arcar, individualmente, com as despesas em algum clube ou resort, por exemplo, os valores seriam muito mais elevados.
10. Triplex
Se o Duplex é um apartamento de dois andares, o Triplex é um apartamento de três andares. É um imóvel maior, que geralmente fica nos últimos andares. O terceiro nivel costuma ser usado como sacada e área de lazer, provida de piscina e churrasqueira.
Cobertura, Duplex e Triplex são imóveis classificados como apartamentos luxuosos, cujo preço é mais alto. Assim, se limitam a pessoas cujo poder aquisitivo é maior.
11. Penthouse
É um apartamento com amplo espaço na cobertura. A Penthouse difere da cobertura porque é construída na última laje, em cima do prédio. Assim, as unidades são bem mais caras, bem como as taxas de condomínio.
12. Townhouse
Nesse caso, estamos falando de casa geminada, com dois, três ou quatro andares. Cada andar corresponde a uma unidade de habitação. Desse modo, podem viver até quatro famílias nesse imóvel compartilhado, cada uma ocupando um andar.
Quanto à configuração, cada andar tem divisão semelhante à do apartamento. A principal diferença é que a Townhouse é uma casa, e não um prédio, com vários andares.
Como escolher o melhor tipo de apartamento?
Um critério fundamental é a necessidade da família ou da pessoa, caso vá morar sozinha. Esse critério se relaciona a outro: as dimensões do apê. Outro aspecto relevante é a condição financeira. É preciso calcular bem o custo de aquisição/locação do imóvel, bem como os de manutenção, que se mantêm durante a ocupação do imóvel e mesmo se estiver fechado. Em algumas situações, algum dos tipos de apartamentos pequenos pode ser uma boa opção.
O estilo de vida também é importante quando se trata de escolher um bom apartamento. Tem família? Vai morar sozinho? Tem filhos? Há pessoas com dificuldades de locomoção na família? Cria pets? Gosta de cultivar plantas? Passa mais tempo em casa ou na rua? Recebe muitas visitas? Prefere locar ou comprar imóveis?
Existe uma tendência em 2022 de construir apartamentos menores. É uma forma de aproveitar melhor os espaços e proporcionar boas opções para todas as faixas de renda. Muitas tendências favorecem essa ideia, como:
- a sustentabilidade já provou que é possível usufruir boa qualidade de vida com menos, ou seja, os excessos são desnecessários (a decoração dos apartamentos tende a ficar cada vez mais enxuta, com poucos acessórios e objetos, diminuindo a necessidade de amplos espaços;
- a intensa rotina de trabalho, a agitação da sociedade moderna, diminuiu a disponibilidade das pessoas para as atividades caseiras (desse modo, a manutenção, incluindo a limpeza, de imóveis menores se torna muito mais simples que a de apartamentos grandes);
- os eletrodomésticos tendem a ficar mais compactos com o desenvolvimento tecnológico.
Conforme mostramos ao longo deste artigo, há diversos tipos de apartamentos disponíveis no Brasil, com uma grande diversidade de opções e formas de aquisição no mercado imobiliário. Dessa forma, analise bem cada uma antes de comprar, considerando aspectos importantes, que envolvem preferências, necessidades e outros critérios relevantes. Considere também os fatores que influenciam no preço, como: tipo, tamanho e localização.
Gostou de conhecer os diferentes tipos de apartamento? Então, aproveite a visita em nosso blog e leia mais um artigo para ficar atualizado com as tendências de decoração para aplicar em sua nova moradia!