Você já ouviu falar em fundo comum de consórcio?
Quando temos pouca experiência no mercado financeiro, nós instintivamente direcionamos nosso dinheiro para as aplicações que consideramos seguras. Em parte, isso explica a insistência de muita gente pela caderneta de poupança. Nela, suas economias ficam paradas e rendem pouco. No entanto, seria muito mais inteligente usar a mesma quantia para adquirir um bem com alto potencial de valorização, como uma casa.
Em um consórcio, a aquisição é segura e econômica, o que amplia a margem de retorno sobre o investimento. Antes de participar, você só precisa conhecer alguns detalhes, como o funcionamento do fundo comum de consórcio — que se trata de um dos pilares do consórcio. Após se inteirar sobre o funcionamento dele, você entenderá por que, além de ser uma ótima maneira de investir, o consórcio também é totalmente seguro.
Quer saber como o fundo comum de consórcio protege seu investimento? Continue com a gente na sequência!
O que é o fundo comum de consórcio?
Ao contratar um consórcio, você passa a ter direito a receber uma carta de crédito com valor equivalente ao do bem que deseja adquirir. Mas para garantir que todos os consorciados recebam o valor em questão, é preciso se familiarizar com os termos do consórcio, como o fundo comum de consórcio.
Basicamente, trata-se da base de sustentação de todo consórcio de imóveis, veículos ou de qualquer outro bem que seja do interesse dos participantes. Conforme quitam suas obrigações mensais, todos os integrantes do grupo contribuem para a criação de um montante financeiro.
Com o acúmulo do fundo, todas as pessoas de um dado consórcio têm a certeza de que receberão suas cartas de crédito. Como as parcelas necessárias para o desenvolvimento do fundo comum são divididas entre os participantes, ela se transforma em uma parte do pagamento mensal.
Como funciona o fundo comum de consórcio?
Para compreender realmente como funciona um consórcio, você precisa saber que existem diferenças entre o fundo comum e o fundo reserva. O primeiro se refere à soma das parcelas destinadas à geração das cartas de crédito, que devem conceder o valor necessário para a compra do bem acordado em cada consórcio. Já o segundo é usado para suprir possíveis imprevistos que influenciem a saúde financeira do grupo, como a inadimplência de algum consorciado, por exemplo.
Na prática, o fundo comum é definido de acordo com o total do valor do bem que motivou a criação do grupo em questão. Para definir o montante a ser pago mensalmente, é realizado um cálculo, descrito mais abaixo. Evidentemente, a divisão das parcelas depende do plano contratado e do seu tempo de duração. Dito isso, é importante lembrar que o fundo comum funciona de acordo com as necessidades da pessoa que deseja participar do consórcio.
Com essa flexibilidade, você planeja a aquisição de um item essencial, como uma casa ou um carro, de um jeito mais simples, econômico e direto. Sabe por que o consórcio é vantajoso financeiramente? Pela ausência da incidência de juros. O que existe é a taxa de administração, que tem um valor bem acessível se comparada a outras formas de aquisição parcelada.
Assim, se você não sabe muito bem o que fazer com seu dinheiro, vale a pena destiná-lo a um bem extremamente valioso. Imagine a possibilidade de ter uma residência, moto ou automóvel daqui a alguns anos — tudo de uma maneira fácil, amigável. O consórcio ideal proporciona tudo isso! Afinal, o fundo comum foi criado com base em características voltadas à preservação do orçamento pessoal e familiar de quem deseja ter um bem de alto valor agregado.
Como calcular o valor do fundo comum?
Mas como seria o cálculo do fundo comum? Aqui, você deve conhecer todos os itens constituintes da parcela mensal do consórcio:
- taxa de administração;
- fundo comum;
- fundo de reserva
- seguro.
O primeiro passo para realizar o cálculo da sua parcela é saber o valor da carta de crédito que você busca no consórcio. O fundo comum é baseado no valor total da carta de crédito, ou seja, 100% do crédito, dividido pelo número de meses de duração do plano de consórcio. Se considerarmos, por exemplo, um plano com duração de 60 meses, o fundo comum terá 1,6667% (100 ÷ 60) do valor total ao mês.
A taxa de administração costuma ter um valor mais baixo que o fundo comum, por ser um percentual predefinido da carta de crédito, sendo diluída ao longo do prazo do plano. Assim, supondo uma taxa de 10%, dividida no prazo de 60 meses, o valor mensal será de 0,1667%.
O fundo reserva é cobrado de forma análoga à taxa de administração. Imagine o exemplo de 2% do total da carta de crédito contida em contrato. Aqui, a referida porcentagem é dividida por 60 meses. Isso corresponde a uma diluição de 0,0333% em cada parcela.
O seguro é determinado por cada contrato e conforme as condições e regras estipuladas no documento. De modo geral, a base de cálculo é o saldo devedor. Você precisa, então, observar atentamente os pontos dispostos no termo contratual antes de aderir ao consórcio.
Nesse caso, convém retomar o exemplo do condomínio. Mesmo que você nunca tenha morado em um deles, com certeza sabe que a inadimplência gera problemas para todos os moradores. Como é possível imaginar, os pagamentos irregulares do consórcio também causam certos transtornos.
Isso serve como lembrete de que todos os participantes dessa modalidade de investimento devem estar cientes quanto à importância de manter seus pagamentos em dia. Nesse ponto, você tem outro benefício, uma vez você pode optar por um plano de consórcio de acordo com as suas possibilidades financeiras.
De fato, o total do fundo comum de consórcio que você pagará todo mês depende principalmente do seu planejamento financeiro. Se houver algum dinheiro guardado, você pode utilizá-lo para acelerar sua contemplação no consórcio por meio da oferta de lance.
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